Nova temporada começa hoje!  

 

Começamos a segunda temporada com um episódio sobre podcast documental! Bia Guimarães e Sarah Azoubel, as criadoras do 37 Graus e do Cochicho.org, compartilham vivências e conhecimento sobre a produção e os bastidores do 37 Graus – um dos melhores podcasts narrativos com uma pegada de ciência que você ouvirá em língua portuguesa! 

 

 Links úteis:

 https://www.instagram.com/cochichoaudio/

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Produção e apresentação: Ananda Garcia

Edição de áudio e design gráfico: https://www.instagram.com/jenni_edita/

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TaANSCRIÇÃO DO EPISÓDIO BY GOOGLE PINPOINT 

IMPORTANTE: A transcrição é realizada de forma automática, portanto, pode haver erros. O podcast não se responsabiliza por eventuais erros de transcrição (de natureza ortográfica, sintática ou mesmo legal) executados pelo programa de inteligência artificial. 

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a era do áudio

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basicamente começa na ideia de pauta aí pesquisa para ver se aquilo realmente rende porque às vezes a gente intriga com uma coisa que depois vai ver e não então a gente já ouviu muito de pessoas assim. Ah Nunca escutei um podcast, mas acho que eu quero começar a fazer um e daí você fala bom eu nunca vai ouvir falar alguém. Ah não gosto de livros, mas gostaria de escrever um sabe começar por escuta e adquirir essas referências entender como as histórias dos outros podcast estão sendo contadas e tal. Nossa esse artigo de vocês um me salvou. Tô fazendo um podcast. Mandei meu grupo salvou a nossa vida esse tipo de feedback, me derrete assim.

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Eu sou a Ananda Garcia e nesse podcast vou conversar e aprender com os profissionais que fazem os sons e os conteúdos que a gente ama ouvir e se você também é dessa tribo cola aqui e Ative os seus ouvidos porque você está na era do áudio.

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Hoje eu converso com duas produtoras de áudio que contam lindamente histórias do mundo a nossa volta com um olhar científico e muito humano, até porque como elas dizem a ciência é feita por pessoas elas são Bia Guimarães, jornalista e mestre em divulgação Científica e cultural e Sara Azoubel que é jornalista de ciência e Doutor em biologia pela Universidade da Califórnia e juntas elas produzem e apresentam o podcast documental 37 graus São fundadoras do Lebre 37 e do site cochicho que reúne materiais de apoio para quem faz podcast narrativos. Olá meninas bem-vindas ao nosso estúdio virtual. Amanda obrigada por convidar gente. Ai tô super feliz queria falar com vocês. Há um tempão, desde que eu comecei a produção da era do áudio. Eu fiquei um quero muito falar com elas a primeira coisa que eu gostaria de saber de vocês É nesse

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Né em que chovem podcasts de mesa redonda inclusive em formato que tá ficando já saturado no Brasil? Por que que vocês decidiram seguir o caminho de fazer um podcast de formato documental? Como Quais foram as influências o que levou vocês? A seguirem essa esse caminho? Eu acho que aconteceu uma coisa Nanda eu fiz doutorado como você viu na Universidade da Califórnia que significa que entre 2011 e até o fim de 2016. Eu tava nos Estados Unidos e quando eu fazia a doutorado eu trabalhava num laboratório de biologia e eu tinha que fazer procedimentos assim super um pouco tediosas até mais super repetitivos e manuais e eu comecei a escutar muito podcast por influência dos meus colegas de laboratório e lá nos Estados Unidos o formato áudio documental, estava muito bem estabelecido. Então eu nunca tinha ouvido um podcast antes disso e o primeiro podcast que eu ouvi, provavelmente foi o desamarcão AI que é o pai do podcast onde o documental como a gente conhece hoje, né? Então eu comecei essas referências dessa marca lá enfim exibir a Radial Lab e vários outros.

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Inclusive estava lá quando aconteceu o grande Boom do podcast, né? Quando saiu o Siri eu e a mídia chegou uma dimensão que não tinha tomado ainda então eu presenciei muito e era muito parte da cultura assim a gente chegar na num dia num laboratório e perguntar Pô, você ouviu? O Episódio de ontem conversar sobre tal, então virou uma coisa que ficou muito parte da minha vida e extrapolou né? Até porque a gente brinca em qualquer lugar, né? Lavando louça no carro, então eu além de ter um treinamento em ciência nessa época, eu também tive muitas horas e horas e horas disputa de Podcast, principalmente dos narrativos. E aí quando eu acabei o doutorado e Voltei pro Brasil, eu entrei num curso de especialização em jornalismo científico aqui na Unicamp que foi onde eu encontrei a Bia, né? Eu estava na especialização e ela tava no mestrado e a gente começou eu gostava de áudio de Podcast e comecei a trabalhar não podcast que existia ali na Unicamp que chamou oxigênio e a Bia também estava nesse projeto que é um projeto que os alunos se envolvem e tal. Foi aí que eu falei bom, eu gosto tanto desse formato documental, né? Porque vamos tentar começar a experimentar e daí.

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A Bia disse que ela ela pode falar mais mas acho que ela tava escutando principalmente os podcasts conversacionais. E aí também começou a escutar os documentais e começou a se encantar por eles e a gente decidiu que a gente queria tentar fazer algo assim que era diferente da maior parte das coisas que estava acontecendo aqui no Brasil na época é eu acho que até assim a pergunta foi né? De como que a gente decidiu e por esse caminho desse formato e eu acho que na verdade foi o contrário assim, eu acho que a gente decidiu fazer podcast, porque se apaixonou pelo podcast na narrativo, não foi exatamente tipo. Ah, vamos fazer 37 graus. Qual o formato vai ser não mas assim a gente precisa fazer um podcast com esse formato. Então acho que foi isso que fiz Boa Gente assim a forma e além da formação de vocês. É no caso a Bia tua jornalista e Sara fez o mestrado, né? Em jornalismo científico. É preciso uma especialização especialização. Ok além dessa parte de Formação o que formou vocês para fazer um podcast com a complexidade que tem um podcast narrativo foi o exercício de escuta ou vocês fizeram algum tipo de

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Ou muita pesquisa da parte técnica porque a gente sabe né que envolve técnicas, né de imersão, né do ouvinte não é tão simples quanto marcar uma chamada no Zoom no Riverside que nem a gente tá aqui gravar, né? Você tiveram uma etapa antes de começar ou simplesmente começaram assim, vamos vamos embora, eu diria que o principal estudo foi a escuta e a engenharia reversa que a gente faz muito até hoje que é escutar analiticamente assim, né? Mas a gente também contou muito com recurso que já existem por exemplo do site Transsom NPR Training que são dois sites dos Estados Unidos e outros que tem essa pegada de ajudar quem tá começando então tem textos assim quebrar o gelo de uma entrevista ou como garantir que o áudio vai sair do jeito que você quer? Então tem uma um leque enorme de ferramentas que vão te ajudar e a gente se inspirou muito e aprendeu muito com esse recursos, mas eu acho que o principal foi ouvir analiticamente escolher as nossas inspirações, então a gente sabia que a gente queria ter um pouco da sensibilidade do Invisible. Então a gente sempre fala que para começar um podcast.

