No episódio #40, Ananda Garcia recebe Laura Capanema, gerente de podcasts e audiobooks na Deezer do Brasil. Laura é formada em jornalismo e tem mais de 12 anos de experiência de mercado, incluindo trabalhos tanto em veículos de comunicação como no meio corporativo. Apaixonada pela mídia sonora, desde 2020 ela trabalha exclusivamente com projetos ligados ao áudio. Atualmente, Laura dirige o podcast A Playlist Da Minha Vida, com Fernanda Torres, e coordena o recém-lançado Jogo de Cartas, em coprodução com a Rádio Novelo e o Instituto Update. Também dirigiu e produziu o documental Depois Daquele Hit, com Zeca Camargo, entre muitos outros projetos de áudio na Deezer e no UOL.

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Ficha técnica:

Produção, roteiro e apresentação: Ananda Garcia
Edição de áudio e design gráfico: Jennifer Mendonça

TRANSCRIÇÃO DO EPISÓDIO BY GOOGLE PINPOINT 

IMPORTANTE: A transcrição é realizada de forma automática, portanto, pode haver erros de natureza ortográfica e sintática. A transcrição não marca a fala de cada participante separadamente e tem como objetivo ser uma forma mais rápida, ainda que imperfeita, de localizar informações específicas dentro dos episódios. O podcast A Era do Áudio não se responsabiliza por eventuais erros de transcrição executados pelo programa de inteligência artificial. No caso de uso para trabalhos escolares, universitários ou demais pesquisas, recomenda-se o refinamento da transcrição para que reflita o conteúdo legítimo do episódio.

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A Era do Áudio.

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Está na mesma plataforma, onde se consome música porque é uma maneira de você estimular a imaginação da Criança e ao mesmo tempo também tirar das telas, né? Que é um grande problema hoje então alguns projetos de outros pilares, mas o pilar principal é a música passa pela música, como fio condutor.

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Hoje A Era do Áudio recebe Laura Capanema. E

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Está na mesma plataforma, onde se consome música porque é uma maneira de você estimular a imaginação da Criança e ao mesmo tempo também tirar das Telas, né? Que é um grande problema hoje então alguns projetos de outros Pilares, mas o Pilar principal é a música passa pela música, como fio condutor.

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Hoje a era do áudio recebe Laura Capanema, ela é jornalista roteirista e produtora audiovisual e tem mais de 12 anos de experiência em criação de conteúdo é uma apaixonada por podcasts. E desde 2020 trabalha exclusivamente com projetos ligados ao áudio atualmente. A Laura é gerente de podcasts e audiobooks na Deezer do Brasil e é sobre tudo isso que a gente vai conversar hoje bem-vinda Laura é um prazer falar contigo hoje, obrigada um prazer estar aqui também. Obrigada pelo convite. Eu que agradeço bom Laura pelo que eu pesquisei a tua vida tem uma ligação bem forte com a música e nos últimos anos também é o podcast o áudio de Palavra Falada digamos assim, né? Audiobooks também a pergunta que eu te faço é como tu faz para equilibrar como pessoa, né? Assim como ouvinte.

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Da música com a escuta dos audiobooks dos podcasts porque eu confesso que eu me incluo nessa também e muitas pessoas que eu conheço até pararam não é que pararam mas diminuíram, né bastante o consumo da música. Depois que mergulharam no mundo dos podcasts. Me conta como essa experiência de ouvinte para ti. Atualmente é engraçado isso, né? Muita gente comenta isso. Ai depois que eu comecei a ouvir podcast, eu parei de ouvir música viciei podcast, eu estou ouvindo mesmo menos música e tal isso eu escuto muito das pessoas e o que eu tenho eu tenho dados para trazer para mostrar que isso não é verdade? Ah legal boa a verdade a gente fala muito isso quando a gente vai fazer palestra sobre música e podcast, né? Que é a estratégia da Deezer, tá muito ligada a música e podcast. Então eu tenho trabalhado muito com o podcast de música e a gente entende muito que a gente fala sobre levantar catálogo, né? A aba da música tá do lado da aba de Podcast, então toda vez que a gente fala de música dentro de um podcast, a gente aumenta o consumo dessa música do lado de cá, toda vez que do lado de cá os artistas os músicos e tal.

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Fazer podcast ou vamos ser entrevistados em podcast vamos falar da carreira em podcast eles também aumentam sobre a presença da sua música, então é meio que dois sistemas que se retroalimentam e o que a gente entende assim de dados de números da plataforma e até já saíram algumas pesquisas internacionais sobre isso é que o consumo da música Não diminui tá em geral o podcast aumenta o consumo de música, porque o podcast está na mesma plataforma onde se consome música, muita gente é puxada para ouvir notícias, né para ouvir documentais para ouvir ficção e às vezes são pessoas que não tem hábito de ouvir música e essas pessoas passam a ouvir mais música parte do momento que ela se familiarizam com a plataforma, né? Se fidelizam a uma plataforma então quando me perguntam isso, talvez seja muito da perspectiva de quem só ouvir música. A vida inteira e começou ouvir podcast nos últimos três anos, talvez ouvintes de música que fossem muito ácidos e talvez ali pra abrir um espaço para uma mídia nova. Talvez teve que diminuir um pouquinho o consumo de outra, né? Então talvez seja essa sensação, mas é só uma sensação porque na verdade a maioria.

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Pessoas passam a ouvir mais música A partir do momento que elas escutam podcast pelo menos pensando que talvez a gente esteja trazendo para o podcast um público que talvez não fosse tão fiel a música, né? Mas os dados não dizem isso diz que uma coisa é muito importante para retroalimentar a outra com relação ao meu hábito de consumo, eu já tive essa sensação porque eu sempre fui uma ouvinte muito é ácido de música, né? Deixa adolescente vi festival e etc fã clubes assim sempre tive muito ligada, né? Mas escutando muito muito com as plataformas de streaming obvio, né o nosso hábito de ouvir música ele passa a pertencer a plataforma plataforma domina os nossos discos estão ali dentro, né? Basicamente quando eu comecei a ouvir muito podcast, eu tive essa sensação. Eu acho que eu tô ouvindo menos música pelo menos ligada aos lançamentos e tal, mas hoje em dia eu acho que isso tá um pouco mais equilibrado assim tem fases né? Pra quem é o 20 de música a música não abandona, ela não vai embora, né? Eu acho que tem fases que você tá ouvindo mais ouvindo menos. E aí podcast também, né? Às vezes você acha um que encaixa no seu dia ali.

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Fica viciada, às vezes um documental que você vai maratonar e aí você fica uma semana inteira, só ouvindo aquilo. Essa semana você pode ouvir menos músicas assim e tal, mas se você for olhar a longo prazo não faz tanta diferença. Não assim o seu hábito de ouvir música ele não vai diminuir a longo prazo, ele pode diminuir a curto prazo, mas os dados mostram que não é uma sensação pode acontecer com algumas pessoas e tal, mas talvez uma sensação mais curto prazo ao longo prazo, não é eu sinto isso também eu noto que assim São fases. Às vezes eu to meio assim naquele burnoutinho assim sabe? Eu tô meio saturada. Aí eu penso. Nossa, eu acho que eu não quero ouvir podcast, eu só quero uma música. Eu só quero relaxar com a música. Aí eu fico ouvindo música. Depois eu volto um pouco podcast. E aí vai muito daquele mudo daquele Estado de Espírito daquela semana daquele dia enfim, mas que bom que os números estão positivos aí tanto pra música quanto pro Podcast não tem muita gente que fala sobre ouvir fazendo exercício físico, né? Porque podcast é um companheiro da academia da esteira, né da das caminhadas e tal e aí muita gente fala que escuta música para caminhar. E aí começa a ouvir podcast mas

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Depois percebe que não consegue prestar tanta atenção no exercício que tá fazendo porque tem que prestar atenção no podcast aí volta pra música aí vai isso a gente escuta assim, né podcast ele ele encaixa na vida multitarefas, né? A maioria das pessoas que escutam aí ele também as pesquisas falam né? Estão ouvindo lavando louça tão ouvindo no carro tá ouvindo fazendo exercício físico, geralmente são espaços que eram ocupados 100% pela música, né? E o podcast começou a ocupar esse espaço. Mas é muito individual assim eu por exemplo, eu não gosto de correr na esteira ouvindo Podcast eu adoro correr na esteira tem uma esteira no meu prédio que eu uso muito eu gosto de andar ouvindo Podcast, mas quando eu for correr eu boto uma música é isso que dá o pique assim, né? Aquela coisa Total Laura na tua trajetória, tu já trabalhou com vários meios, né no Jornalismo e desde que tu saiu da faculdade o mercado se transformou muito pra todos nós, né? Exceto para quem tá entrando hoje num curso de jornalismo completamente diferente, né? Trabalhou inclusive no meio corporativo, se tu quiser faz aí um apanhado, né da tua carreira.

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Das suas experiências e compartilhar também, quais são as opções ou as principais opções para as pessoas formadas em jornalismo como tu dentro do mercado do áudio?

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Se você tá gostando dessa conversa, saiba que eu tô gravando áudio e vídeo pelo Riverside que é a plataforma onde eu faço todas as minhas gravações remotas com uma excelente qualidade de áudio e vídeo e você como é meu ouvinte pode usar o Riverside com 20% de desconto em todos os planos usando o link que tá aqui na descrição do episódio e o código a era do áudio com Riverside. Eu não me preocupo com o eventuais quedas de internet e eu também tenho a possibilidade de selecionar trechos da gravação e exportar o vídeo em diferentes formatos, o que super ajuda na divulgação do Podcast nas redes sociais, então clica no link que está aqui no episódio e depois usa o código a era do áudio para ter 20% de desconto e depois desse rápido intervalo a gente volta para o episódio.

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Enfim, eu acho que eu fui mudando né, minha carreira, ela foi seguindo por caminhos que refletem a própria transformação, né do mundo da comunicação é muito difícil antigamente a gente se formava para escrever em jornal para apresentar programa na TV ou para apresentar problema no rádio, né? As opções do jornalismo elas eram ou assessoria de empresa que era uma outra coisa quer dizer as opções de jornalismo. Elas ficavam muito em caixas, né? Hoje em dia a gente vê que profissionais da comunicação tão diversos Campos. E à medida que o mercado foi mudando a gente foi tentar, né? Enfim foram aparecendo as demandas de trabalho. A gente foi se encaixando nessas demandas e aprendendo junto com a própria mudança do mercado. Eu sou muito reflexo disso assim. Eu sempre tive muito interesse por várias áreas da comunicação. Eu formei eu trabalhava em jornal, né? Formei em Minas, São de Belo Horizonte que trabalhava no estado de Minas que era o jornal de lá quando eu me formei. E logo depois eu fui trabalhar em revista na Editora Abril aqui em São Paulo vim para São Paulo para trabalhar na Editora Abril para fazer o curso Abril. Nunca mais voltei pra meninas e meus primeiros cinco seis anos profissionais foram escrevendo e revista repórter revista.

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Depois editora de revista e tal e mas era isso, eu sempre gostei muito de texto e era onde eu tinha mais facilidade. Mas eu sempre gostei muito de tudo assim sempre, gostei muito de vídeo sempre, gostei muito de rádio, fui muito ouvintes de rádio meu primeiro estágio na verdade havia sido em rádio na Oi FM na Saudosa ou FM Minas, então assim eu gostava da comunicação geral assim e sempre muito atenta o que estava acontecendo, né? Então eu fui para o mundo corporativo, eu fiquei seis anos, né? Trabalhando em revista da editora abriu eu fui pra revista da TAM que era aquela revista de bordo. Eu trabalhei muito tempo com turismo, né? Como repórter de turismo, eu fui pra revista de bordo da TAM. Fui ser Editora daquela revista que logo. Depois virou latam aí também fez parte dessa dessa mudança de plataforma com a latam eu comecei a trabalhar com vídeo já a gente viajava para Os destinos e produzia um videozinho de três cinco minutos que eram uns vídeos que passava nos aviões da latam. Então eu produzia esses vídeos alguns eu aparecia apresentava e tal. Então foi o início de uma migração para o vídeo. Eu saí de lá pra ir pro mundo corporativo, porque eu recebi uma proposta financeiramente valia.

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Pena e era eu tinha muita curiosidade também. Então eu falei ah, vou um pouquinho para o outro lado ali, né? Vou lhe dar uma passeada na Faria Lima e ver e ver qual é assim muito curiosa, né? Eu acho quando a gente tá nos 20 e Poucos Anos é a fase também que a gente mais dá conta de fazer isso, né? Não que a gente não deva fazer isso sempre nunca é tarde, mas é mais fácil, quando a gente tá mais jovem, né? Porque a sensação que a gente tem menos a perder que a gente pode se arriscar mais e tal. Então eu me arriscava assim eu fui e fiquei um ano e meio na Klabin, foi muito legal. Foi uma experiência muito legal completamente diferente, mas para trabalhar com comunicação digital e lá eu acho que eu apesar de não ter muito a ver comigo pessoa. Eu senti que eu aprendi coisas lá que eu trouxe de volta e que me foram muito ricas assim tem uma coisa de trabalhar dentro da empresa, você trabalha com várias agências, né? Então você trabalha com a agência de marketing. Você trabalha com a gente de verdade? Você trabalha com a agência que vai ajudar nas redes sociais que são vários minúsculos ajudar no profissional da comunicação que tá locado dentro da empresa e ali eu aprendi muito a gerenciar equipes, eu acho.