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Repertório assim é a coisa mais fundamental que você precisa ter. Então acho que foi um mix assim desses estudos nessa área I tentativa e erro então a gente fez uma temporada piloto lá no começo, né? Que era essa coisa da gente experimentando os processos assim. Lembro de eu e a Sara aqui em casa até tarde da noite porque a gente não era nosso trabalho no começo, né experimentando coisa de roteiro e gravava e gravava de novo e tentava e falava nossas entrevista ficou ruim que a gente faz com isso. Então teve muito desse processo de de descobrir o que que dava certo que não dá tem um livro em particular que eu infelizmente só tem inglês até hoje, mas que eu recomendo muito se as pessoas que tá ouvindo sabe ler em inglês chama althon the water da Jessica. A Apple que é um padrinho é então porque ele mostra o por trás do processo de produção e eu lembro da gente ler esse livro bem no começo quando a gente estava começando e além da escuta e tal a gente daí entendeu? Como era feito assim, né? Tipo, entendeu? Quais são os passos para fazer um podcast narrativo e isso ajudou muito mesmo pra gente começar a estruturar uma coisa que a gente estava meio do zero tentando começar né? Então esse é um é um livro.

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Divertidinho assim é fácil de ler e muito útil até hoje a gente olha ele entrega no Brasil, esse livro entrega. Acho que eu comprei na Amazon. Ai, que legal é ótimo, né? O que faz render uma boa história, né? Tem uma parte do livro, que que é sobre isso que me marcou bastante fica a dica, depois eu coloco um link da Amazon na descrição desse Episódio e meninas, eu comecei já fazendo a pergunta, né de o que levou vocês a fazer um podcast narrativo, mas eu gostaria que vocês falassem um pouco sobre o 37 graus pouco do processo de produção para fazer os episódios. Fala aí mãe do 37 graus. É a Sara. A gente já chegou depois mas não é exatamente assim o que aconteceu, foi eu vim com essa bagagem de escuta dos podcasts e completamente apaixonado pelo formato quando eu comecei a entrar nesse mundo mais do Jornalismo do jornalismo científico. Eu falei pô, eu quero fazer né alguma coisa em português assim num formato que eu acho que é super apaixonante é como a experiência que eu tinha ouvindo esses podcast narrativos gringos, era muito diferente de qualquer outra coisa que eu consumia eu falava não tem nada em português que

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Dessa mesma experiência que eu tenho ouvindo esses podcasts. E daí como o meu treinamento o meu background todo é em ciência, né? Eu tô num laboratório desde 2006 assim quer dizer não não mais depois que começamos isso, mas fiquei mais de uma década fazendo pesquisa científica era tudo que eu conhecia. Aí também uma uma paixão assim da minha vida que eu gosto até hoje então fazia sentido para mim unir os dois mundos assim, né? Então vamos fazer jornalismo, vamos misturar a ciência e vamos fazer isso não podcast narrativo. Como já era um formato de sucesso que a gente vê com podcast como Radiola web Invisible, já tinha exemplos disso dá muito certo, né flor? Então eu queria fazer isso em português e daí eu acho que o 37 graus todo mundo pergunta porque se chama 37 graus 37 graus é a temperatura média do corpo humano ou perto disso, mas é o que a gente usa em laboratório, por exemplo pra crescer células humanas, a gente põe 37 graus no estudo. E daí eu acho que acho que eu tive essa ideia num banho uma vez assim recaiu e eu falei é isso juntou essas coisas assim.

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Era uma anotação científica e ao mesmo tempo ela era uma medida do ser humano assim, né e dessas histórias então achei que ela juntou as duas coisas, eu acho que eu já tava com esse nome na cabeça e daí eu chamei a Bia tipo Bia, você quer fazer o 37 graus comigo e mas aí ela tava desde do começo assim a gente criou o programa junto e quando eu chamei ela o 37 graus era só uma ideia que tinha surgido na minha cabeça assim ele não não era nada concreto é ele tinha um nome e um logo, mas eu digo que a Sara é uma intensa tirar por conta desse da ideia assim, né dela ter falado vamos fazer isso aqui e a gente tava voltando de uma pauta do oxigênio. E aí eu topei na hora e no começo era uns três, né? Era eu a Sara e a Maria Letícia aqui também é da biologia e ainda é super amiga. Nossa até hoje mas que acabou indo vou ficando na academia mesmo. Voltou para o laboratório, mas éramos nós três no começo com essa ideia na cabeça, eu acho muito legal que vocês contam as histórias que tem um olhar de ciência, mas de uma maneira bem humana e eu lembro bem do

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Episódio que eu ouvi que foi o episódio que falava das planárias eu tava muito sedenta por podcasts narrativos em português e eu acho que vocês apareceram em alguma dread no Twitter foi foram citadas em algum lugar eu pensei Ah, eu vou ouvir e eu fui ouvir e assim eu não sou uma pessoa super cujos interesses são da área da biologia, né? E daí eu me vi ouvindo aquele Episódio sobre planárias e achando o máximo eu tava tomando banho e aí eu fiquei ouvindo aquele Episódio e amando assim e era uma história muito legal e falava sobre planárias que assim não não é um tema do meu interesse, sabe e aquilo era incrível e isso me chamou muita atenção de cara como Vocês conseguem trazer temas que tem uma certa complexidade científica e que tem um olhar muito mano. Eu achei isso incrível. Ah, obrigada. Que bom a gente fica feliz que você gostou, a gente tenta fazer histórias que seja interessante por si só Independente se ela tem ciência ou não e eu acho que a gente gosta de surpreender as pessoas com coisas que elas tipo não imaginariam que fossem seria interessante assim, eu acho que isso que você falou a gente é muito bom para

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De ouvir se a gente pode dizer que o 37 graus é um é um caso de sucesso, eu acho que esse é um dos pilares assim o fato de que não é a pessoa que que vai se interessar por tudo de ciência absolutamente tudo que for ciência a gente vai ficar lá babando e achando o máximo não a gente quer ser fisgada por uma boa história por uma reflexão que vai abrir a nossa cabeça derreter nossos miolos e fazer a gente olhar o mundo a nossa volta do jeito que a gente não não tinha pensado antes o 37 graus é muito guiado por essa nossa curiosidade também. Ele é um programa muito autoral nesse sentido que a gente intriga com uma coisa e fala aqui tem alguma coisa interessante e até uma uma busca por coisas legais mesmo assim não é tudo que a gente acha que rende. Então eu acho que essa coisa de não ser o rato da editoria de ciência também um pouco do nosso brilho.

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Eu não sei agora, como é que tá por conta da pandemia, mas vocês costumavam viajar queria saber como que é o processo de produção dos episódios para vocês, quanto tempo antes começa né? Já que tem muitas vezes o deslocamento até para outros estados e entrevistas presenciais ou se vocês têm assim um passo a passo assim do Flow de como vocês, trabalham os episódios. Temos inclusive temos um painel com passo a passo basicamente começa na ideia de pauta aí pesquisa para ver se aquilo realmente rende porque às vezes a gente intriga com uma coisa que depois vai ver e não vale um episódio então tem essa coisa de ter uma ideia pesquisar para ver se rende identificar quem seriam as pessoas interessantes para conversar começar os contatos quando a gente tá fazendo gravação em campo a gente geralmente faz pré entrevista para garantir que vai valer a pena porque você não quer gastar a passagem.