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Porque depois eu fui precisar disso muito e entender o papel da agência também assim quando a gente tá só validando o conteúdo ter esse olhar de quem tá fechando mesmo conteúdo e da onde quem tá produzindo. Então foi muito legal assim, eu aprendi bastante lá. E sou super grata, mas voltei porque a minha área era produção mesmo é tá um pouco mais na Linha de Frente ainda que também nos Bastidores. E aí de lá eu fui para o airbnb. Fiquei três anos uma bebi coordenando conteúdo pra América Latina. E aí não é bibia. Fazer vídeo fazia muito texto, a gente fazia muito material para as redes sociais muitos vídeos para o YouTube com os anfitriões e tal pela América Latina inteira viajava muito então, voltei um pouco pro vídeo que eu também já gostava essa parte de roteiro e tal e ele dá com produtoras Diferentes, né? Cada cidade que a gente tem como política contratar locais, né? Então era sempre uma produtora local e tal então tinha isso de talidando com pessoas diferentes, já que era algo que eu tinha trazido daquela amiga assim essa experiência e aí fiquei lá e comecei pela primeira vez eu fiz podcast porque tinha em

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Mercados da América Latina o esporte de rádio era tão eficaz quanto de vídeo então a gente começou a produzir alguns esportes de rádio em espanhol contando histórias e tal como se fosse mini podcasts que depois eu fui entender que já era podcast, mas eu comecei a entender a produção em áudio especificamente só em áudio ali e aí quando eu saí de lá no final assim, eu já era um ouvinte nascido de Podcast, eu tive um filho pequeno, eu tive um filho, né? Eu entrei no meio eu já tava grávida. E aí quando eu saí de licença maternidade eu comecei foi uma virada. Comecei a ouvir muito podcast muito porque aquela eu sempre falo isso quando perguntar ai quando você começou a ouvir podcast e tal sempre tem essa pergunta, né? E eu falo cara quando eu tive filho porque eu ficava em casa com as Mãos ocupadas amamentando empurrando o carrinho fazendo neném dormir e eu queria consumir algum conteúdo e eu não conseguia ler e eu tinha dificuldade de ver de assistir porque tinha que estar sempre olhando né? Você tem que ficar muito atenta, né? Mãe? É povo, né? Um olho ali um olho aqui e o podcast encaixou perfeitamente na minha rotina. Então eu via muito.

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Então via muita música também, mas ouvia muito assim era aquela aqueles tempos lendários do mamilos quando elas estavam começando 2018 ali ouvia muito podcast, eu lembro tem muito essa lembrança a gente passa tardes inteiras ouvindo. E aí me apaixonei e aí foi aí que eu fiz a virada assim já trabalhava há muito tempo com o texto vídeo foto, né? Fotos também fiz curso de fotografia e tal tipo uma noção de imagem gerenciava a equipe de fotografia, né pela bibi também. E aí apareceu uma oportunidade no UOL que ele estavam começou a pandemia, né? Foi um caos e ele estavam precisando de gente para ajudar a produzir os podcasts do UOL, porque a audiência aumentou muito né das podcasts da pandemia também foi uma grande virada no Brasil. E aí eu fui pra lá pra produzir podcast, eu não tinha experiência eu lembro da entrevista que eu fiz lá a conversa. Era exatamente essa assim, eu falei assim, olha eu não tenho tanta experiência em produção específica, mas tem experiência em comunicação em geral escrever roteiro etc, mas eu tenho repertório porque eu escuto muito podcast. E aí a pessoa que me entrevistou. Falou cara, você realmente escuta muito eu entendi, né a gente.

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Trocando e tal e eu preciso de mais de gente que tenha repertório agora porque o técnico vai pegar do que do que talvez uma pessoa muito técnica, mas que não tenha essa amplitude de repertório podcast. E aí foi assim que eu fiz a virada foi em 2020, aí eu fiquei um ano produzindo os podcasts do UOL todos desde especiais o de 70 anos da Bienal, a gente fez lá o sexoterapia macho, clero que era um tipo de política da época que foi descontrolado depois mas que ia super bem esse Flash ver TV todos e aí fiquei um ano lá e de lá eu fui pra Deezer na Deezer estava aumentando o time de podcasts no Brasil. Eles precisavam de uma pessoa que trabalhasse só com isso. E aí tem esse olhar de mercado de Na época? Eu tinha poucos profissionais que fizessem isso, né? Dedicadamente assim todo mundo que trabalha com podcast veio de outros lugares, né? Tem gente que veio do cinema também ou da comunicação ou do audiovisual ou do jornalismo, né? Mas as pessoas é tudo muito novo então Todo Mundo já Fez muitas outras coisas antes de trabalhar exclusivamente com podcast, né? Basicamente então eu estava nesse lugar eu trabalhava exclusivamente mas

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Feito várias outras coisas e eles tinham dificuldade de achar pessoas que estavam trabalhando exclusivamente com a podcast dentro de empresa e tal que tivesse esse olhar mais Ampla. E aí eu fui para dizer para ocupar esse poço, né? Então hoje eu sou gerente podcasts, estou há quase dois anos já e aí fiz a virada Total trabalhando exclusivamente com áudio, né? Ainda faço bastante roteiro, não é nada esse perde, mas produto final é o áudio e o que que tu fez assim pro jornalistas hoje na na Deezer ou em produtoras parceiras com as quais vocês trabalham assim. Quais são os cargos que as pessoas formadas em jornalismo podem ocupar hoje em dia no mercado do áudio na tua visão, é eu acho que produção um bom jornalista quase sempre o bom produtor, né? Isso é muito claro assim essa coisa tipo você ir atrás da notícia de você ter que falar com bastante Fontes fidelizar as fontes conversar com muita gente para conseguir a informação que você quer, né? Jornalista geralmente são pessoas muito boas de de comunicação de relacionamento humano não só de escrita. Às vezes você até muito melhor nas outras coisas e não tanto na escrita e a produção pede muito isso, né? A produção pede.

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Um relacionamento boa capacidade de comunicação gerenciar vários pratinhos resolver as coisas rápido e tal então eu acho que bons jornalistas sempre são bons produtores em geral então a produção do podcast globa bem bom jornalista roteirista. Com certeza enfim, tem meandros é muito diferente escrever um roteiro de Podcast. Escreva um roteiro de áudio visual ou escrever uma matéria, mas pega se fácil assim, né? Acho um momento que você entra sem entender ali esses pontos de divergência e vai né? Eu acho que roteiro direção eu dirijo podcast, né? Também então é muito do que eu aprendi no jornalismo, eu aplico na direção do podcast, mas eu acho que a produção é o campo principal e voltando um pouco Laura antes, né? Tu trabalhava no meio corporativo, né? Teve essa experiência daí sentiu aquele bichinho, né? Ai quero voltar mais para essa parte mais de jornalismo que provavelmente tu tinha uma paixão maior. E como a gente tem alguns vários ouvintes que são estudantes de jornalismo, me conta um pouco sobre

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Na tua visão, o que que faz o perfil para um profissional de comunicação sobretudo de jornalismo que tá mais adequado ao mundo corporativo e o E qual é o perfil que tá mais adequado para criação de conteúdo ou veículos de comunicação e tal olha hoje em dia eu acho que os perfis essa coisa de de você ter um perfil que se encaixa numa caixinha tá um pouco mais feia assim, eu acho que isso ficou um pouco antigo, sabia? Eu acho que profissionais mais plurais, eles cabem bem em ambientes diversos, eu acho que tem menos a ver com perfil e mais a ver com vontade com desejo, onde você se sente mais feliz, sabe? Porque não sei perfil. Depende muito assim, qual que é seu campo de interesse, né? O que que você tem uma vontade de fazer? Você gosta de você acionar com as pessoas eu gosto de trabalhar com gente ou você gosta de trabalhar numa parte mais de pensar de escrever de silêncio é um assunto que você se interessa, você gosta na frente das câmeras. Você gosta que vai mais por aí assim, o que que você gosta de fazer assim, sabe? Porque eu acho que é isso assim.

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Que tem perfis muito é extrovertidos que tendem a se dar muito bem na frente de uma câmera também podem se dar muito bem atrás exatamente pelo perfil extrovertido que você tem que equilibrar muitos pratos ali da produção você também se encaixa ali, né? Então acho que não sei eu acho que tem um pouco mais a ver com o que você gosta, mas assim sabe é claro que a gente tem uns clichês, né no mundo corporativo as pessoas tendência é um pouco mais sérias as buchas que você carrega são muito mais diferentes você lida com enfim Às vezes você está numa empresa de Capital aberto tem acionista você precisa produzir alguma coisa relacionada conteúdos para esses acione. Enfim, depende muito né? Tem uma hierarquia dentro do corporativo tem hierarquias muito bem estabelecidas. Mas mesmo isso está mudando né a coisa da estrutura do times de chefia gerenciamento de equipe tudo isso tá ficando cada vez mais horizontal, né? Principalmente nas empresas gringas assim as empresas internacionais que estão aqui no Brasil, elas estão trazendo muito essa cultura de ambientes mais horizontais mais multitarefas um pouco mais mais multitarefas no sentido.

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De você tem um escopo um pouco mais amplo de trabalho, mas que se encaixa ali. Como que você quer? Como que faz sentido dentro da equipe, mas delegam mais então você tem mais responsabilidades mesmo não sendo o chefe ou não tá no posto alto tem muitos lugares que fazem Home Office ou esquema híbrido, então também tem muito mais liberdade de horário tem mais liberdade de gerenciamento do tempo você controla isso melhor, né? Há uns 10 anos atrás no corporativo o gerenciamento do tempo pertencia seu chefe assim eu vivi isso né, minha chefe tinha minha agenda ela que isso não existe hoje, né? Eu tenho pessoas jovens, né equipe que eu não tenho ideia do como que elas estão controlando o tempo delas importante aqui entregue né? Então eu acho que essas mudanças também deixaram corporativo um pouco mais amplo e mais fácil para também atrair perfis que antigamente você diria que não era tão encaixavam muito comparativo, eu acho que hoje a gente já tá mais fácil pra todo mundo entrar no corporativo ao mesmo tempo que também estava o outro lado ali também, né? Principalmente influenciadores e tal Hoje em Dia.

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De comunicação Muitos são influenciadores trabalham com rede social e tal e você vê muita gente do outro lado indo para ali, né, gente que nunca teve familiaridade em trabalhar com o público ou num cachorro que fosse brilhando na frente das câmeras, né? Eu acho que tá tudo meio misturado hoje em dia essa coisa dos perfis. Quero falar um pouco então sobre a Deezer os podcasts da Deezer recentemente eu ouvi a Playlist da Minha Vida e Depois Daquele Hit e me chamou muita atenção e eu acho que posso fazer um link com aquilo que tu falou lá no começo da questão das Abas do da coisa se retroalimentar porque eu escutei a Playlist da minha vida. Inclusive esse episódio mais recente com a Marisa Monte meu Deus, corações, eu me apaixonei e eu tinha vontade de já depois já viu o episódio e escutar aquelas músicas, então isso eu pergunto faz parte da estratégia da Deezer porque eu sinto que acaba aumentando o tempo de permanência do usuário na plataforma, me fala um pouco sobre isso Laura super a estratégia tem tudo a ver com isso, né? A Estratégia atual da Deezer pra ser diferenciar né? Pensamentos da Deezer, é como que a gente pode estar fazendo podcast e sendo

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relevante, né? O que que a gente pode fazer de diferente do que já tem aí no mercado com relação aos originais, a estratégia é voltada para músicas assim. Ah dizem se coloca como uma plataforma de música assim, a música é o principal nasceu como uma plataforma de música, né? Então assim onde a a dizer coloca a energia mesmo. É em patrocínio de festivais é em projetos de superfãs fazer com que ouvinte o fã esteja mais próximo do artista, né do ídolo trazer sempre projetos e conteúdos de música que seja originais que sejam só ali para poder fidelizar o público da música, né? A Estratégia ela é voltada pra música, por isso que a gente tem feito cada vez mais podcast musicais. A gente até lançou recentemente o jogo de cartas. Não sei se você já ouviu é uma parceria de Rádio Novelo com o Instituto update. Comecei a ouvir é uma história super importante da política, né? Eu sou suspeita para falar porque eu sou uma das grandes entusiastas dessa história como da importância que a gente quer essa história tem né pro Brasil. Enfim, acho que todo mundo tem que ouvir todo mundo tem que saber então assim apoia em alguns projetos de outros pilares, mas o pilar o principal é a música Tanto quando a gente

[21:40]
Descartes que foi em 2021 essa estratégia ainda não tava tão claro hoje em dia está mais claro ainda o que a gente tá a lance fechando por agora tudo tem a ver com a música assim passa pela música como fio condutor, mas aí parte da nossa criatividade pensar, o que que dá para fazer com música, né? Dá pra gente entrevistar a pessoas de diversas áreas pelo lar da música. Como dá também pra gente contar a histórias É é tem a ver com a música, né? Que Depois daquele Hit Assim pessoas que fizeram muito sucesso de repente conta um pouco dos dois podcasts é o Depois daquele Hit. Eu também sou super petíssima para falar porque eu amo mas a ideia é uma ideia que veio do Zeca Camargo o Zeca parceiro nosso há muito tempo. A gente já trabalha com ele e ele falou eu tenho muita curiosidade de saber o que acontece com bandas e artistas que fazem muito sucesso estouram como a música e depois desaparece então aí quando ele bateu isso eu falei cara, eu também eu também tenho essa curiosidade. Vamos junto, vamos vamos fazer um programa vamos investigar é uma investigativo, né na verdade porque é isso assim, como que é fazer muito sucesso.

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De repente como que é ganhar muito dinheiro de repente, como que é todo mundo te conhecer de repente depois desaparecer assim, como que fica a saúde mental ou é a escolha do próprio artista que não soube lidar com sucesso dá para viver de direitos autorais até hoje de uma música, só que fez muito sucesso no passado e a própria diferença entre décadas, né? Fazer muito sucesso. A gente foi entendendo com podcast que fazer muito sucesso nos anos 80 era muito diferente de fazer nos anos 90 e nos anos 2000, então assim hoje em dia é outra coisa também fazer sucesso, né? Antigamente você tinha aquela coisa de passar pelos programas de televisão, quase que obrigatórios aquela produção gigante a coisa de vender disco, né? Disco de ouro disco de platina clipe era muito importante e tal. Hoje em dia é uma outra coisa, você tá nas redes sociais, essa história é muito mais rápido, mas é tudo muito mais efembra também e ganha esse dinheiro e outros lugares, né? Você faz uma música de sucesso você ganha dinheiro ali como influenciadora Às vezes a partir da música que você fez sucesso, né? Você vende menos disso, mas você tá nas plataformas de streaming. Então você tem que aumentar os Plays, você vai fazer uma da

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Tinha no Tik Tok é tá tudo interligado, então é uma outra coisa então com esse podcast a gente quis contar um pouco, o que que é fazer sucesso nessas décadas todas a gente tem todas as décadas ali, né? Músicas muito antigas músicas mais recentes e saber a história dessas pessoas mesmo contar histórias de seres humanos. Assim que flertaram com sucesso ou entraram de cabeça no sucesso entender como é e foi muito legal assim o retorno do público foi muito legal. É o nosso podcast mais audiência assim até hoje a gente quer muito fazer uma segunda temporada a gente tá aí tentando a gente já tem a lista de músicas que a gente quer e tal. Vamos ver se vai rolar, mas depois que ele tinha essa história a gente lançou ele no ano passado são 16 episódios, né? Cada semana tinha um episódio novo, então ele ficou até rodando até 90 a Playlist da minha vida. A gente lançou agora em Janeiro original da Deezer da França, então é um projeto que já existe ele chama lá playlist de uma vida na França a gente trouxe para o Brasil, porque a gente amava o projeto francês. A gente tinha certeza que ele ia funcionar muito bem aqui, então a gente trouxe, né? A gente ele tem um outro.

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Na verdade foi o formato que a gente criou aqui no Brasil o Daniel Lima Verde que é o da mafuá que é a produtora de áudio, né? Ele é músico era muito importante que a gente tivesse um músico nessa profissão. Então eu fui atrás pessoalmente de músicos assim, eu não queria uma produtora de Podcast. Eu queria uma produtora que fosse muito familiarizada com o universo da música com produção musical porque a gente sabia que seria chave para esse projeto, né? O Daniel. Ele é um músico, né? E ele assina o desenho de som a montagem e a edição então era muito importante que essa cabeça de músico estivesse ali, né? E ele faz um trabalho brilhante que a gente transformou a gente juntos transformamos esse formato não é só contar a história e a música tocar né? A música. Ela entra ali costurada tem um sentido, né? Não é um peda- um pedaço da música que vai entrar ele é muito bem selecionado, eu às vezes a gente fica conversando tipo. Ai não põe essa parte não, põe o refrão põe ela e é interessante que na equipe também cada um tá mais familiarizado com um tipo de música da própria playlist, ninguém conhece tudo, né? Então a gente precisa mergulhar.

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Pelo que os entrevistados trazem para a gente entender o que daquela música Ali faz mais sentido de entrar porque só pode entrar um pedaço, né? Então a gente troca muito isso bota essa parte não bota aquela e tal e aí vai testando né? O editor de áudio testa essas essa costura ali, o que que funciona melhor para os ouvidos, mas a ideia é essa é é ser uma experiência musical assim, a gente fala muito aqui que é quase um uma experiência de áudio jogar e de Museu assim é menos de não é um podcast convencional, né? Você tá entrando numa experiência sonora então é tudo muito pensado, não é só uma entrevista, né? Ela não é só um podcast de entrevista também não é só uma entrevista o roteiro também é muito pensado as reuniões de roteiro demora 1 horas, porque o roteiro não é só pensar nas perguntas é mergulhar na playlist daquela pessoa entender aquela playlist a partir daquela playlist entender a vida daquela pessoa vai ser mergulha na vida daquela pessoa e você pensa em perguntas que você consegue unir aquelas escolhas musicais com as histórias de vida daquela pessoa, então é isso não é não é uma entrevista comum não é um podcast comum não é um formato de só.

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Música em cima de resposta ele foi todo desenhado costurado para ser o que ele é enfim a gente foi descobrindo isso ao longo do processo mas ele virou que virou por causa desse mergulho assim é uma curiosidade é feita uma pré entrevista com um artista ou ele primeiro manda a Playlist dele e a partir dessa playlist é feito alguma entrevista prévia. Qual é mais ou menos assim o passo a passo pode revelar pra gente não tem pra Entrevista pra entrevista com pessoas muito famosas é uma coisa muito difícil de fazer uma história de bastidor, né de produção clássico assim, você conseguiu marcar com Gilberto Gil, abraça e faz entendeu? Porque a agenda dele é aquele dia é hoje, né? Então não não tem pra entrevista, mas a gente pede pra elite antes, isso é super importante o programa não acontece se a gente não recebe a Playlist com antecedência, então a gente pede as doze músicas e a gente pede uma justificativa também e eles mandam. E aí cada um manda de um jeito. Tem gente que manda só em áudio de zap e a gente fica lá decupando e tal. Ah escolher a música.

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Por causa disso disso tem gente que manda no e-mail busca Um Tal duas linhas justificativas, tem gente que manda justificativa por assessor, manda meio por alto aí cada uma dá de um jeito que dá tem gente manda por mensagem de WhatsApp também, mas a gente faz esse trabalho a gente pega essa playlist pega essa justificativas organiza, né? E aí tem uma pessoa que faz o trabalho de pesquisa. O Gabriel tem um roteirista que é o Caio que monta o roteiro de perguntas em cima daquilo ali e depois a gente faz uma reunião todos nós junto com a Fernanda e a Fernanda e daí em série. As percepções dela, muitas vezes, ela muda muita coisa que a gente pensou porque ela pensou outra coisa com a cabeça dela, né com a Brilhante cabeça dela e a coisa vira uma coxa de retalhos ali e aí a gente chega nas perguntas finais e na hora de gravar o programa muitas vezes, ela segue o roteiro. Mas também muitas vezes, ela pergunta coisas que surge eu li como uma entrevista como é a dança da entrevista e Como é trabalhar com a Fernanda Torres ou mesmo com o Zeca que são pessoas assim muito de TV muito da tela, o que que tu sente.

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Sobre a experiência deles ao trabalhar com podcast tem algum desafio alguma curiosidade o Zé que é uma pessoa que ele sempre foi muito da apresentação, né? Ele apresentou o fantástico, muitos anos, né? Então ele tem isso dentro dele assim essa coisa de conversar com ouvinte é dele, tá ali ele hoje tá na Band. Enfim, mas ao mesmo tempo que ele tá ele também tem um programa no UOL, né? Ele ele conversa com o público com uma facilidade enorme então eu sinto que pra ele foi quase que ele tirou de letra foi o primeiro podcast, né? Na verdade, ele faz o essenciais da dizer que a entrevista com grandes nomes da música brasileira, mas que aí é uma entrevista um pouco mais convencional. Digamos assim é uma conversa, mas o depois daquele Hit ele ele conversa com 20 então, ele tinha um pouco de Tom de TV, mas que a gente conseguiu trabalhar ali a direção não pode esquecer um pouco essa assim a gente trazer um pouco para o lugar não pode esquecer de conversar com ouvinte, né, É mas você tá falando no ouvido e menos você Está apresentando para a família brasileira, né? E isso a gente trabalhou com ele, mas ele pegou muito rápido.

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Porque tá na alma dele, né? Eu sou muito fã do Zeca, o Zeca é uma pessoa maravilhosa. Assim que ele ele gosta muito do que ele faz. Ele é muito apaixonado, né? Ele vai fazer 60 anos agora e ele tá muito antenado e tudo que é novidade alterado e músicas novas, né? Eles se conecta muito com o passado da música da mesma forma que eles conecta com o presente. Ele tá ligado em tudo. Às vezes ele traz para mim lançamento. Aí você viu o disco novo, tipo fulano e tal, aí eu não ontem mesmo. Ele mandou um no WhatsApp que eu não tinha visto ainda, então isso é muito admirável nele assim como ele continua caminhando no presente assim e muito curioso assim muito apaixonado pelo que ele faz então ele abraça os projetos e vaias eles tornou um grande amigo a Fernanda ela ouvia muito audiobook, mas ela também ainda não era da adepta do podcast ela até fala isso nas entrevistas que ela deu de lançamento podcast, ela falou. Ela estudou italiano na pandemia. Então ela ficava ouvindo os livros em italiano em áudio book. Então eu vi ela era Ferrante ou via Humberto Eco pirou lá no italiano. Então ela sempre foi.

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Adepta de audiobook gosta muito de áudio, ela entende o poder do áudio perfeitamente. Mas pode Casting si ela ainda tava descobrindo ainda estava entendendo e tal então a gente fez um pouco esse trabalho com ela também, né de trazer ou podcast para ela a gente mandou muitas referências de Podcast antes da gente começar a gravar e aí ela se apaixonou porque podcast é isso, né? Você se apaixona não tem você começa a ouvir você vai eu acho que é um caminho sem volta assim, conheço pouquíssimas pessoas muita gente que ainda não tem um hábito de ouvir, mas porque não começou mesmo ou não encontrou um podcast para chamar de seu e tal, mas a maioria das pessoas quando gosta. Vai tanto que é um público que só cresce, né? Então hoje em dia, ela é bastante ouvinte o usuário e foi muito legal, ela adorou fazer ela fala que entrevistar câncer, né? Porque entrevistar tem que se doar é muito cansativo assim, eu acho que as pessoas que estão ouvindo não tem ideia do trabalho que tem assim do trabalho que dá tanto de pré-produção mesmo, a edição é muito trabalhoso.

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Seria muito trabalhoso e a Fernanda também ela ela conta que ela Se surpreendeu com a energia que gasta, mas e ao mesmo tempo com prazer assim, ela tem um prazer imenso de fazer e tal e ela tá bem feliz com o resultado assim como todos nós né? A gente tá somos todos muito felizes podcast é uma alegria, né? Eu tô amando também a entrevista com Gregório com Gil todas tão maravilhosas. Eu gosto muito da maneira como ela entrevista é um jeito dela. Nossa sou muito fã da Fernanda Torres, ela é uma ela linda, tá ali eu acho que a coisa de ser atriz também é bom facilita e você tem muita facilidade para entrar em diversos mundos a profissão de atriz de ator traz isso assim um dia você é uma Senhorinha de tal, classe social outro dia se é uma enfermeira outro dia são você tem que fazer elaboratório de luta livre, eu acho que quem é ator por si, só já é muito apaixonado por essa coisa de mergulhar em mundos diferentes e com esse podcast a gente mergulha numa playlist muito diferente de um programa para o outro que são muitos mundos ali, né? Você vai do Pablo vittar Gilberto Gil ou se dafa Ribeiro que é um livro cientista então.

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Tem isso de conseguir entrar com muita facilidade em todos esses mundos assim pela própria profissão. Então isso é muito bom o jornalista por si, só muitas vezes, ele é especializado o jornalista tem muita curiosidade por tudo, por isso que faz jornalismo, né? Eu posso falar por mim mesma, mas a profissão às vezes acaba de colocar num lugar de especialização. Então você é o jornalista de política. Então você domina aquele universo e é isso, você é de tecnologia. Você é de feminino de culinária gastronomia e tal então o jornalista de música muitas vezes, ele trabalha há 20 anos com música então a gente quis fugir disso também a gente falou se a gente pegar um jornalista de música. A gente vai pegar uma pessoa que talvez vai dominar todas essas playlists muito bem vai conhecer tudo que vier, mas é uma pessoa que talvez não entre em contato profundidade no universo dessas pessoas e a gente precisa que essas pessoas sejam descobertas então a escolha de trazer uma atriz foi muito desse lugar assim de tentar fugir do Óbvio. Ah perfeito, se não a pessoa ia estar discutindo a parte técnica da música ou Aquela banda e a focar mais na música.

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Pessoa Talvez né? Foi essa ideia assim, poderia funcionar Claro. Acho que funcionaria de várias maneiras, mas a gente fez uma escolha mesmo em trazer uma atriz pelo nome da Fernanda. Ah é perfeito. Eu tô fã, inclusive quem tá ouvindo já vai procurar na dizer que eu achei uma obra prima esse esse podcast, eu tô interrompendo a entrevista tá bem rapidinho para te fazer um pedido. Muito importante se você tá gostando da era do áudio. Vá ao seu tocador de Podcast Favorito e siga ou assine esse podcast essas coisas como deixar seu follow deixar seu review são muito importantes assim os aplicativos de Podcast mostram esse programa para mais pessoas por exemplo, se você tá ouvindo pelo Spotify, além de seguir também, pode deixar umas estrelinhas lá pra gente obrigada por ajudar esse podcast a crescer.