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É rela Recife chega lá e não rendeu nada. Então a gente geralmente faz para entrevista. Aí a gente tem essa parte da logística, né de definir para onde vai como é que vai gravar você vai viajar nós duas se vai uma quando tem viagem, né? E aí no campo que faz deliciosa, né? Essa é muito bom estar em campo gravando tem esse trabalho é a parte que vocês mais gostam é a parte de estar em campo uma das Com certeza eu não sei dizer se eu gosto mais do que roteiro. E aí tá em campo tem essa coisa de fazer entrevistas e já aí já aí pensando, né? Porque quando a gente vai para Campo geralmente a gente já tem uma ideia do episódio dos sonhos na cabeça que a gente fala um mapa pra eliminar alguma coisa que a gente fala se esse episódio sair maravilhosamente bem. Eu imagino que ele comece assim ele faça esse percurso e ele tem aí isso e já traz algumas inspirações igual fizeram naquele Episódio de tal coisa que era sobre outro assunto, mas eles fizeram desse jeito então tem um pouco disso. E aí em campo a gente vai ver esses concretizo ou se a ideia muda se virar até melhor as vezes e aí voltando do campo. Tem aquela fase chata, essa eu acho que é mais chata de todas porque

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É de lidar com todo o material e ver. Ah isso aqui vai embora isso aqui tem que transcrever isso aqui não tem nem nada isso aqui que foi que deu errado e tal e para E aí tudo isso para rever aquele mapa que a gente tinha feito antes de ir para Campo, né? O que que tá batendo? O que que vai mudar um pouco? E aí e nisso já começa também o roteiro a gente faz um roteiro muito baseado em áudio então geralmente a gente seleciona todos os os áudios que a gente vai usar seja de Campos cena monólogo em campo, né? A gente falando com o microfone entrevistas, às vezes até áudio de arquivo isso as vezes já tá muitas vezes. A gente já já organiza no software de edição e escreve o roteiro com base nisso lógico durante a escrita do roteiro as coisas podem mudar de lugar, mas a gente gosta de fazer essa escrita baseada no áudio. E aí esse roteiro vai sendo refinado refinado refinado. Às vezes a gente faz um protótipo a gente faz uma teste chega grava e monta uma versão tosca que a gente chama é e até já musica para ver como vai ficar e nisso vai refinando refinando refinando até não dá mais para não dar tempo mais de ficar trabalhando nisso, o artesão, às vezes ele tem que ver ele fala chega e aí ele vem a parte de finalização.

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Da mixagem e tal o desenho de som vai vai ficando um pouco mais vai ficando refinado e a publicação e depois a publicação divulgação e as coisas que vocês já sabem marketing mestricas esse tipo de coisa agora você falou do tempo, né? Quanto tempo? Depende muito da pauta então por exemplo a série epidemia que era uma série em torno de um assunto só né? A gente ficou Acho que uns cinco seis meses produzindo sabe foi mais ou menos isso até mais né? Acho que a ideia da série você começou em junho em Julho, mas a viagem foi Acho que em outubro novembro e lançou em março então assim tudo bem. Ela começou um pouco mais devagar, porque acho que a gente ainda estava acabando a outra Temporada. Mas então pode pode demorar. Acho que foi uma coisa 9 meses oito meses para lançar pode ter algumas que a gente já fez assim em menos cinco seis meses uma temporada. Mas é difícil falar quanto tempo demora Episódio porque geralmente tem vários episódios sendo produzidos simultâneamente. Então não é que a gente tem essa divisão de tempo de quanto foi mas mesmo dentro de uma temporada vão ter.

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Antes que conseguem ser feito de uma maneira mais rápida e outros que vão demorar muito mais para chegarem no no produto final seja por causa da pesquisa do tipo da pauta ou porque um é muito mais simples é uma entrevista, né? Assim a gente até gosta de misturar episódios mais simples e mais complexos no ponto de vista de produção não necessariamente no ponto de vista de que alguém ouvindo vai perceber mas mas do ponto de vista de produção porque Isso facilita a nossa vida para poder direcionar nossos recursos vocês uma uma curiosidade que eu tenho é quando vocês estão numa entrevista presencial, se você fazem anotação ou se vocês transcrevem tudo ou boa parte do que é falado para depois quando vocês voltam para casa vocês pensarem. Ah, ok aquela parte que aquela pessoa falou tal coisa, eu quero usar aquilo tá no tempo. Sei lá 20.3. Sei lá, tem alguma coisa desse tipo ou vocês não só deixam o gravador ali e deixa rolar, eu acho completamente impossível é uma coisa pessoal minha eu acho completamente impossível anotar qualquer coisa porque eu fico muito concentrada na entrevista.

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Eu não consigo eu acho que isso para mim são essas duas coisas um eu não tenho esse poder de multitarefas do sentido. Deixa eu anotar aqui quando a gente entra na entrevista na verdade, geralmente tem uma uma lista de de tópicos alguma coisa que a gente eu gosto de levar para saber que eu vou conseguir ali tudo que eu preciso, né? Porque eu já pensei um pouco do que que eu preciso dessa entrevista, mas eu não vou escrever indo nada assim, eu só dou uma batida de olho só para ver se eu esqueci alguma coisa e daí se eu for anotar alguma coisa. Às vezes eu anoto alguma coisa depois da entrevista do tipo acabou a entrevista. Fechei, né? Se foi online foi embora e daí se eu tô com alguma coisa muito na minha cabeça. Daí às vezes eu faço uma anotação tipo Ai, fiquei muito impressionada, quando Fulano falou tal coisa só para lembrar que aquilo foi uma coisa que foi importante pra mim na hora da entrevista. A gente já fez transcrição de várias maneiras, então a gente já fez transcrição manual usando só tipo transcribe e daí tem algumas técnicas para facilitar um pouco a sua vida do tipo dar uma limpada no áudio dar uma reduzida de uma entrevista de uma hora para uns 20 minutos e daí fazer a transcrição das coisas mais importantes, mas atualmente.

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A gente tem usado software de transcrição essas plataformas no caso a gente usou Sonics, mas eu sei que tem gente que usa trint e agora também tem opções grátis como o Google pimpoint então a gente em geral. Tem jogado o nosso áudio numa plataforma de transcrição e daí desça dessa transcrição, a gente dá uma grifada, né? Assim, vamos supor para para ter e daí depois já como a Bia falou já pega os melhores momentos do áudio e Deixa separado já cortadinho não software que a gente acaba usando isso pra fazer o roteiro. Principalmente uma coisa que a gente faz e que que não é exatamente ficar anotando tudo mas é que ajuda muito é quando está em campo e tem muito áudio Sendo Gravada então por exemplo no episódio maré baixa que já é mais antigo que a gente gravou no Rio Grande do Norte que é sobre corais o episódio, parece que é um dia de Campo, mas na verdade a gente passou, tipo uns cinco dias lá.

[18:51-18:53]
caçadores de furacões nova temporada

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A gente fazer um caderninho escrever no áudio 0074 é entrevista com Fulano 0075 entrevista com Fulano parte final todo momento que a gente tinha que dava para parar e pegar o caderno. A gente tentava fazer isso porque iam ser muitos áudios a gente ia se perder e até para anotar tipo áudio, não sei o quê, Nada já sabia que na hora que você está sendo precisa ouvir ele tipo nada ou áudio, não sei que isso som legal de barco que a gente gravou então a gente ia fazer um pouco de catalogação em campo para quando chegasse em casa já saber mais ou menos onde ir para se localizar assim isso ajuda muito nessa parte de pós sair da Campo. Vocês têm algum suporte alguém mais na equipe de vocês que ajuda porque só vocês duas para fazer se vai dar trabalho. Acho que deve ser insano é só nós duas mesmo. Deve ser insano é um povo do povo do documentário. Assim que tem que fazer imagens som microfonar uma pessoa enquanto não sei o quê agora a gente só nós duas. Até que dá certo, né, Sara. Lógico que tem situações que são um pouco mais complicadas, mas a gente geralmente chega montou os equipamentos.