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E falando de outros podcasts originais da Deezer, né? Tem dois podcasts infantis um deles eu ouvi achei uma graça, né? Tem a incrível nave sonora e palavra contada em histórias, né Laura? Fala um pouco desses podcasts. E como foi para ti colocar o teu olhar de mãe também nessas obras, é eu adoro também podcast para criança, eu acho que as mães e pais têm que descobrir o podcast porque é uma maneira de você estimular a imaginação da Criança e ao mesmo tempo também tirar das Telas, né? Que é um grande problema hoje é o maior problema. Eu acho da parentalidade é que a gente faz com as células, né? A gente libera não libera libera mais ou menos, mas a criança vestia muito rápido é muito complicada a coisa da tela, né? Principalmente vindo de um período de pandemia que as crianças ficaram tanto tempo em casa, eu sempre gostei de áudio, desde pequena, né? Enfim, eu lembro que eu tinha que eu ouvia historinha disco que eu comprava na banca. Você lembra não sei anos 90 tinha do Sítio do Picapau Amarelo e tinha umas outras histórias, mas o Sítio do Picapau Amarelo eu amava eu tinha.

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Não sei se era o mesmo eu tinha da Turma da Mônica, eu amava vinha historinha e revista e vinha o disco da historinha e eu colocava o disco em CD e ficava ouvindo ouvindo eu adorava aquilo, né? Porque minha mãe às vezes colocava no carro para levar a gente pra escola e tal então assim áudio para criança sempre funcionou sempre foi o recurso muito bom. Você não precisa da imagem a criança gosta de áudio, ela gosta de ouvir história. Claro que imagem também pode ser ótimo, mas o apoio da imagem ele não se faz necessário. Ele é só um recurso a mais. Então a criança ela ela gosta de ouvir história então se você coloca se você produz boas histórias em áudio e coloca a criança para ouvir é muito difícil dela não gostar talvez ela não tenha um hábito. E aí a gente fala muito isso quando a gente a gente também fez algumas palestras, a gente foi em alguns eventos apresentar sua nora, né? Até recentemente a gente fez um workshop no rio num Festival da Aliança Francesa sobre áudio e tal foi bem legal um workshop com as crianças e a gente sempre fala isso porque às vezes sempre tem os pais falam. Ah, coloquei para o meu filho, mas ele não engajou ele ficou procurando a tela e ficou clicando na carinha.

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Podcast e não mexia. E aí ele não viajou e tal sim, talvez as crianças estão tão acostumadas com a tela, se ela elas não é algo novo para elas, né? A gente precisa educar as crianças também com relação ao homem então cabe a nós também. Fala. Olha não tem imagem é para ouvir fecha os olhos, imagina que você tá nessa Floresta, imagina que você tá entrando nessa nave. Vamos juntos, vamos tentar desenhar depois isso que você ouviu a gente tem que direcionar um pouco a criança para facilitar esse processo de escuta da Criança. E se eu tive que fazer na minha casa com meu filho, meu filho é um grande ouvinte tanto da palavra cantada de histórias quanto da incrivel só na hora ele ama ele decorou as histórias, ele recita assim de cor, mas eu parti um pouco desse lugar assim, vamos imaginar vamos desenhar vamos. E aí eles vão Eles amam, o audiência é ótimo. O Retorno é ótimo, faz muito sentido fazer podcast para criança, eu acho que aí no mercado ainda não tem tantos a gente tem cada vez mais opções, mas é algo meio tímido ainda esse nicho né? Então na Deezer a gente antes de mudar a estratégia para 100% música quando a gente estava um pouco mais aberto a gente penso.

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Fazer podcast infantil que eu acho que é um lugar que falta e aí a gente investiu nesses dois podcasts de muita qualidade para poder trazer as crianças para ouvirem, né? E na hora de pensar a equipe para um podcast infantil, o que que foi importante em termos de especialistas. Hã é preciso ter uma orientação pedagógica. Quais são as os cuidados? Assim que são tomados nesse sentido sim, tem que tomar muito cuidado, né? Você tá falando com criança. Enfim, a gente sempre buscou tanto a palavra cantada, quanto ai Cruel sonora tem consultoria pedagógica de educadores todos tem que ter né? Isso é algo que as equipes de produção tão ligadas algo que a gente pede e é importante. Acho que qualquer conteúdo infantil conta que que é um conteúdo pedagógico, né? Às vezes não é isso? Não precisa ser um conteúdo especificamente pedagógico no sentido de que eles vão estar aprendendo alguma coisa não necessariamente você está contando uma história pra gente não vai imaginação, né? Você tá contando uma história pra entreter tá? Tudo bem. Você não precisa ter outros objetivos em cima disso, você não precisa estar estimulando a criança desfraldar falar.

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Falar sobre desfralde de uma maneira divertida ou você não precisa estar com uma lição de moral sobre enfim aceitar a diversidade através de uma história de velha tudo isso é ótimo, né? Mas não precisa ter esse objetivo está contando só uma história, mas ao contar uma história, você tem que tomar muito cuidado para que você toque em Pontos que sejam pontos que sejam importantes e tomar cuidado para não dizer coisas que não são legais serem ditas para crianças nós adultos a gente esquece disso o tempo inteiro, né? Porque a infância ficou há muitos anos atrás, então a gente escorrega muito, né na comunicação com a criança e isso é normal também tem muitos adultos que não tem também, né? Antes de ter filho muitas vezes, você não tem contato com outras crianças também, né? Então a gente também aprende muito isso ao ter filho. Então é muito importante que a gente tenha pessoas é próximas que estejam familiarizadas com o universo infantil e que tenham esse olhar pedagógico embora o produto em si, não precisa ser pedagógico Laura a dizer é uma empresa francesa certo em relação à estratégia da Deezer para o mercado brasileiro e para o mercado europeu.

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O mercado da América Latina, ela é muito diferente. Ou ela tá majoritariamente ligada a por exemplo o podcasts com o cunho musical, fala um pouco, como é que é se tem alguma diferença do Brasil e de outros países pra empresa é não atualmente a estratégia que a gente segue de de conteúdos musicais é uma estratégia Global. A gente segue um posicionamento Global mesmo te posicionar dizer ah conteúdos musicais de forma geral, então da mesma forma que acontece aqui é o que está acontecendo na França também pelo menos até o momento em relação aos shows originais, né? O que a empresa procura Claro a gente já falou da música, mas o que que faz um show ser interessante um podcast se é interessante pra se tornar um original ou até mesmo criadores que tenham interesse em produzir um podcast que esteja ligado ao universo musical como eles podem fazer eu acho que você tem que pensar se a sua história se o que você tenha a dizer ou a proposta ou ser o formato seja de fato original, né? Chama o original porque a gente acredita que é original. E aí a gente quer fazer algo que faça a diferença a gente quer contar alguma coisa que ainda não foi.

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Ou algo que já foi contado, mas no formato diferente tem que ter algo especial ali sabe para virar um original assim é é um pouco por aí, eu acho mas para além disso a gente também está conectado com alguns objetivos estratégicos de marca de público de audiência de atração. Então também tem que estar ligado a isso, né? Tem que ter uma identidade de marca muito né? Tem que conversar com que a marca acredita e às vezes tem alguns objetivos específicos já alcançar um público tal tal a gente vai para um conteúdo que encaixa com esse público também, né? Então é sempre um combo das duas coisas assim existe uma estratégia de marca sempre que tem esses objetivos e focos e etc e o outro lado é um lado do originalidade da gente tentar fazer diferente, mas sim e dentro dos Originais existem categorias em relação aos acordos que vocês fazem com produtoras com criadores algo que possa compartilhar comigo é não.

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Os acordos são muito diversos assim Às vezes as pessoas perguntam como que eu faço para ter um original da Deezer e tal. Existem os dois modelos, a gente tem um modelo que é apresenta em projetos para nós e a gente compra o seu projeto. E aí o projeto é seu, mas é o original nosso ou a gente tem as nossas ideias. Os projetos que são nossos né propriedade intelectual. Nossa como é o caso da playlist na minha vida e a gente contrata pessoas para realizarem pra gente depois daquele vídeo também é a mesma coisa propriedade toda que tá um nossa e aí a gente pode contratar tanto uma produtora só quanto vários freelancers, mas a coisa é Nossa, então tem esses dois lados assim ou você vai trabalhar pra gente por encomenda ou você vai ter a sua ideia comprada por nós o caso da Rádio novela é o contrário a ideia deles que a gente comprou a Playlist da minha vida é uma ideia e depois daquele Hit são ideias nossas que a gente é é contratou pessoas para fazerem realizarem pra gente e a encruava sonora também foi uma ideia do Fernando, né? Que é o produtor que a gente se apaixonou vendeu para ele. Claro que é sempre uma cor criação, tá todo mundo criando junto de alguma maneira, mas são modelos de negócios diferentes. Então as

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As coisas podem funcionar assim se você é um bom profissional do mercado e tal tanto de produção de roteiro e edição e você quer trabalhar com a gente é isso a gente aceita currículos e etc e às vezes a gente monta essas equipes para projetos nossos ou se você já tem uma ideia e acha que a sua ideia pode ser se transformar no original Apresenta pra gente que a gente compra a sua ideia e às vezes a gente precisa mudar alguma coisa ali no meio do caminho, mas isso tudo é como um acordo são vários modelos mesmo cada podcast parte de um de uma reprodução que ela é montada de uma forma diferente e no teu dia a dia. Quais são os teus principais desafios gerenciando os audiobook você podcast da Deezer ou o que que tu tem para contar assim da tua rotina que são as coisas que tu mais gosta de fazer ou coisas que são ainda mais difíceis. Eu também me pergunto como é que foi essa virada, né de pensar não só uma audiência como se fosse uma audiência de leitores e ouvintes jornalísticos, mas uma audiência que também é um consumidor que também é um usuário, né? Tem ali a sua jornada do Consumidor e tal. Enfim, como que é pra ti.

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Neste cargo hoje. Ah eu adoro eu adoro porque tem a pluralidade né que eu gosto do jornalismo mesmo que é estar lidar com assuntos diferentes e temas diferentes, eu adoro tá trabalhando com infantil ao mesmo tempo que eu tô trabalhando com de música e ao mesmo tempo. Enfim, esse foi o início da Estratégia agora que a gente mudou só pra música. A gente tá falando de música, mas os formatos são variados. Então pode ter um true crime de música é uma história de uma banda que perdeu um disco e blá a gente pode estar falando fazendo entrevistas com pessoas muito interessantes que vão falar das suas vidas por um viés musical. Então muda os formatos são muito plurais. Enfim, você pode estar contando uma notícia e fazendo música. Ao mesmo tempo, você pode estar entrevistando uma pessoa através da música. Você pode estar contando histórias de mistério que são relacionadas ao mundo da música. Então é eu gosto dessa pluralidade e gosto muito de música, né? Pra mim faz muito sentido trabalhar com conteúdo musical também e ao mesmo tempo também tem essa liberdade de poder usar e formatos e e contextos e tudo mais e

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A dupla pluralidade de equipes também gosto muito de gente, né? Não à toa fazer jornalismo então lidar com pessoas diversas de universos diversos a gente troca muita ideia, eu aprendo muito com todas as equipes sempre então é algo também que me dá muito prazer embora também seja bastante desafiador, né? As pessoas também são muito diferentes e tem demandas diferentes e tem forma a gente está sempre ali tendo que equilibrar muitos pratos também, mas eu gosto no geral, eu gosto muito antes da gente encerrar me fala um pouco sobre o jogo de cartas antes da gente começou a falar, né? Desse podcast que é em parceria com a rádio novelo, conta um pouco pra gente sobre o que que ele trata é o jogo de cartas conta a história eu sou suspeitíssima também porque eu acho muito importante. Acho que todo mundo tem que ouvir escutem porque tá lindo é uma pesquisa de um ano uma pesquisa super intensa e profunda nos arquivos assim noticiários do Brasil, a gente conta a história do Lobby do batom, né? Que é sobre como um grupo de mulheres nos anos há 36 anos atrás se reuniu mulheres que eram muito divergentes entre elas se uniu para poder.

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Lutar pelos direitos das mulheres né? Então elas mudaram uma série de leis leis com relação a igualdade do homem e da mulher dentro do casamento daí sobre registro de filhos. Antigamente, você não podia registrar seu filho, se você não fosse casada com um homem isso era até outro dia gente raízes da Lei Maria da Penha também são dessa época da violência contra mulher a licença maternidade de 120 dias então uma série de direitos que a gente tem hoje que são essenciais, né pra nossa sobrevivência, eu diria que foram conquistados nessa época e isso faz muito tempo e ao mesmo tempo tem pouquíssimo tempo então e essas mulheres mandaram uma carta elas escreveram uma carta reivindicando esses direitos entregaram pro Ulisses Guimarães que era o presidente da câmara na época, elas tinham negociado com o Tancredo Neves logo 20 anos logo após a ditadura assim o Tancredo tinha falecido. E aí Elas tiveram que negociar com Sarney logo depois então é uma história muito cheia de reviravoltas assim e muito interessante. E ela quase que foi apagada da nossa memória, né? Então com esse podcast a gente tenta.

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Catar isso quem foram essas mulheres elas estão aí, muitas ainda atuam na política Benedita da Silva é um grandes exemplo outras foram para outras áreas. Enfim, mas são mulheres. Quem são elas e e colocar elas para contarem a própria história, então elas contam a própria história como elas reuniram como elas se juntaram o que que elas pensavam? Quais eram as divergências. E aí temas como aborto violência violência de gênero violência doméstico violência de gênero em geral, violência doméstica, desigualdade desigualdade salarial maternidade é muito importante assim é muito importante então a gente Conta essa história através dessa pesquisa aí através dos relatos dessas mulheres e a gente vai até hoje, né? A gente começa ali nos anos 80 e vai até hoje para tentar discutir. Quais são esses direitos das mulheres? E o que que ainda falta né? Pra gente chegar a igualdade que é o que queremos. Então eu acho que é um podcast muito importante, eu acho que ele é acho que todo mundo tem que ouvir principalmente o público mais jovem que são as pessoas que mais desconhecem essa história, né? É uma pesquisa linda rádio novelo.

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Produção excelente a gente tem um instituto update que é o Instituto especializado em política, né junto a Beatriz Dalla Costa que apresenta o podcast é a co-fundadora do update. Foi ela que idealizou também essa história junto com a novela então assim são pessoas muito eh dentro do assunto trabalhando nele. A gente tem a vitória régia da Silva também que trabalha com o gênero há muito tempo é uma jornalista ela também apresenta podcast. Enfim, eu sou muito fã, eu acho que todo mundo tem que ouvir é um documental sete episódios estão no ar maratona e os feedbacks que a gente tem recebidos são muito legais tanto de mulheres da política quanto o silenciadoras artistas e etc é isso é um novo projeto novo, queridinho do momento eu comecei a ouvir ainda. Tô no começo e não conhecia essa história. Inclusive, eu fiquei muito muito surpresa era possível o homem se ele achasse que a mulher estava não estava performando bem né no lar ele podia exigir que ela se demitisse ou que algo algo do gênero, né? Que ela saísse do trabalho dela caso ela estivesse deixando a desejar em casa.

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Eu acho que que isso é falado no primeiro ou no segundo episódio. Não me recordo e São coisas que na verdade são recentes sabe? Tipo sei lá, né? Se não fossem essas mulheres, talvez a gente não tivesse tido essas mudanças na legislação e isso ainda tivesse na nossa Constituição essas todas essas histórias, né? Então é algo muito importante o que elas fizeram realmente mudou nossas vidas, né? É muito importante. Nossa assim sem comentários é um trabalho jornalístico muito muito bem feito, não vejo a hora de terminar ou podcast também Recomendo a todos e depois eu vou deixar esses podcast que a gente citou depois vão estar aqui na descrição do episódio para quem quiser ouvir bom Laura. Foi um prazer falar contigo. Adorei a nossa conversa e eu quero te convidar deixar aí @s ou bom os podcast que a gente já falou, né convidar o pessoal pra ouvir. Enfim é isso gente escuta aí na Deezer Jogo de Cartas a Playlist da minha vida depois daquele Hit é incrível. Nossa Senhora palavra cantada em História no aplicativo.

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Tenha os nossos originais, né? Tem um módulo só com os originais são super fáceis de achar mas escutem podcasts e tem muito podcast bom, né? Independente sendo feitos por aí a gente valoriza demais e a gente quer muito que as pessoas escutem cada vez mais podcast em geral. É isso, meu Instagram é @lauracapa. Estou nasci não tô no Twitter e estou lá, Obrigada Laura e até uma próxima tudo de bom pra ti sucesso para ti sucesso pra dizer. Tchau. Obrigada. Tchau. Tchau. E aí gostou dessa conversa se você quiser trocar uma ideia sobre áudio e comunicação e acompanhar a era do áudio nas redes sociais, é só seguir arroba a era do áudio lá no Instagram e eu tô em todas as redes sociais como @ananda Garcia o nosso e-mail é a era do áudio @gmail.com até o próximo episódio. Tchau.

la é jornalista roteirista e produtora audiovisual e tem mais de 12 anos de experiência em criação de conteúdo é uma apaixonada por podcasts. E desde 2020 trabalha exclusivamente com projetos ligados ao áudio atualmente. A Laura é gerente de podcasts e audiobooks na Deezer do Brasil e é sobre tudo isso que a gente vai conversar hoje bem-vinda Laura é um prazer falar contigo hoje, obrigada um prazer estar aqui também. Obrigada pelo convite. Eu que agradeço bom Laura pelo que eu pesquisei a tua vida tem uma ligação bem forte com a música e nos últimos anos também é o podcast o áudio de Palavra Falada digamos assim, né? Audiobooks também a pergunta que eu te faço é como tu faz para equilibrar como pessoa, né? Assim como ouvinte.

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Da música com a escuta dos audiobooks dos podcasts porque eu confesso que eu me incluo nessa também e muitas pessoas que eu conheço até pararam não é que pararam mas diminuíram, né bastante o consumo da música. Depois que mergulharam no mundo dos podcasts. Me conta como essa experiência de ouvinte para ti. Atualmente é engraçado isso, né? Muita gente comenta isso. Ai depois que eu comecei a ouvir podcast, eu parei de ouvir música viciei podcast, eu estou ouvindo mesmo menos música e tal isso eu escuto muito das pessoas e o que eu tenho eu tenho dados para trazer para mostrar que isso não é verdade? Ah legal boa a verdade a gente fala muito isso quando a gente vai fazer palestra sobre música e podcast, né? Que é a estratégia da Deezer, tá muito ligada a música e podcast. Então eu tenho trabalhado muito com o podcast de música e a gente entende muito que a gente fala sobre levantar catálogo, né? A aba da música tá do lado da aba de Podcast, então toda vez que a gente fala de música dentro de um podcast, a gente aumenta o consumo dessa música do lado de cá, toda vez que do lado de cá os artistas os músicos e tal.

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Fazer podcast ou vamos ser entrevistados em podcast vamos falar da carreira em podcast eles também aumentam sobre a presença da sua música, então é meio que dois sistemas que se retroalimentam e o que a gente entende assim de dados de números da plataforma e até já saíram algumas pesquisas internacionais sobre isso é que o consumo da música Não diminui tá em geral o podcast aumenta o consumo de música, porque o podcast está na mesma plataforma onde se consome música, muita gente é puxada para ouvir notícias, né para ouvir documentais para ouvir ficção e às vezes são pessoas que não tem hábito de ouvir música e essas pessoas passam a ouvir mais música parte do momento que ela se familiarizam com a plataforma, né? Se fidelizam a uma plataforma então quando me perguntam isso, talvez seja muito da perspectiva de quem só ouvir música. A vida inteira e começou ouvir podcast nos últimos três anos, talvez ouvintes de música que fossem muito ácidos e talvez ali pra abrir um espaço para uma mídia nova. Talvez teve que diminuir um pouquinho o consumo de outra, né? Então talvez seja essa sensação, mas é só uma sensação porque na verdade a maioria.

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Pessoas passam a ouvir mais música A partir do momento que elas escutam podcast pelo menos pensando que talvez a gente esteja trazendo para o podcast um público que talvez não fosse tão fiel a música, né? Mas os dados não dizem isso diz que uma coisa é muito importante para retroalimentar a outra com relação ao meu hábito de consumo, eu já tive essa sensação porque eu sempre fui uma ouvinte muito é ácido de música, né? Deixa adolescente vi festival e etc fã clubes assim sempre tive muito ligada, né? Mas escutando muito muito com as plataformas de streaming obvio, né o nosso hábito de ouvir música ele passa a pertencer a plataforma plataforma domina os nossos discos estão ali dentro, né? Basicamente quando eu comecei a ouvir muito podcast, eu tive essa sensação. Eu acho que eu tô ouvindo menos música pelo menos ligada aos lançamentos e tal, mas hoje em dia eu acho que isso tá um pouco mais equilibrado assim tem fases né? Pra quem é o 20 de música a música não abandona, ela não vai embora, né? Eu acho que tem fases que você tá ouvindo mais ouvindo menos. E aí podcast também, né? Às vezes você acha um que encaixa no seu dia ali.

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Fica viciada, às vezes um documental que você vai maratonar e aí você fica uma semana inteira, só ouvindo aquilo. Essa semana você pode ouvir menos músicas assim e tal, mas se você for olhar a longo prazo não faz tanta diferença. Não assim o seu hábito de ouvir música ele não vai diminuir a longo prazo, ele pode diminuir a curto prazo, mas os dados mostram que não é uma sensação pode acontecer com algumas pessoas e tal, mas talvez uma sensação mais curto prazo ao longo prazo, não é eu sinto isso também eu noto que assim São fases. Às vezes eu to meio assim naquele burnoutinho assim sabe? Eu tô meio saturada. Aí eu penso. Nossa, eu acho que eu não quero ouvir podcast, eu só quero uma música. Eu só quero relaxar com a música. Aí eu fico ouvindo música. Depois eu volto um pouco podcast. E aí vai muito daquele mudo daquele Estado de Espírito daquela semana daquele dia enfim, mas que bom que os números estão positivos aí tanto pra música quanto pro Podcast não tem muita gente que fala sobre ouvir fazendo exercício físico, né? Porque podcast é um companheiro da academia da esteira, né da das caminhadas e tal e aí muita gente fala que escuta música para caminhar. E aí começa a ouvir podcast mas

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Depois percebe que não consegue prestar tanta atenção no exercício que tá fazendo porque tem que prestar atenção no podcast aí volta pra música aí vai isso a gente escuta assim, né podcast ele ele encaixa na vida multitarefas, né? A maioria das pessoas que escutam aí ele também as pesquisas falam né? Estão ouvindo lavando louça tão ouvindo no carro tá ouvindo fazendo exercício físico, geralmente são espaços que eram ocupados 100% pela música, né? E o podcast começou a ocupar esse espaço. Mas é muito individual assim eu por exemplo, eu não gosto de correr na esteira ouvindo Podcast eu adoro correr na esteira tem uma esteira no meu prédio que eu uso muito eu gosto de andar ouvindo Podcast, mas quando eu for correr eu boto uma música é isso que dá o pique assim, né? Aquela coisa Total Laura na tua trajetória, tu já trabalhou com vários meios, né no Jornalismo e desde que tu saiu da faculdade o mercado se transformou muito pra todos nós, né? Exceto para quem tá entrando hoje num curso de jornalismo completamente diferente, né? Trabalhou inclusive no meio corporativo, se tu quiser faz aí um apanhado, né da tua carreira.

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Das suas experiências e compartilhar também, quais são as opções ou as principais opções para as pessoas formadas em jornalismo como tu dentro do mercado do áudio?

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Se você tá gostando dessa conversa, saiba que eu tô gravando áudio e vídeo pelo Riverside que é a plataforma onde eu faço todas as minhas gravações remotas com uma excelente qualidade de áudio e vídeo e você como é meu ouvinte pode usar o Riverside com 20% de desconto em todos os planos usando o link que tá aqui na descrição do episódio e o código a era do áudio com Riverside. Eu não me preocupo com o eventuais quedas de internet e eu também tenho a possibilidade de selecionar trechos da gravação e exportar o vídeo em diferentes formatos, o que super ajuda na divulgação do Podcast nas redes sociais, então clica no link que está aqui no episódio e depois usa o código a era do áudio para ter 20% de desconto e depois desse rápido intervalo a gente volta para o episódio.

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Enfim, eu acho que eu fui mudando né, minha carreira, ela foi seguindo por caminhos que refletem a própria transformação, né do mundo da comunicação é muito difícil antigamente a gente se formava para escrever em jornal para apresentar programa na TV ou para apresentar problema no rádio, né? As opções do jornalismo elas eram ou assessoria de empresa que era uma outra coisa quer dizer as opções de jornalismo. Elas ficavam muito em caixas, né? Hoje em dia a gente vê que profissionais da comunicação tão diversos Campos. E à medida que o mercado foi mudando a gente foi tentar, né? Enfim foram aparecendo as demandas de trabalho. A gente foi se encaixando nessas demandas e aprendendo junto com a própria mudança do mercado. Eu sou muito reflexo disso assim. Eu sempre tive muito interesse por várias áreas da comunicação. Eu formei eu trabalhava em jornal, né? Formei em Minas, São de Belo Horizonte que trabalhava no estado de Minas que era o jornal de lá quando eu me formei. E logo depois eu fui trabalhar em revista na Editora Abril aqui em São Paulo vim para São Paulo para trabalhar na Editora Abril para fazer o curso Abril. Nunca mais voltei pra meninas e meus primeiros cinco seis anos profissionais foram escrevendo e revista repórter revista.

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Depois editora de revista e tal e mas era isso, eu sempre gostei muito de texto e era onde eu tinha mais facilidade. Mas eu sempre gostei muito de tudo assim sempre, gostei muito de vídeo sempre, gostei muito de rádio, fui muito ouvintes de rádio meu primeiro estágio na verdade havia sido em rádio na Oi FM na Saudosa ou FM Minas, então assim eu gostava da comunicação geral assim e sempre muito atenta o que estava acontecendo, né? Então eu fui para o mundo corporativo, eu fiquei seis anos, né? Trabalhando em revista da editora abriu eu fui pra revista da TAM que era aquela revista de bordo. Eu trabalhei muito tempo com turismo, né? Como repórter de turismo, eu fui pra revista de bordo da TAM. Fui ser Editora daquela revista que logo. Depois virou latam aí também fez parte dessa dessa mudança de plataforma com a latam eu comecei a trabalhar com vídeo já a gente viajava para Os destinos e produzia um videozinho de três cinco minutos que eram uns vídeos que passava nos aviões da latam. Então eu produzia esses vídeos alguns eu aparecia apresentava e tal. Então foi o início de uma migração para o vídeo. Eu saí de lá pra ir pro mundo corporativo, porque eu recebi uma proposta financeiramente valia.