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Ou se alguma coisa mais de andar em campo uma fica responsável pela pela entrevista pela captação a outra fica mais de apoio acaba dando bem certo isso acho que até uma vantagem no sentido do áudio documentário que você consegue fazer sozinho ou com um pouco uma equipe muito reduzida ter esse efeito de captar cenas e tal que seria para você fazer um vídeo, você precisaria de uma equipe e recursos assim muito dinheiro, muita gente muita luz muito tudo e a gente consegue fazer assim uma ou duas pessoas que até uma pessoa sozinha consegue fazer como a gente tá tem prática de captar bem sabe mexer nos equipamentos e tal tá acostumado de como fazer. Se você tiver essa essa habilidade. Você faz tudo assim, né? O Bom de ter uma outra pessoa em campo é ter esse apoio. Ainda mais quando você vai ficar vários dias fazer várias entrevistas aí é um pouco cansativo e é bom ter alguém do lado até para apontar um pouco os atos a gente gosta assim ato fale ou às vezes sei lá, eu tô fazendo uma entrevista e a Bia percebe que eu não perguntei alguma coisa ou ela tem uma uma ideia.

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Seria legal se ele falasse isso então tem uma uma produtora ali, né? Uma faz um papel de produtora para outra assim e só ajuda de fato, mas eu acho que mesmo se fosse alguém sozinho dá para fazer já muita coisa assim mesmo no na captação externa. Mas é isso, eu acho que é uma das coisas mais legais quando vocês estão gravando com as pessoas elas ficam com Manias ou com coisas fazendo barulhos, como é que é isso? Porque eu escutei. Eu acho que um é Bia e Sara respondem que vocês falam sobre isso, eu achei engraçado assim porque vocês têm que às vezes dizer para as pessoas pararem ou desligarem certos eletrodomésticos, como é que é isso? Ai, isso é uma parte que não é que assim que toda vez vai ser assim, a gente tem muito essa coisa de sentir o ambiente, né? Sentiu entrevistado assim ver o que que vale a pena ou não, mas quando a gente tá numa entrevista que é muito importante ou que a pessoa é muito de boas e você sente que dá para você empurrar um pouco os limites pra garantir que o seu áudio vai ser o melhor possível. A gente faz então pede pra pessoa desligar a geladeira ou falar. Posso desligar a sua geladeira é a nota.

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Do caderno assim ligar a geladeira na saída, pede tira um relógio da sala uma vez a gente fez uma entrevista aqui em Campinas no máximo numa sala de reuniões e tinha um relógio na parede. Daí você gravando ficava chique era bem baixinho, mas no áudio tudo aparece e aí a gente falou vamos desligar esse relógio não tinha como desligar, né? A gente botou o relógio do lado de fora daí na hora de ir embora, bota o relógio para dentro que mais a gente já mudou de lugar, né? Então tem um episódio do do Milho que chama pipoca pamonha canjica a gente foi entrevistar uma pesquisadora na USP em Piracicaba no Campos. E ela recebeu a gente e assim. Ah, vamos gravar nessa sala de aula, porque as pessoas elas não tem muita noção do que que funciona ou não no áudio, então elas pensam. Ah um lugar vazio vai ser bom e não é horrível. Faz uma ela começou na sala dela que tava tendo uma uma construção do lado de fora e a gente saiu. Ela achou uma sala de aula. Isso é pra parte dois e ela falou excelente vazio e silencioso, só que era uma sala de aula vazia é enorme. Então tinha uma reverberação grande pra você tá na catedral. E aí a gente falou vamos buscar outras soluções. Então como ela estava muito confortável com

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Frente a gente sentiu que dava a gente andou pelo Campus até achar um lugar na grama a gente sentou na grama no lugar distante das pessoas e tal e a gente gravou na grama na grama estava resolvida a obra reverberação. Se tivesse algum barulhinho ia ser distante. Então a gente falou bom. Esse é o melhor lugar porque o passarinho também a gente sobrevive com o passarinho, mas com uma retroescavadeira fica complicado. Então a gente sempre vai é muito essa coisa de sentindo assim, eu acho que uma coisa que ajuda bastante é você ser conseguir fazer o máximo dessas coisas logo de cara, porque o que fica chato às vezes é você interromper no meio da entrevista para pedir assim, por favor, você pode não fazer isso que você está fazendo? Porque daí a coisa que a pessoa se sente mal porque ela percebe que ela estava fazendo alguma coisa que estava atrapalhando e ela fica sem graça, né? Então quanto mais você puder dar essas coisas na hora de que você tá montando ali e falar olha vai ser super tranquilo, mas é o seguinte tem esse cabo não mexe nesse cabo, não sei o que se você vê que a pessoa por exemplo uma vez a gente tinha uma uma professora que tava com pulseiras assim muitas pulseiras no braço e quando ela falava com as mãos e quando ela falava com as mãos e a gente faz 30 30 30.

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Então, a gente teve uma hora que parar e pedir tipo para ela tirar assim, mas tudo que você detectar aqui você pode falar antes de começar a gravar assim a entrevista de fato, vai vai ser muito mais tranquilo, porque a pessoa já começa sem já sabendo que o que fazer ou não. E na hora ela pode ficar até meio assim, mas logo ela esquece e acabou quando você tem que interromper alguém para falar é como a Bia falou. Acho que às vezes a gente tem que sentir muito. Qual que é o ambiente e daí é saber se ter um pouco de Tato assim para fazer de uma maneira que não vá deixar a pessoa meio da entrevista sem graça e daí pô, você tem que continuar a entrevista, né depois mas eu acho que assim em várias situações em que você não tá de fato que você não vai constranger ou não. É tipo uma coisa tão delicada que você vai falar bom. Se eu fizer isso. Acabou a gente tem que sentir a situação, mas se é uma situação que dá para melhorar o seu áudio, eu recomendaria que em geral fizesse a pessoa que está sendo entrevistada, ela não sabe que tipo de som vai atrapalhar, né? Qual o volume das ruídos do background que vai de fato interferir com a entrevista. Então a gente tem que ser a pessoa que preza por isso no caso.

[25:01-26:01]
O que eu só ia falar que eu acho que as pessoas têm medo de incomodar e eu já vi produtores falando assim. Ai não eu gravei assim, eu não queria incomodar a pessoa eu não queria tipo constrangir a pessoa o que elas fechasse eu diria que eu a gente nunca percebeu ninguém incomodado com nada do que a gente fez nesse sentido assim pelo contrário a pessoa tipo na hora. Ah, não sei que Nossa sério aparece assim, tipo as pessoas ficam até interessadas, tipo. Nossa jura que tá aparecendo. Só não sei o quê, eu nunca senti que ninguém ficou incomodado ou que a entrevista foi mais dura porque a gente fez isso no começo então a dica que eu daria É lógico e sentindo mas também não ter medo de falar o que você precisa pensar de novo fazendo comparação com o documentário em vídeo o tanto de coisa que esses caras tem que fazer eles vão tirar móvel do pessoal do lugar, eles vão cobrir a janela da pessoa. Então você pensa assim. Bom nesse caso até que tá tranquilo de modo geral. Qual é a percepção que vocês têm dos entrevistados de vocês? Eles se sentem tranquilos ou gravador Intimida, o que é que vocês usam para entrevistar? Não é também isso, mas pra entrevista ele não a gente usa como microfone.

[26:01-27:00]
Acoplado no Zoom, o microfone é mais intimidador que o zoom fica uma uma coisa acoplada em outra tal e vocês acham que isso intimida. Não sei se vocês tiveram experiência de gravar alguma coisa com vídeo já mas com certeza o vídeo é mais intimidador, mas ainda assim o microfone com gravador, deixa as pessoas um pouco intimidadas no primeiro momento ou os entrevistados são se soltam assim, que é que vocês perceberam até agora o que você acha Sara, eu acho que as pessoas esquecem muito rápido, eu lembro eu acho que no começo quando a gente estava fazendo algum episódio da epidemia que a gente estava entrevistando gente de covid que daí. Teve uma época que era assim. Ah, eu estou tentando falar como enfermeira que trabalha no covid, tipo, essa é o horário que ela tem para atender o telefone, tipo eu vou gravar esse áudio do jeito que ela que eu não vou pedir pra ela, por favor, você pode né? Porque tá numa situação extrema agora. Já gravei com o médico em hospital que estava lá no intervalo dele e estava um monte de gente atrás e eu falei pô, não tem outra sala que você pode e ele ficou andando com o computador até achar uma sala vazia e foi tudo bem assim, então acho que é só sentir quando isso seria um problema.

[27:01-27:51]
Quando não é eu acho que corre mais risco da pessoa ficar um pouco mais dura gravando online do que entre aspas intimidando ela com o microfone porque quando você está lá com o microfone você pode fazer uma piadinha, você pode sei lá sparecer um pouco antes de começar. Então acho que no geral as pessoas esquecem bem rápido que tem alguma coisa ali no no gravador no microfone que acho que é um uma capa da invisibilidade. Não sei porque na hora que você coloca talvez ela liga assim no primeiro dois minutos depois porque não sei se também é muito assim conversa ainda mais quando é presencial que você fica Olho no olho assim, então você fica olhando pra pessoa o microfone ficar aqui de repente um pouco mais embaixo, eu acho que as pessoas esquecem muito rápido assim difícil, caso de a gente ter uma entrevista que não ficou legal por causa da pessoa não estava à vontade assim é muito mais do jeito que você leva a conversa assim, eu acho do que do equipamento de fato o equipamento, ele dá uma desaparecido.

[28:01-28:31]
Eu Estou interrompendo a entrevista bem rapidinho para te fazer um pedido Muito importante se você tá gostando da era do áudio. Vá ao seu aplicativo de Podcast Favorito e siga ou assine esse podcast essas coisas como deixar seu follow deixar seu review são muito importantes pra gente assim os aplicativos de Podcast mostram esse programa para mais pessoas por exemplo se você tá ouvindo pelo Spotify, além de seguir, pode também deixar umas estrelinhas lá pra gente obrigada por ajudar esse podcast a crescer.

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A experiência que vocês criam nos Episódios, né de imersão. Que recursos vocês utilizam para criar essas camadas, né de áudio que fazem com que ouvinte realmente se sinta dentro da história e o que que mudou durante o início da pandemia que vocês tiveram que fazer alguns ajustes, né? Pelo que eu vi quando eu fiz a minha pesquisa para fazer essa entrevista. Gostaria que vocês falassem um pouco dos recursos de vocês para criar esses ambientes essa cenas sonoras eu acho que antes antes da pandemia né então na primeira na segunda temporada e boa parte da temporada epidemia também que foi gravada antes da pandemia as nossas estratégia de paisagens sonora ela era bastante baseada no que a gente captava em campo então Episódio dos Corais, tinha muita coisa o barco episódio do Milho muita coisa.

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Da Aldeia Episódio de enfim a gente tinha muita coisa de style em diferentes lugares e tá captando diferentes masgens e aí quando veio a pandemia a gente se viu desafiada a construir paisagens em áudio às vezes baseadas em coisas que a gente captou misturando com outras coisas, mas a gente viu muito mais desafiada criar camadas assim essa coisa essa entidade esse cara aí da Verdade todas as coisas que interrompe a gente que deixa todo mundo maluco, mas que tamos organiza um baralho, mas que também deixa a gente me Encantado o melhor Conselheiro e o melhor remédio antes disso a gente às vezes criava camadas de alguma de uma forma de outra a gente já tinha feito a cena do javaporco, né? Eu e a Sara a gente meio que gravou aqui em Campinas algumas coisas para tentar reproduzir um javapor que se alimentando para o episódio invasor. Mas a gente nunca tinha tido a experiência de abrir assim 20 25 faixas no software.

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São de fato construir um cenário que nasceu na nossa cabeça e isso particularmente hoje é uma das coisas que mais me deixa maluca e com vontade de fazer Sara também, adora essas coisas e isso mexeu muito com uma abstração que antes a gente não tava acostumada então quando a gente fez a temporada tempo a gente tinha muito essa ideia de que a gente não pode viajar no espaço. A gente não pode viajar por aí, vamos viajar no tempo e a gente começou a brincar com outras camadas assim com coisas com elementos não literais e aí na temporada na esquina da realidade. Isso foi mais além assim, se você olhar os nossos uma sessão de edição de um episódio da esquina da realidade para todas as outras você vai ver que é assim é gigante porque a gente começou a entender. Como é que fazia e muito de ouvir assim a gente pegava trechos de Podcast que a gente gosta muito e falava tal o que que tem aqui, né? Eu lembro de um tem uma uma minissérie do radiador web que chama e a Sara gamou ali numa introdução, né? Acho que no primeiro episódio nessa área que eles estão falando de guantana, amor, na verdade. Eles não estão falando de guantano ainda. Ele não tá falando de nada disso, mas começa a ter um monte de paisagem de fundo.

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Prática, mas com um monte de coisa misturada que você não sabe às vezes nem dá para identificar muito bem o que é mas você sente que tem muitas coisas ali construindo aquela paisagem que tá fisgando ouvindo e a gente falou a gente começou a estudar. Como que a gente faz para construir isso e tal e hoje a gente gosta muito estamos doida para voltar para Campo, mas essa fica igual um chefe que a coisa que eu não sei fazer a Bia, sabe porque ela é Gourmet é mas eu é tipo sabe se você ficou ouvindo assim falando. Ah notas de qual sua beleza assim, tipo tem alguma coisa alguma coisa grave aqui e daí acho que tem um toquinho. E aí por trás dessa notícia. Tô vendo. Ouvindo uma outra notícia, então, às vezes você vai a gente joga geralmente no software de edição, põe o nosso fonão de edição fica escutando. E daí eu fui tentando reproduzir assim num teste, tipo, deixa eu ver quantas camadas eu preciso para tentar fazer o mesmo efeito, eu acho que foi um dos primeiros experimentos que a gente fez para começar a fazer isso e eu acho que uma outra e eu acho que uma outra coisa que aconteceu foi que a gente queria muito continuar. Então como a Bia falou assim, né? A gente quer criar essas paisagens pra dar essa sensação de imensa.

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Queria continuar fazendo histórias em que parece que o ouvinte está vindo com a gente para descobrir alguma coisa, mas a gente não sabia bem no começo como a gente ia fazer isso sem sair de casa, porque era bom antes a gente ia de fato para algum lugar e ouvinte vinha com a gente, né? Agora a gente tem que fazer isso através de técnica narrativa, só assim e eu acho que uma das outras coisas que aconteceu também foi eu e a Bia começamos a entrar muito mais como personagem nos Episódios e que a gente começou a aparecer os bastidores começou a aparecer conversas não roteirizadas entre eu e a Bia em que uma conta pra outro que tá descobrindo e tal e com isso começar a criar essa sensação de que o ouvido estava vindo com a gente nessa jornada de descoberta mesmo que a gente tivesse fazendo essa jornada de descoberta de casa, mas dava essa sensação de movimento de que você está indo está procurando uma resposta, tá fazendo alguma coisa e daí pra isso a gente começou a entrar muito mais assim nos Episódios que eu acho que é uma mudança que a gente também gostou bastante acabou virando um pouco uma parte da identidade do programa conforme as tempos essas últimas temporadas foram rolando vocês trouxeram também um pouquinho de ficção, né? Porque tem um ator que Inter.

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O tempo eu achei isso muito bacana, então devia ter gente achando que não ia ficar vivo para contar a história a ansiedade foi crescendo e em campo o dia virou noite a temperatura caiu.