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Pena e era eu tinha muita curiosidade também. Então eu falei ah, vou um pouquinho para o outro lado ali, né? Vou lhe dar uma passeada na Faria Lima e ver e ver qual é assim muito curiosa, né? Eu acho quando a gente tá nos 20 e Poucos Anos é a fase também que a gente mais dá conta de fazer isso, né? Não que a gente não deva fazer isso sempre nunca é tarde, mas é mais fácil, quando a gente tá mais jovem, né? Porque a sensação que a gente tem menos a perder que a gente pode se arriscar mais e tal. Então eu me arriscava assim eu fui e fiquei um ano e meio na Klabin, foi muito legal. Foi uma experiência muito legal completamente diferente, mas para trabalhar com comunicação digital e lá eu acho que eu apesar de não ter muito a ver comigo pessoa. Eu senti que eu aprendi coisas lá que eu trouxe de volta e que me foram muito ricas assim tem uma coisa de trabalhar dentro da empresa, você trabalha com várias agências, né? Então você trabalha com a agência de marketing. Você trabalha com a gente de verdade? Você trabalha com a agência que vai ajudar nas redes sociais que são vários minúsculos ajudar no profissional da comunicação que tá locado dentro da empresa e ali eu aprendi muito a gerenciar equipes, eu acho.

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Porque depois eu fui precisar disso muito e entender o papel da agência também assim quando a gente tá só validando o conteúdo ter esse olhar de quem tá fechando mesmo conteúdo e da onde quem tá produzindo. Então foi muito legal assim, eu aprendi bastante lá. E sou super grata, mas voltei porque a minha área era produção mesmo é tá um pouco mais na Linha de Frente ainda que também nos Bastidores. E aí de lá eu fui para o airbnb. Fiquei três anos uma bebi coordenando conteúdo pra América Latina. E aí não é bibia. Fazer vídeo fazia muito texto, a gente fazia muito material para as redes sociais muitos vídeos para o YouTube com os anfitriões e tal pela América Latina inteira viajava muito então, voltei um pouco pro vídeo que eu também já gostava essa parte de roteiro e tal e ele dá com produtoras Diferentes, né? Cada cidade que a gente tem como política contratar locais, né? Então era sempre uma produtora local e tal então tinha isso de talidando com pessoas diferentes, já que era algo que eu tinha trazido daquela amiga assim essa experiência e aí fiquei lá e comecei pela primeira vez eu fiz podcast porque tinha em

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Mercados da América Latina o esporte de rádio era tão eficaz quanto de vídeo então a gente começou a produzir alguns esportes de rádio em espanhol contando histórias e tal como se fosse mini podcasts que depois eu fui entender que já era podcast, mas eu comecei a entender a produção em áudio especificamente só em áudio ali e aí quando eu saí de lá no final assim, eu já era um ouvinte nascido de Podcast, eu tive um filho pequeno, eu tive um filho, né? Eu entrei no meio eu já tava grávida. E aí quando eu saí de licença maternidade eu comecei foi uma virada. Comecei a ouvir muito podcast muito porque aquela eu sempre falo isso quando perguntar ai quando você começou a ouvir podcast e tal sempre tem essa pergunta, né? E eu falo cara quando eu tive filho porque eu ficava em casa com as Mãos ocupadas amamentando empurrando o carrinho fazendo neném dormir e eu queria consumir algum conteúdo e eu não conseguia ler e eu tinha dificuldade de ver de assistir porque tinha que estar sempre olhando né? Você tem que ficar muito atenta, né? Mãe? É povo, né? Um olho ali um olho aqui e o podcast encaixou perfeitamente na minha rotina. Então eu via muito.

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Então via muita música também, mas ouvia muito assim era aquela aqueles tempos lendários do mamilos quando elas estavam começando 2018 ali ouvia muito podcast, eu lembro tem muito essa lembrança a gente passa tardes inteiras ouvindo. E aí me apaixonei e aí foi aí que eu fiz a virada assim já trabalhava há muito tempo com o texto vídeo foto, né? Fotos também fiz curso de fotografia e tal tipo uma noção de imagem gerenciava a equipe de fotografia, né pela bibi também. E aí apareceu uma oportunidade no UOL que ele estavam começou a pandemia, né? Foi um caos e ele estavam precisando de gente para ajudar a produzir os podcasts do UOL, porque a audiência aumentou muito né das podcasts da pandemia também foi uma grande virada no Brasil. E aí eu fui pra lá pra produzir podcast, eu não tinha experiência eu lembro da entrevista que eu fiz lá a conversa. Era exatamente essa assim, eu falei assim, olha eu não tenho tanta experiência em produção específica, mas tem experiência em comunicação em geral escrever roteiro etc, mas eu tenho repertório porque eu escuto muito podcast. E aí a pessoa que me entrevistou. Falou cara, você realmente escuta muito eu entendi, né a gente.

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Trocando e tal e eu preciso de mais de gente que tenha repertório agora porque o técnico vai pegar do que do que talvez uma pessoa muito técnica, mas que não tenha essa amplitude de repertório podcast. E aí foi assim que eu fiz a virada foi em 2020, aí eu fiquei um ano produzindo os podcasts do UOL todos desde especiais o de 70 anos da Bienal, a gente fez lá o sexoterapia macho, clero que era um tipo de política da época que foi descontrolado depois mas que ia super bem esse Flash ver TV todos e aí fiquei um ano lá e de lá eu fui pra Deezer na Deezer estava aumentando o time de podcasts no Brasil. Eles precisavam de uma pessoa que trabalhasse só com isso. E aí tem esse olhar de mercado de Na época? Eu tinha poucos profissionais que fizessem isso, né? Dedicadamente assim todo mundo que trabalha com podcast veio de outros lugares, né? Tem gente que veio do cinema também ou da comunicação ou do audiovisual ou do jornalismo, né? Mas as pessoas é tudo muito novo então Todo Mundo já Fez muitas outras coisas antes de trabalhar exclusivamente com podcast, né? Basicamente então eu estava nesse lugar eu trabalhava exclusivamente mas

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Feito várias outras coisas e eles tinham dificuldade de achar pessoas que estavam trabalhando exclusivamente com a podcast dentro de empresa e tal que tivesse esse olhar mais Ampla. E aí eu fui para dizer para ocupar esse poço, né? Então hoje eu sou gerente podcasts, estou há quase dois anos já e aí fiz a virada Total trabalhando exclusivamente com áudio, né? Ainda faço bastante roteiro, não é nada esse perde, mas produto final é o áudio e o que que tu fez assim pro jornalistas hoje na na Deezer ou em produtoras parceiras com as quais vocês trabalham assim. Quais são os cargos que as pessoas formadas em jornalismo podem ocupar hoje em dia no mercado do áudio na tua visão, é eu acho que produção um bom jornalista quase sempre o bom produtor, né? Isso é muito claro assim essa coisa tipo você ir atrás da notícia de você ter que falar com bastante Fontes fidelizar as fontes conversar com muita gente para conseguir a informação que você quer, né? Jornalista geralmente são pessoas muito boas de de comunicação de relacionamento humano não só de escrita. Às vezes você até muito melhor nas outras coisas e não tanto na escrita e a produção pede muito isso, né? A produção pede.

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Um relacionamento boa capacidade de comunicação gerenciar vários pratinhos resolver as coisas rápido e tal então eu acho que bons jornalistas sempre são bons produtores em geral então a produção do podcast globa bem bom jornalista roteirista. Com certeza enfim, tem meandros é muito diferente escrever um roteiro de Podcast. Escreva um roteiro de áudio visual ou escrever uma matéria, mas pega se fácil assim, né? Acho um momento que você entra sem entender ali esses pontos de divergência e vai né? Eu acho que roteiro direção eu dirijo podcast, né? Também então é muito do que eu aprendi no jornalismo, eu aplico na direção do podcast, mas eu acho que a produção é o campo principal e voltando um pouco Laura antes, né? Tu trabalhava no meio corporativo, né? Teve essa experiência daí sentiu aquele bichinho, né? Ai quero voltar mais para essa parte mais de jornalismo que provavelmente tu tinha uma paixão maior. E como a gente tem alguns vários ouvintes que são estudantes de jornalismo, me conta um pouco sobre

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Na tua visão, o que que faz o perfil para um profissional de comunicação sobretudo de jornalismo que tá mais adequado ao mundo corporativo e o E qual é o perfil que tá mais adequado para criação de conteúdo ou veículos de comunicação e tal olha hoje em dia eu acho que os perfis essa coisa de de você ter um perfil que se encaixa numa caixinha tá um pouco mais feia assim, eu acho que isso ficou um pouco antigo, sabia? Eu acho que profissionais mais plurais, eles cabem bem em ambientes diversos, eu acho que tem menos a ver com perfil e mais a ver com vontade com desejo, onde você se sente mais feliz, sabe? Porque não sei perfil. Depende muito assim, qual que é seu campo de interesse, né? O que que você tem uma vontade de fazer? Você gosta de você acionar com as pessoas eu gosto de trabalhar com gente ou você gosta de trabalhar numa parte mais de pensar de escrever de silêncio é um assunto que você se interessa, você gosta na frente das câmeras. Você gosta que vai mais por aí assim, o que que você gosta de fazer assim, sabe? Porque eu acho que é isso assim.

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Que tem perfis muito é extrovertidos que tendem a se dar muito bem na frente de uma câmera também podem se dar muito bem atrás exatamente pelo perfil extrovertido que você tem que equilibrar muitos pratos ali da produção você também se encaixa ali, né? Então acho que não sei eu acho que tem um pouco mais a ver com o que você gosta, mas assim sabe é claro que a gente tem uns clichês, né no mundo corporativo as pessoas tendência é um pouco mais sérias as buchas que você carrega são muito mais diferentes você lida com enfim Às vezes você está numa empresa de Capital aberto tem acionista você precisa produzir alguma coisa relacionada conteúdos para esses acione. Enfim, depende muito né? Tem uma hierarquia dentro do corporativo tem hierarquias muito bem estabelecidas. Mas mesmo isso está mudando né a coisa da estrutura do times de chefia gerenciamento de equipe tudo isso tá ficando cada vez mais horizontal, né? Principalmente nas empresas gringas assim as empresas internacionais que estão aqui no Brasil, elas estão trazendo muito essa cultura de ambientes mais horizontais mais multitarefas um pouco mais mais multitarefas no sentido.

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De você tem um escopo um pouco mais amplo de trabalho, mas que se encaixa ali. Como que você quer? Como que faz sentido dentro da equipe, mas delegam mais então você tem mais responsabilidades mesmo não sendo o chefe ou não tá no posto alto tem muitos lugares que fazem Home Office ou esquema híbrido, então também tem muito mais liberdade de horário tem mais liberdade de gerenciamento do tempo você controla isso melhor, né? Há uns 10 anos atrás no corporativo o gerenciamento do tempo pertencia seu chefe assim eu vivi isso né, minha chefe tinha minha agenda ela que isso não existe hoje, né? Eu tenho pessoas jovens, né equipe que eu não tenho ideia do como que elas estão controlando o tempo delas importante aqui entregue né? Então eu acho que essas mudanças também deixaram corporativo um pouco mais amplo e mais fácil para também atrair perfis que antigamente você diria que não era tão encaixavam muito comparativo, eu acho que hoje a gente já tá mais fácil pra todo mundo entrar no corporativo ao mesmo tempo que também estava o outro lado ali também, né? Principalmente influenciadores e tal Hoje em Dia.

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De comunicação Muitos são influenciadores trabalham com rede social e tal e você vê muita gente do outro lado indo para ali, né, gente que nunca teve familiaridade em trabalhar com o público ou num cachorro que fosse brilhando na frente das câmeras, né? Eu acho que tá tudo meio misturado hoje em dia essa coisa dos perfis. Quero falar um pouco então sobre a Deezer os podcasts da Deezer recentemente eu ouvi a Playlist da minha vida e Depois daquele Hit e me chamou muita atenção e eu acho que posso fazer um link com aquilo que tu falou lá no começo da questão das Abas do da coisa se retroalimentar porque eu escutei a Playlist da minha vida. Inclusive esse episódio mais recente com a Marisa Monte meu Deus corações, eu me apaixonei e eu tinha vontade de já depois já viu o episódio e escutar aquelas músicas, então isso eu pergunto faz parte da Estratégia da Deezer porque eu sinto que acaba aumentando o tempo de permanência do usuário na plataforma, me fala um pouco sobre isso Laura super a estratégia tem tudo a ver com isso, né? A Estratégia atual da Deezer pra ser diferenciar né? Pensamentos da Deezer, é como que a gente pode estar fazendo podcast e sendo.