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A gente adorou brincar um pouco na fronteira da ficção começou na temporada tempo, né? Na temporada na esquina da realidade foi para outro patamar nosso trailer é basicamente uma cena de ficção que a gente criou misturada com coisas reais que a gente capitou para temporada. A gente gosta muito disso, na verdade. A gente meio que adotou isso como um elemento do 37 graus assim hoje a gente já sente que as histórias que a gente busca são as histórias reais que parecem infecção ou as histórias de ficção parecem reais. Enfim a gente essa fronteira que foi um elemento central da última temporada, a gente já acha que é uma parte do nosso identidade. Assim bom que as outras temporadas vão ser sobre sobre fronteira da realidade, mas é esteticamente assim esteticamente falando a gente gosta muito das coisas. Que que são reais e não parecem ou que não são reais e parecem. E como que você se organizam enquanto equipe porque vocês têm um músico, por exemplo que colabora né com podcast. Quem mais além de vocês duas, né? E o músico fazem o 37 hoje, vocês também já tiveram participações externas, né de pessoas que fizeram um episódio específico.

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Como é que funciona isso sim, a gente tem o Gabriel. Falcão que é o nosso músico tá com a gente Há muitas temporadas e a gente não vai se atrever a compor música então a gente já criou uma relação com o Gabriel quase que uma telecinese com ele em que a gente fala nossa linguagem completamente incorreta de como a gente gostaria que a música fosse. Porque daí a gente tentou porque tem umas coisas na internet que você pode brincar com Loops ou com algumas coisas assim, eu lembro uma época que eu ficava tinha uma uma pasta assim músicas da Bia. Eu ficava lá achando que tava o máximo aí mostrava pra quem entende da coisa, tipo assim. Nossa, tá muito ruim. Tipo isso aqui não é uma música assim, o que é isso? Então É tem coisas que a gente não se atrave então porque eu não tenho nem a linguagem assim pra falar de música, então a gente inventou uma linguagem que o Gabriel se acostumou com ela do tipo. Ah, faz um tom dom dom e ele sabe o que isso quer dizer, mas assim a gente trabalhou ele também nunca tinha feito música para podcast, então ele a gente meio que cresceu junto nessa coisa de como fazer trilha sonoras que funcionam para um POD.

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Adicionei hoje a gente tem uma super parceria com ele e a gente também trabalha com ilustrador com ilustradores, né nas últimas temporadas todos foi o estúdio rebimboc e a Larissa Ribeiro pra fazer as capas fazer as artes das Temporadas e também já trabalhamos com produtores externos, né? Que ou nos ajudaram em algumas faltas ou tocaram um episódio que foi ideia deles, então a gente já trabalhou a Anna. Pinho foi Nossa produtora já apareceu em vários episódios, o Jefferson que fez o episódio da sexualidade evangélica essa foi uma pauta dele que ele trouxe pra gente a gente já trabalhou com Thiago André do história preta que trabalhou junto com a Bia no episódio de Carlos Gomes, então a gente traz né? Pessoas às vezes para trabalhar com a gente, mas eu e a Bia Fazemos o podcast de ponta a ponta então a gente que a gente faz leis da pesquisa até a edição, finalização e tudo o que acontece depois em geral, mas assim a música ilustração Obrigatoriamente tem que ser outras pessoas e os produtores a gente gosta muito de trabalhar com eles em certas, falta a gente já teve pessoa para rede.

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Faz mas foi por períodos mais curtos assim. Ah, vamos chamar alguém para fazer isso aqui e outro mas não não temos alguém assim que fixo eu ia mesmo chegar nesse ponto, né? Que é a parte que depois que a gente lança e tem que divulgar a parte de marketing do podcast e como é que é isso para vocês hoje? Assim que nível de esforço que vocês colocam nessa parte de divulgação, como é que os ouvintes de vocês chegam até vocês. Tem alguma estratégia? Olha menos do que deveria menos do que deveria, né? Ai me identifico tanto menos do que deveria é eu acho que assim. Lógico que é uma preocupação. Nossa não teria como não ser a gente meio que chegando a essa altura tamanho quase na sexta temporada dos 37 graus, né? Nesse ano a gente foi meio que entendendo no que que vale a pena investir tempo e no que que não é Nossa prioridade. Não no sentido de que que não seja importante tem nada disso, mas se a gente só tem esse tempo para colocar na produção do podcast, a gente vai fazer post de redes sociais ou a gente vai fazer pesquisa, então a gente meio que foi se

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Direito de ter prioridades assim eu diria que é isso e ele também foi entendendo que funciona mais e o que menos então a gente acha que redes sociais é um negócio super bacana e super importante, mas a gente sabe que não é não faz conversão não é pelas redes sociais que usou 20 chegam geralmente. Então para onde elas vão vir chegam a gente fez vários experimentos nesse sentido. Vamos colocar vamos pagar para ser um trailer em outro podcast ou trocar trailer com outro podcast Ô legal deu resultado com esses aqui com aqueles ali, parece que é audiência. A gente não tinha o público em comum porque não teve tanto retorno. Mas no geral a gente acha que atingir as pessoas pelo áudio é uma maneira a maneira mais eficaz. Ah, vamos ter um esforço de assessoria de imprensa disparar release para parecer nos veículos. Ah legal isso ajuda na nossa credibilidade e foi muito legal aparecer nos veículos e tal isso não dá conversão. Então você vai meio que entendendo da onde que os onde que os esforços valem, apenas então é um pouco do reflexo do que a gente tem hoje a gente com certeza deveria ter mais esforço de marketing, mas

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Um pouco disso que eu falei assim prioridades, a gente também tem uma limitação de de tempo de recursos e tal, então a gente faz o que a gente sabe que funciona então toda temporada a gente faz troca de trailer. A gente faz inserção de anúncio e o resto a gente vai sim se adequando porque a verdade que eu acho que pouca gente fala disso, né? Todo mundo fala. Ah, divulgação marketing, mas a divulgação marketing é muito caro é uma etapa muito cara da produção seja porque ou você precisa de muito dinheiro para disparar 1 milhão de anúncios colocar seu podcast em tudo quanto é lugar ter uma Assessoria colocar no jornal colocar e daí fazer um impacto suficiente que vai te gerar uma conversão substancial ou você precisa de muito tempo para você ficar nas redes sociais conversando e respondendo e criando interação porque toda vez que alguém abre uma caixinha de pergunta. Alguém tem que responder às perguntas e é são horas do seu dia, às vezes é um bom dia inteiro amanhã inteira que alguém ficou respondendo a caixinha de perguntas, então ele é caro, eu acho que é uma parte super cara do programa como a Bia falou fora do áudio para o áudio.

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Mas quando você tem uma audiência em comum a eficiência é muito baixa então quando as pessoas se convertem é porque 90% ouviram falar da gente no outro podcast ou é no Boca a Boca no sentido que nem você pode até ser por redes sociais, mas assim um amigo meu alguém que eu conheço falou do 37 graus. Eu vi um alguém que eu conheço houve mandou esse episódio para mim falou que ia ser legal, então não é tanto que você coloca nas redes sociais, mas o que as outras pessoas colocam nas redes sociais sobre você então assim é importante, eu acho e a gente tem uma presença nas redes sociais, mas a gente poderia estar postando todo dia e talvez e ter um ganho tipo 5% sabe assim para um você poderia aumentar 300% tempo que você gasta em redes sociais e ganhar só 5% por exemplo em audiência. Dependendo do que você está fazendo então entender onde de fato vale a pena colocar o seu esforço do marketing isso vai variar de podcast para podcast. A gente você tem que talvez você olhar pra cases de sucesso dentro do que você faz assim, então a gente gosta muito disso assim quem faz um produto que é parecido com a gente.

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Que tem sucesso no tipo de conversa que ele tem com a comunidade, né? E quem que por exemplo tem gente que faz um conteúdo super de nicho, mas que daí consegue viralizar nas redes porque a super viraliza com o pessoal que gosta de culinária é vegana então. Nossa eles fazem esses conteúdos e o negócio explode no Instagram, tipo não é o nosso caso a gente não tem um público que é lixado em um único assunto, porque a gente fala de um monte de coisa diferente, então tem que entender onde a gente pode atuar assim e também entender que um pouco é fora do nosso controle assim, né? Porque acho que muita coisa que a gente faz que a gente acha nossa, esse post vai dar super certo aí tipo acontece nada isso às vezes faz uma outra coisa besta dá muito mais certo, né? Às vezes é isso gasta a gente gasta, sei lá um tempão para fazer um post explicativo de alguma coisa e quase ele não roda e daí sei lá, você faz um outro post besta que é um vídeo da Bia carregando um microfone e que demorou 10 segundos para fazer ele roda muito mais do que o outro então talvez é um pouco dessa coisa da eficiência. Mas também eu acho que cada um tem aptidão.

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Para fazer assim porque eu acho que tem gente que vai consegue se expor nas redes sociais e gosta disso, tem gente que gosta mais da sua privacidade não quer estar ali o tempo inteiro. Então acho que também tem que respeitar elas mudam muito rápido pra gente conseguir acompanhar eu tive uma experiência parecida no outro podcast que eu tinha que era o Caravela brasileira que era sobre viver em Portugal e é incrível como os seguidores do Instagram não convertiam e aquilo que funcionava pra gente era anunciar em outros podcasts quando tu pega a pessoa pelo próprio áudio a percepção que eu tenho também a experiência que eu tive é que funciona sempre melhor e uma outra coisa que eu fico muito noiada e fico um pouco de cara mesmo. É que tem uma pressão pra tu ser criador nas redes sociais também, só que assim tu já tem um podcast, tu já é um podcast aí tu também tem que ser o cara que cria vários conteúdos porque tem um Instagram sabe e isso me deixa um pouco frustrada assim, eu concordo com o que vocês falaram também. E compartilhe da experiência a gente tava num painel com os podcast internacional podcast de criança, né Bia que o cara falou que ele deletava o Instagram do celular dele o pior de

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Ele tá fazendo super sucesso, mas assim ele deletava o Instagram do celular dele e só instalava de novo na hora que saiu um episódio e ele botava lá o post do episódio deletava de novo. Então ele não usa ele só fazia isso e o podcast dele rodava tanto do boca-a-boca de um pai recomendando para o outro que ele não tava ele não precisava dessa coisa no Instagram. Ele só colocava lá porque as pessoas que seguiam viam que tinha ali um novo episódio então então de repente né? Não é todo mundo que precisa virar um criador de redes digitais e alguns vão se beneficiar disso ou já são isso e conseguem trazer uma audiência dali.

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Meninas para eu liberar vocês gostaria que vocês falasse um pouco, como foi a experiência de participar do programa da Google podcast para criadores se vocês pudessem contar um pouquinho, como é que foi isso que parece que foi muito bacana e como isso ajudou vocês a avançar com 37 graus. Nossa foi muito legal mesmo. Acho que foi um dos momentos da nossa trajetória assim, acho não com certeza que a gente mais aprendeu e a gente usa tudo até hoje esse programa Google podcastreador, ele é um treinamento da pirex, né? Então chama Google, mas o Google. Na verdade ele dá o dinheiro é da pirex é muito bacana piaux para quem não sabe é uma organização dos Estados Unidos que trabalha com rádios públicas com podcast e tal e eles são assim Mestres na contar histórias em áudio ou fornecer recursos para que as pessoas façam isso. Então a gente tem todo o primeiro edital.

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Foi em 2018, a gente tinha lançado o podcast naquele ano lançado 37 graus naquele ano a gente tentou e ficou entre os 5% do Topo, mas não conseguiu passar mas eles fortemente recomendavam que a gente tentasse na próxima então quando abriu de novo no começo de 2019, a gente falou agora é sangue nos olhos. Vamos pegar aquela inscrição que a gente fez e deixar ela muito melhor. Lembra que a gente tava no nos últimos dias a gente estava num evento em São Paulo e a gente ficava lá no hostel, eu e a Sara no wi-fi horroroso assim até de madrugada, tipo nossa, como deixar essa frase muito mais charmosa do que ela é como fazer tudo parecer maravilhoso. E aí a gente foi selecionada a gente ficou muito feliz e foram seis meses sabe mais ou menos, né de Treinamento com três encontros em Boston que a gente passou foi três vezes para lá passar uma semana voltava, mas tinha um acompanhamento semanal e tinha toda essa coisa de como esse senso de comunidade que se criou ali porque eram seis equipes do mundo inteiro e lá tinha treinamentos a gente tinha mentoria tinha palestras. A gente aprendeu coisas.

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Ali que a gente usa sempre que a gente Repassa para todo mundo tem algumas dicas que a gente aprendeu lá e que viraram assim nossa nossas cartadas de ouro, a gente fala assim. Nossa isso aqui todo mundo precisa saber a gente vai fazer esse tema esse tipo de pensamento foi muito bacana e teve lógico. Teve um apoio financeiro também que é muito bacana também receber dinheiro, mas é aquilo que fica na memória é o treinamento é só para puxar esse gancho já da que a Bia falou assim que foi por isso também que a gente desde o começo falou né? Pô, tem livro inglês tem esse sites inglês esses recursos a gente usou muito disso, né transsom.org NPR outros livros de produção de áudio e tal e foi por isso que a gente acabou criando cochicho que é o nosso site cochicho.org que é onde a gente compartilha análise, você viu de equipamento entrevistas basicamente tudo sobre os bastidores da produção de podcasts com foco nos podcast narrativos em português, então foi a um pouco a inspiração pra gente começar né? A gente gosta muito desse outro braço uma outra área do que a gente faz, né? A gente.

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Trabalha nesse também com consultoria com treinamento para podcast com workshops com cursos e cochicho é um coisa nessa outra alçada que a gente gosta muito de fazer para para compartilhar e para fortalecer a nossa comunidade, né de Podcast nativos em português, vocês têm recebido assim um feedback da galera que trabalha com áudio dos podcasters. Como é que tá sendo a experiência de fazer o cochicho? Eu sou leitora sou fã. Ai obrigada, eu diria que os feedbacks a gente recebe no cochilo, ele sempre derretem o meu coração porque a gente recebe umas mensagens assim. Nossa esse artigo de vocês o me salvou umas coisas assim, tô fazendo um podcast mandei pra quem no meu grupo salvou a nossa vida, tipo a gente estava prestes a cometer esse erro e vocês não sei o quê então esse tipo de feedback me derrete assim o cochicho é um xodó assim o meu da Sara a gente gosta muito de fazer e a gente gosta muito que hoje a gente tem um essa plataforma em que todos tudo que as pessoas perguntam pra gente ter um link pra responder então as pessoas perguntam muita coisa pra gente né? Tipo vocês recomendam qual plataforma para gravação?

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Fizemos um teste de seis plataformas neste link, o bochecha também é um na roda na nossa vida um atalho, mas sim as pessoas têm o feedback bem legal e a gente gosta bastante. Apesar de ser um uma coisa pequena ainda uma comunidade ainda pequena mesmo porque a comunidade de Podcast narrativa no Brasil é meio pequeno a gente recebe bastante resposta e os posts do cochicho vão muito bem assim assim as redes sociais continuam sendo Um Desafio na nossa vida, mas é muito legal ver que quando você tá atingir nesse nicho as pessoas de fato. Estão tipo engajadas assim tem muito salvamentos, a gente fica muito feliz de ser útil pras pessoas que a gente posta coisa no Instagram assim, tipo assim mais salvamento do que essa pessoa nem deu like, ela só salvou e falou assim, eu preciso ler isso depois sim são muito úteis e meninas pra gente encerrar o nosso papo eu vou no clichêzão, eu queria saber quais são as dicas que vocês têm para quem quer começar um podcast narrativo a gente sabe, né? Que demanda muitas vezes um investimento de tempo ou investimento financeiro, mas mesmo assim para quem quer começar a experimentar.