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Quente, né? O que que a gente pode fazer de diferente do que já tem aí no mercado com relação aos originais, a estratégia é voltada para músicas assim. Ah dizem se coloca como uma plataforma de música assim, a música é o principal nasceu como uma plataforma de música, né? Então assim onde a a dizer coloca a energia mesmo. É em Patrocínio de festivais é em projetos de superfãs fazer com que ouvinte o fã esteja mais próximo do artista, né do ídolo trazer sempre projetos e conteúdos de música que seja originais que sejam só ali para poder fidelizar o público da música, né? A Estratégia ela é voltada pra música, por isso que a gente tem feito cada vez mais podcast musicais. A gente até lançou recentemente o jogo de cartas. Não sei se você já ouviu é uma parceria de Novembro com o Instituto update. Comecei a ouvir é uma história super importante da política, né? Eu sou suspeita para falar porque eu sou uma das grandes entusiastas dessa história como da importância que a gente quer essa história tem né pro Brasil. Enfim, acho que todo mundo tem que ouvir todo mundo tem que saber então assim apoia em alguns projetos de outros Pilares, mas o Pilar o principal é a música Tanto quando a gente

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Descartes que foi em 2021 essa estratégia ainda não tava tão claro hoje em dia está mais claro ainda o que a gente tá a lance fechando por agora tudo tem a ver com a música assim passa pela música como fio condutor, mas aí parte da nossa criatividade pensar, o que que dá para fazer com música, né? Dá pra gente entrevistar a pessoas de diversas áreas pelo lar da música. Como dá também pra gente contar a histórias É é tem a ver com a música, né? Que depois daquele Hit Assim pessoas que fizeram muito sucesso de repente conta um pouco dos dois podcasts é o depois daquele Hit. Eu também sou super petíssima para falar porque eu amo mas a ideia é uma ideia que veio do Zeca Camargo o Zeca parceiro nosso há muito tempo. A gente já trabalha com ele e ele falou eu tenho muita curiosidade de saber o que acontece com bandas e artistas que fazem muito sucesso estouram como a música e depois desaparece então aí quando ele bateu isso eu falei cara, eu também eu também tenho essa curiosidade. Vamos junto, vamos vamos fazer um programa vamos investigar é uma investigativo, né na verdade porque é isso assim, como que é fazer muito sucesso.

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De repente como que é ganhar muito dinheiro de repente, como que é todo mundo te conhecer de repente depois desaparecer assim, como que fica a saúde mental ou é a escolha do próprio artista que não soube lidar com sucesso dá para viver de direitos autorais até hoje de uma música, só que fez muito sucesso no passado e a própria diferença entre décadas, né? Fazer muito sucesso. A gente foi entendendo com podcast que fazer muito sucesso nos anos 80 era muito diferente de fazer nos anos 90 e nos anos 2000, então assim hoje em dia é outra coisa também fazer sucesso, né? Antigamente você tinha aquela coisa de passar pelos programas de televisão, quase que obrigatórios aquela produção gigante a coisa de vender disco, né? Disco de ouro disco de platina clipe era muito importante e tal. Hoje em dia é uma outra coisa, você tá nas redes sociais, essa história é muito mais rápido, mas é tudo muito mais efembra também e ganha esse dinheiro e outros lugares, né? Você faz uma música de sucesso você ganha dinheiro ali como influenciadora Às vezes a partir da música que você fez sucesso, né? Você vende menos disso, mas você tá nas plataformas de streaming. Então você tem que aumentar os Plays, você vai fazer uma da

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Tinha no Tik Tok é tá tudo interligado, então é uma outra coisa então com esse podcast a gente quis contar um pouco, o que que é fazer sucesso nessas décadas todas a gente tem todas as décadas ali, né? Músicas muito antigas músicas mais recentes e saber a história dessas pessoas mesmo contar histórias de seres humanos. Assim que flertaram com sucesso ou entraram de cabeça no sucesso entender como é e foi muito legal assim o retorno do público foi muito legal. É o nosso podcast mais audiência assim até hoje a gente quer muito fazer uma segunda temporada a gente tá aí tentando a gente já tem a lista de músicas que a gente quer e tal. Vamos ver se vai rolar, mas depois que ele tinha essa história a gente lançou ele no ano passado são 16 episódios, né? Cada semana tinha um episódio novo, então ele ficou até rodando até 90 a Playlist da minha vida. A gente lançou agora em Janeiro original da Deezer da França, então é um projeto que já existe ele chama lá playlist de uma vida na França a gente trouxe para o Brasil, porque a gente amava o projeto francês. A gente tinha certeza que ele ia funcionar muito bem aqui, então a gente trouxe, né? A gente ele tem um outro.

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Na verdade foi o formato que a gente criou aqui no Brasil o Daniel Lima Verde que é o da Mafuá que é a produtora de áudio, né? Ele é músico era muito importante que a gente tivesse um músico nessa profissão. Então eu fui atrás pessoalmente de músicos assim, eu não queria uma produtora de Podcast. Eu queria uma produtora que fosse muito familiarizada com o universo da música com produção musical porque a gente sabia que seria chave para esse projeto, né? O Daniel. Ele é um músico, né? E ele assina o desenho de som a montagem e a edição então era muito importante que essa cabeça de músico estivesse ali, né? E ele faz um trabalho brilhante que a gente transformou a gente juntos transformamos esse formato não é só contar a história e a música tocar né? A música. Ela entra ali costurada tem um sentido, né? Não é um peda- um pedaço da música que vai entrar ele é muito bem selecionado, eu às vezes a gente fica conversando tipo. Ai não põe essa parte não, põe o refrão põe ela e é interessante que na equipe também cada um tá mais familiarizado com um tipo de música da própria playlist, ninguém conhece tudo, né? Então a gente precisa mergulhar.

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Pelo que os entrevistados trazem para a gente entender o que daquela música Ali faz mais sentido de entrar porque só pode entrar um pedaço, né? Então a gente troca muito isso bota essa parte não bota aquela e tal e aí vai testando né? O editor de áudio testa essas essa costura ali, o que que funciona melhor para os ouvidos, mas a ideia é essa é é ser uma experiência musical assim, a gente fala muito aqui que é quase um uma experiência de áudio jogar e de Museu assim é menos de não é um podcast convencional, né? Você tá entrando numa experiência sonora então é tudo muito pensado, não é só uma entrevista, né? Ela não é só um podcast de entrevista também não é só uma entrevista o roteiro também é muito pensado as reuniões de roteiro demora 1 horas, porque o roteiro não é só pensar nas perguntas é mergulhar na playlist daquela pessoa entender aquela playlist a partir daquela playlist entender a vida daquela pessoa vai ser mergulha na vida daquela pessoa e você pensa em perguntas que você consegue unir aquelas escolhas musicais com as histórias de vida daquela pessoa, então é isso não é não é uma entrevista comum não é um podcast comum não é um formato de só.

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Música em cima de resposta ele foi todo desenhado costurado para ser o que ele é enfim a gente foi descobrindo isso ao longo do processo mas ele virou que virou por causa desse mergulho assim é uma curiosidade é feita uma pré entrevista com um artista ou ele primeiro manda a Playlist dele e a partir dessa playlist é feito alguma entrevista prévia. Qual é mais ou menos assim o passo a passo pode revelar pra gente não tem pra Entrevista pra entrevista com pessoas muito famosas é uma coisa muito difícil de fazer uma história de bastidor, né de produção clássico assim, você conseguiu marcar com Gilberto Gil, abraça e faz entendeu? Porque a agenda dele é aquele dia é hoje, né? Então não não tem pra entrevista, mas a gente pede pra elite antes, isso é super importante o programa não acontece se a gente não recebe a Playlist com antecedência, então a gente pede as doze músicas e a gente pede uma justificativa também e eles mandam. E aí cada um manda de um jeito. Tem gente que manda só em áudio de zap e a gente fica lá decupando e tal. Ah escolher a música.

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Por causa disso disso tem gente que manda no e-mail busca Um Tal duas linhas justificativas, tem gente que manda justificativa por assessor, manda meio por alto aí cada uma dá de um jeito que dá tem gente manda por mensagem de WhatsApp também, mas a gente faz esse trabalho a gente pega essa playlist pega essa justificativas organiza, né? E aí tem uma pessoa que faz o trabalho de pesquisa. O Gabriel tem um roteirista que é o Caio que monta o roteiro de perguntas em cima daquilo ali e depois a gente faz uma reunião todos nós junto com a Fernanda e a Fernanda e daí em série. As percepções dela, muitas vezes, ela muda muita coisa que a gente pensou porque ela pensou outra coisa com a cabeça dela, né com a Brilhante cabeça dela e a coisa vira uma coxa de retalhos ali e aí a gente chega nas perguntas finais e na hora de gravar o programa muitas vezes, ela segue o roteiro. Mas também muitas vezes, ela pergunta coisas que surge eu li como uma entrevista como é a dança da entrevista e Como é trabalhar com a Fernanda Torres ou mesmo com o Zeca que são pessoas assim muito de TV muito da tela, o que que tu sente.

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Sobre a experiência deles ao trabalhar com podcast tem algum desafio alguma curiosidade o Zé que é uma pessoa que ele sempre foi muito da apresentação, né? Ele apresentou o fantástico, muitos anos, né? Então ele tem isso dentro dele assim essa coisa de conversar com ouvinte é dele, tá ali ele hoje tá na Band. Enfim, mas ao mesmo tempo que ele tá ele também tem um programa no UOL, né? Ele ele conversa com o público com uma facilidade enorme então eu sinto que pra ele foi quase que ele tirou de letra foi o primeiro podcast, né? Na verdade, ele faz o essenciais da dizer que a entrevista com grandes nomes da música brasileira, mas que aí é uma entrevista um pouco mais convencional. Digamos assim é uma conversa, mas o depois daquele Hit ele ele conversa com 20 então, ele tinha um pouco de Tom de TV, mas que a gente conseguiu trabalhar ali a direção não pode esquecer um pouco essa assim a gente trazer um pouco para o lugar não pode esquecer de conversar com ouvinte, né, É mas você tá falando no ouvido e menos você Está apresentando para a família brasileira, né? E isso a gente trabalhou com ele, mas ele pegou muito rápido.

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Porque tá na alma dele, né? Eu sou muito fã do Zeca, o Zeca é uma pessoa maravilhosa. Assim que ele ele gosta muito do que ele faz. Ele é muito apaixonado, né? Ele vai fazer 60 anos agora e ele tá muito antenado e tudo que é novidade alterado e músicas novas, né? Eles se conecta muito com o passado da música da mesma forma que eles conecta com o presente. Ele tá ligado em tudo. Às vezes ele traz para mim lançamento. Aí você viu o disco novo, tipo fulano e tal, aí eu não ontem mesmo. Ele mandou um no WhatsApp que eu não tinha visto ainda, então isso é muito admirável nele assim como ele continua caminhando no presente assim e muito curioso assim muito apaixonado pelo que ele faz então ele abraça os projetos e vaias eles tornou um grande amigo a Fernanda ela ouvia muito audiobook, mas ela também ainda não era da adepta do podcast ela até fala isso nas entrevistas que ela deu de lançamento podcast, ela falou. Ela estudou italiano na pandemia. Então ela ficava ouvindo os livros em italiano em áudio book. Então eu vi ela era Ferrante ou via Humberto Eco pirou lá no italiano. Então ela sempre foi.

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Adepta de audiobook gosta muito de áudio, ela entende o poder do áudio perfeitamente. Mas pode Casting si ela ainda tava descobrindo ainda estava entendendo e tal então a gente fez um pouco esse trabalho com ela também, né de trazer ou podcast para ela a gente mandou muitas referências de Podcast antes da gente começar a gravar e aí ela se apaixonou porque podcast é isso, né? Você se apaixona não tem você começa a ouvir você vai eu acho que é um caminho sem volta assim, conheço pouquíssimas pessoas muita gente que ainda não tem um hábito de ouvir, mas porque não começou mesmo ou não encontrou um podcast para chamar de seu e tal, mas a maioria das pessoas quando gosta. Vai tanto que é um público que só cresce, né? Então hoje em dia, ela é bastante ouvinte o usuário e foi muito legal, ela adorou fazer ela fala que entrevistar câncer, né? Porque entrevistar tem que se doar é muito cansativo assim, eu acho que as pessoas que estão ouvindo não tem ideia do trabalho que tem assim do trabalho que dá tanto de pré-produção mesmo, a edição é muito trabalhoso.

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Seria muito trabalhoso e a Fernanda também ela ela conta que ela Se surpreendeu com a energia que gasta, mas e ao mesmo tempo com prazer assim, ela tem um prazer imenso de fazer e tal e ela tá bem feliz com o resultado assim como todos nós né? A gente tá somos todos muito felizes podcast é uma alegria, né? Eu tô amando também a entrevista com Gregório com Gil todas tão maravilhosas. Eu gosto muito da maneira como ela entrevista é um jeito dela. Nossa sou muito fã da Fernanda Torres, ela é uma ela linda, tá ali eu acho que a coisa de ser atriz também é bom facilita e você tem muita facilidade para entrar em diversos mundos a profissão de atriz de ator traz isso assim um dia você é uma Senhorinha de tal, classe social outro dia se é uma enfermeira outro dia são você tem que fazer elaboratório de luta livre, eu acho que quem é ator por si, só já é muito apaixonado por essa coisa de mergulhar em mundos diferentes e com esse podcast a gente mergulha numa playlist muito diferente de um programa para o outro que são muitos mundos ali, né? Você vai do Pablo vittar Gilberto Gil ou se dafa Ribeiro que é um livro cientista então.

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Tem isso de conseguir entrar com muita facilidade em todos esses mundos assim pela própria profissão. Então isso é muito bom o jornalista por si, só muitas vezes, ele é especializado o jornalista tem muita curiosidade por tudo, por isso que faz jornalismo, né? Eu posso falar por mim mesma, mas a profissão às vezes acaba de colocar num lugar de especialização. Então você é o jornalista de política. Então você domina aquele universo e é isso, você é de tecnologia. Você é de feminino de culinária gastronomia e tal então o jornalista de música muitas vezes, ele trabalha há 20 anos com música então a gente quis fugir disso também a gente falou se a gente pegar um jornalista de música. A gente vai pegar uma pessoa que talvez vai dominar todas essas playlists muito bem vai conhecer tudo que vier, mas é uma pessoa que talvez não entre em contato profundidade no universo dessas pessoas e a gente precisa que essas pessoas sejam descobertas então a escolha de trazer uma atriz foi muito desse lugar assim de tentar fugir do Óbvio. Ah perfeito, se não a pessoa ia estar discutindo a parte técnica da música ou Aquela banda e a focar mais na música.