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Formato de Podcast narrativo o que que vocês aconselham eu posso começar com o que eu falo para todo mundo, né? Enquanto a beapensa no próximo mas que é sempre ouça, muitos podcasts assim. Acho que a principal coisa essa coisa que a gente fica falando ai engenharia reversa escuta ativa. Eu acho que isso é uma parcela muito grande é uma coisa que afeta muito o seu sucesso e e também das possibilidades que você enxerga para o que você pode fazer porque ou você escutar e adquirir um repertório você adquirir também possibilidades, né? O que já existe na mídia áudio é o que eu gosto que eu não gosto. O que que eu quero aprender a fazer o que que eu quero aplicar o que que não é o meu estilo. Então tudo isso vende bastante escuta e escutar ativa e é uma coisa que eu acho engraçada porque não podcast. Existe alguma coisa que eu não vejo pra nenhuma outra mídia que é como talvez por ser um pouco mais novo na vida das pessoas as pessoas acham interessante e começam a querer fazer mesmo sem escutar, às vezes sem escutar nada. Então a gente já ouviu muito de pessoas assim. Ah Nunca escutei um podcast, mas acho que eu quero começar a fazer um e daí você fala bom, talvez comece escutando.

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Sabe porque é dessa nunca vai ouvir falar alguém. Ah eu não gosto de livros, mas gostaria de escrever um sabe eu nunca assisti um filme, mas meu sonho é ser cineasta então começar por escuta e adquirir essas referências entender como as histórias dos outros podcast estão sendo contadas e tal e a gente gosta muito de indicar para podcast narrativos é especialmente pode ser que não exista tantos recursos por exemplo para Como construir uma narrativa para áudio em podcast narrativas, mas existem também muita coisa já para documentario para jornalismo literário e a gente empresta até para a escrita criativa de ficção e a gente consegue emprestar coisas dessas outras mídias para entender como construir narrativas em áudio a dica da Sara é a principal outra coisa que eu diria para as pessoas ficarem muito de olho em oportunidades de editais treinamentos bolsas, porque o 37 graus só existe. Hoje quatro anos depois porque logo no começo a gente conseguiu financiamento de dois editais.

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Duas seleções e foi isso que que ajudou a gente a profissionalizar se a gente não tivesse conseguido isso a gente não ia fazer por hobby, a gente precisa ter uma carreira a gente precisa pagar os boletos. Então eu acho que ficar de olho em oportunidades em bolsas desse tipo de coisa. Seja a bolsa para jornalista. Bolsa para artista treinamento fora. Enfim. Tem um monte de coisa que dá para mesmo, se não for para podcast dá para fazer uma uma gambiarras e isso eu acho que é muito bom e rede de contatos, eu acho que é muito bacana aproveitar que a comunidade de podcast no Brasil ainda é uma bolha ainda é uma coisa pequena uma comunidade pequena aproveitar isso para estabelecer contatos então começar conversas com pessoas que você admira ou que podem te ajudar a descobrir alguma algum caminho até onde você quer chegar é isso também foi uma coisa que desde o começo e a Sara a gente quis a gente frequentava eventos eu lembro lá no começo tinha lançado. Uma pequena história de bastidores Bernardo esteve esse repórter de ciência da revista Piauí que fazia a reportagens literárias de ciências que era uma das nossas operações por 37 graus apesar.

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Em áudio a gente se Esperava muito e antes da gente lançar o 37 graus o Bernardo veio para um evento aqui da Unicamp que eu e a Sara a gente tava trabalhando nesse evento mas 90 de Ecologia e a gente simplesmente percebeu Bernardo pelo evento assim, tipo assim, a gente precisa conversar com ele até que no último dia teve um bar e a gente falou então a gente tá lançando esse podcast a gente pode te mandar tal e hoje o Bernardo assim é eu considero uma pessoa próxima da gente que a gente pode contar com ele pra pra pedir fonte para um monte de coisa, porque ele é uma graça e deu super abertura pra gente nesse sentido, mas esse tipo de coisa que as vezes a gente fica meio constrangido de fazer ou intimidado sim, gente na dúvida. Você vai você vai receber um não vai ser ignorado, mas tenta com jeitinho com o humor estabelecer esses contatos pode pode ajudar muito no crescimento também é com certeza, eu acho que uma coisa assim com certeza pode ter um investimento, né? A gente é super a Bia também é mas eu sentia super na nerd do da qualidade do áudio do equipamento e tal, mas eu acho que isso pra quem tá começando não é necessariamente a principal coisas assim, eu acho que é muito mais desenvolver uma identidade.

[52:32-53:31]
Ideal para o seu programa aprender a contar uma boa história aprender o que é uma boa pauta porque você pode ter toda qualidade do mundo e não tá contando, né? Alguma história que é engajante, eu não sabia fazer um bom gancho. Então eu acho que para quem está começando e ainda Ah, não sei se eu quero investir um monte de dinheiro em equipamentos. Eu não sei se você podcast vai para frente ou não. Eu incentivaria mais experimentar com a narrativa em como contar, né mesmo? Se você tiver gravando sei lá no seu celular cair já não morde equipamentos sem saber contar uma história, né? Então se for, se você tiver que fazer uma escolha. Entre esses dois eu acho que de repente aprender a parte narrativa aprender a mexer no áudio no seu computador no editor que você tiver e tal vai te adiantar o caminho mais porque depois você compra um microfone. Depois você compra um gravador, mas se você já tem tudo e ainda precisa aprender a entender se a pauta é boa ou não é mais complicada. Então acho que dá para fazer muita coisa assim necessariamente ter que se movimentar tanto assim e bom meninas onde as pessoas encontram vocês onde elas encontram o cochicho o 37 graus querem deixar aí.

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Textos depois vai estar tudo na descrição. Mas enfim falem aí onde elas encontram vocês as redes sociais do 37 graus. São @37 podcast a gente está no Instagram e no Twitter e nas plataformas de áudio todas é só buscar 37 graus que a gente tá lá e a gente tem um site 37 graus podcast.com e o cochicha está nas redes sociais como @ cochichoad o site é pochete.org e as pessoas podem mandar ideias de pauta para os dois para o 37 graus tem o sujeira uma história e no cochicho também pode mandar um pedido de conteúdos assim para memes é memes urgente gente mandei memes mas também pode dar sugestão de conteúdo gente seria muito útil essas coisas podem podem mandar também tanto nas redes sociais como direto no nosso contato do site legal. Muito obrigada Bia e Sara. Adorei conversar com vocês. Espero que a gente se fale e faça coisas e é isso muito sucesso para vocês com 37 com cochicho. Muito obrigada, Nanda Obrigada. Nanda obrigada pelo convite sucesso aí também né? Você pode

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Eu vou virar o ouvinte. Com certeza obrigada gente. E aí gostou dessa conversa, se você quiser trocar uma ideia sobre áudio e comunicação e acompanhar a era do áudio nas redes sociais, é só seguir @aeradoaudio lá no Instagram e eu tô em todas as redes sociais como @anandagarcia o nosso e-mail é a eradoaudio@gmail.com até o próximo episódio. Tchau.

 

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