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Pessoa Talvez né? Foi essa ideia assim, poderia funcionar Claro. Acho que funcionaria de várias maneiras, mas a gente fez uma escolha mesmo em trazer uma atriz pelo nome da Fernanda. Ah é perfeito. Eu tô fã, inclusive quem tá ouvindo já vai procurar na dizer que eu achei uma obra prima esse esse podcast, eu tô interrompendo a entrevista tá bem rapidinho para te fazer um pedido. Muito importante se você tá gostando da era do áudio. Vá ao seu tocador de Podcast Favorito e siga ou assine esse podcast essas coisas como deixar seu follow deixar seu review são muito importantes assim os aplicativos de Podcast mostram esse programa para mais pessoas por exemplo, se você tá ouvindo pelo Spotify, além de seguir também, pode deixar umas estrelinhas lá pra gente obrigada por ajudar esse podcast a crescer.

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E falando de outros podcasts originais da Deezer, né? Tem dois podcasts infantis um deles eu ouvi achei uma graça, né? Tem a incrível nave sonora e palavra contada em histórias, né Laura? Fala um pouco desses podcasts. E como foi para ti colocar o teu olhar de mãe também nessas obras, é eu adoro também podcast para criança, eu acho que as mães e pais têm que descobrir o podcast porque é uma maneira de você estimular a imaginação da Criança e ao mesmo tempo também tirar das Telas, né? Que é um grande problema hoje é o maior problema. Eu acho da parentalidade é que a gente faz com as células, né? A gente libera não libera libera mais ou menos, mas a criança vestia muito rápido é muito complicada a coisa da tela, né? Principalmente vindo de um período de pandemia que as crianças ficaram tanto tempo em casa, eu sempre gostei de áudio, desde pequena, né? Enfim, eu lembro que eu tinha que eu ouvia historinha disco que eu comprava na banca. Você lembra não sei anos 90 tinha do Sítio do Picapau Amarelo e tinha umas outras histórias, mas o Sítio do Picapau Amarelo eu amava eu tinha.

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Não sei se era o mesmo eu tinha da Turma da Mônica, eu amava vinha historinha e revista e vinha o disco da historinha e eu colocava o disco em CD e ficava ouvindo ouvindo eu adorava aquilo, né? Porque minha mãe às vezes colocava no carro para levar a gente pra escola e tal então assim áudio para criança sempre funcionou sempre foi o recurso muito bom. Você não precisa da imagem a criança gosta de áudio, ela gosta de ouvir história. Claro que imagem também pode ser ótimo, mas o apoio da imagem ele não se faz necessário. Ele é só um recurso a mais. Então a criança ela ela gosta de ouvir história então se você coloca se você produz boas histórias em áudio e coloca a criança para ouvir é muito difícil dela não gostar talvez ela não tenha um hábito. E aí a gente fala muito isso quando a gente a gente também fez algumas palestras, a gente foi em alguns eventos apresentar sua nora, né? Até recentemente a gente fez um workshop no rio num Festival da Aliança Francesa sobre áudio e tal foi bem legal um workshop com as crianças e a gente sempre fala isso porque às vezes sempre tem os pais falam. Ah, coloquei para o meu filho, mas ele não engajou ele ficou procurando a tela e ficou clicando na carinha.

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Podcast e não mexia. E aí ele não viajou e tal sim, talvez as crianças estão tão acostumadas com a tela, se ela elas não é algo novo para elas, né? A gente precisa educar as crianças também com relação ao homem então cabe a nós também. Fala. Olha não tem imagem é para ouvir fecha os olhos, imagina que você tá nessa Floresta, imagina que você tá entrando nessa nave. Vamos juntos, vamos tentar desenhar depois isso que você ouviu a gente tem que direcionar um pouco a criança para facilitar esse processo de escuta da Criança. E se eu tive que fazer na minha casa com meu filho, meu filho é um grande ouvinte tanto da palavra cantada de histórias quanto da incrível só na hora ele ama ele decorou as histórias, ele recita assim de cor, mas eu parti um pouco desse lugar assim, vamos imaginar vamos desenhar vamos. E aí eles vão Eles amam, o audiência é ótimo. O Retorno é ótimo, faz muito sentido fazer podcast para criança, eu acho que aí no mercado ainda não tem tantos a gente tem cada vez mais opções, mas é algo meio tímido ainda esse nicho né? Então na Deezer a gente antes de mudar a estratégia para 100% música quando a gente estava um pouco mais aberto a gente penso.

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Fazer podcast infantil que eu acho que é um lugar que falta e aí a gente investiu nesses dois podcasts de muita qualidade para poder trazer as crianças para ouvirem, né? E na hora de pensar a equipe para um podcast infantil, o que que foi importante em termos de especialistas. Hã é preciso ter uma orientação pedagógica. Quais são as os cuidados? Assim que são tomados nesse sentido sim, tem que tomar muito cuidado, né? Você tá falando com criança. Enfim, a gente sempre buscou tanto a palavra cantada, quanto ai Cruel sonora tem consultoria pedagógica de educadores todos tem que ter né? Isso é algo que as equipes de produção tão ligadas algo que a gente pede e é importante. Acho que qualquer conteúdo infantil conta que que é um conteúdo pedagógico, né? Às vezes não é isso? Não precisa ser um conteúdo especificamente pedagógico no sentido de que eles vão estar aprendendo alguma coisa não necessariamente você está contando uma história pra gente não vai imaginação, né? Você tá contando uma história pra entreter tá? Tudo bem. Você não precisa ter outros objetivos em cima disso, você não precisa estar estimulando a criança desfraldar falar.

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Falar sobre desfralde de uma maneira divertida ou você não precisa estar com uma lição de moral sobre enfim aceitar a diversidade através de uma história de velha tudo isso é ótimo, né? Mas não precisa ter esse objetivo está contando só uma história, mas ao contar uma história, você tem que tomar muito cuidado para que você toque em Pontos que sejam pontos que sejam importantes e tomar cuidado para não dizer coisas que não são legais serem ditas para crianças nós adultos a gente esquece disso o tempo inteiro, né? Porque a infância ficou há muitos anos atrás, então a gente escorrega muito, né na comunicação com a criança e isso é normal também tem muitos adultos que não tem também, né? Antes de ter filho muitas vezes, você não tem contato com outras crianças também, né? Então a gente também aprende muito isso ao ter filho. Então é muito importante que a gente tenha pessoas é próximas que estejam familiarizadas com o universo infantil e que tenham esse olhar pedagógico embora o produto em si, não precisa ser pedagógico Laura a dizer é uma empresa francesa certo em relação à estratégia da Deezer para o mercado brasileiro e para o mercado europeu.

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O mercado da América Latina, ela é muito diferente. Ou ela tá majoritariamente ligada a por exemplo o podcasts com o cunho musical, fala um pouco, como é que é se tem alguma diferença do Brasil e de outros países pra empresa é não atualmente a estratégia que a gente segue de de conteúdos musicais é uma estratégia Global. A gente segue um posicionamento Global mesmo te posicionar dizer ah conteúdos musicais de forma geral, então da mesma forma que acontece aqui é o que está acontecendo na França também pelo menos até o momento em relação aos shows originais, né? O que a empresa procura Claro a gente já falou da música, mas o que que faz um show ser interessante um podcast se é interessante pra se tornar um original ou até mesmo criadores que tenham interesse em produzir um podcast que esteja ligado ao universo musical como eles podem fazer eu acho que você tem que pensar se a sua história se o que você tenha a dizer ou a proposta ou ser o formato seja de fato original, né? Chama o original porque a gente acredita que é original. E aí a gente quer fazer algo que faça a diferença a gente quer contar alguma coisa que ainda não foi.

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Ou algo que já foi contado, mas no formato diferente tem que ter algo especial ali sabe para virar um original assim é é um pouco por aí, eu acho mas para além disso a gente também está conectado com alguns objetivos estratégicos de marca de público de audiência de atração. Então também tem que estar ligado a isso, né? Tem que ter uma identidade de marca muito né? Tem que conversar com que a marca acredita e às vezes tem alguns objetivos específicos já alcançar um público tal tal a gente vai para um conteúdo que encaixa com esse público também, né? Então é sempre um combo das duas coisas assim existe uma estratégia de marca sempre que tem esses objetivos e focos e etc e o outro lado é um lado do originalidade da gente tentar fazer diferente, mas sim e dentro dos Originais existem categorias em relação aos acordos que vocês fazem com produtoras com criadores algo que possa compartilhar comigo é não.

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Os acordos são muito diversos assim Às vezes as pessoas perguntam como que eu faço para ter um original da Deezer e tal. Existem os dois modelos, a gente tem um modelo que é apresenta em projetos para nós e a gente compra o seu projeto. E aí o projeto é seu, mas é o original nosso ou a gente tem as nossas ideias. Os projetos que são nossos né propriedade intelectual. Nossa como é o caso da playlist na minha vida e a gente contrata pessoas para realizarem pra gente depois daquele vídeo também é a mesma coisa propriedade toda que tá um nossa e aí a gente pode contratar tanto uma produtora só quanto vários freelancers, mas a coisa é Nossa, então tem esses dois lados assim ou você vai trabalhar pra gente por encomenda ou você vai ter a sua ideia comprada por nós o caso da Rádio novela é o contrário a ideia deles que a gente comprou a Playlist da minha vida é uma ideia e depois daquele Hit são ideias nossas que a gente é é contratou pessoas para fazerem realizarem pra gente e a encruava sonora também foi uma ideia do Fernando, né? Que é o produtor que a gente se apaixonou vendeu para ele. Claro que é sempre uma cor criação, tá todo mundo criando junto de alguma maneira, mas são modelos de negócios diferentes. Então as

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As coisas podem funcionar assim se você é um bom profissional do mercado e tal tanto de produção de roteiro e edição e você quer trabalhar com a gente é isso a gente aceita currículos e etc e às vezes a gente monta essas equipes para projetos nossos ou se você já tem uma ideia e acha que a sua ideia pode ser se transformar no original Apresenta pra gente que a gente compra a sua ideia e às vezes a gente precisa mudar alguma coisa ali no meio do caminho, mas isso tudo é como um acordo são vários modelos mesmo cada podcast parte de um de uma reprodução que ela é montada de uma forma diferente e no teu dia a dia. Quais são os teus principais desafios gerenciando os audiobook você podcast da Deezer ou o que que tu tem para contar assim da tua rotina que são as coisas que tu mais gosta de fazer ou coisas que são ainda mais difíceis. Eu também me pergunto como é que foi essa virada, né de pensar não só uma audiência como se fosse uma audiência de leitores e ouvintes jornalísticos, mas uma audiência que também é um consumidor que também é um usuário, né? Tem ali a sua jornada do Consumidor e tal. Enfim, como que é pra ti.

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Neste cargo hoje. Ah eu adoro eu adoro porque tem a pluralidade né que eu gosto do jornalismo mesmo que é estar lidar com assuntos diferentes e temas diferentes, eu adoro tá trabalhando com infantil ao mesmo tempo que eu tô trabalhando com de música e ao mesmo tempo. Enfim, esse foi o início da Estratégia agora que a gente mudou só pra música. A gente tá falando de música, mas os formatos são variados. Então pode ter um true crime de música é uma história de uma banda que perdeu um disco e blá a gente pode estar falando fazendo entrevistas com pessoas muito interessantes que vão falar das suas vidas por um viés musical. Então muda os formatos são muito plurais. Enfim, você pode estar contando uma notícia e fazendo música. Ao mesmo tempo, você pode estar entrevistando uma pessoa através da música. Você pode estar contando histórias de mistério que são relacionadas ao mundo da música. Então é eu gosto dessa pluralidade e gosto muito de música, né? Pra mim faz muito sentido trabalhar com conteúdo musical também e ao mesmo tempo também tem essa liberdade de poder usar e formatos e e contextos e tudo mais e

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A dupla pluralidade de equipes também gosto muito de gente, né? Não à toa fazer jornalismo então lidar com pessoas diversas de universos diversos a gente troca muita ideia, eu aprendo muito com todas as equipes sempre então é algo também que me dá muito prazer embora também seja bastante desafiador, né? As pessoas também são muito diferentes e tem demandas diferentes e tem forma a gente está sempre ali tendo que equilibrar muitos pratos também, mas eu gosto no geral, eu gosto muito antes da gente encerrar me fala um pouco sobre o jogo de cartas antes da gente começou a falar, né? Desse podcast que é em parceria com a rádio novelo, conta um pouco pra gente sobre o que que ele trata é o jogo de cartas conta a história eu sou suspeitíssima também porque eu acho muito importante. Acho que todo mundo tem que ouvir escutem porque tá lindo é uma pesquisa de um ano uma pesquisa super intensa e profunda nos arquivos assim noticiários do Brasil, a gente conta a história do Lobby do batom, né? Que é sobre como um grupo de mulheres nos anos há 36 anos atrás se reuniu mulheres que eram muito divergentes entre elas se uniu para poder.

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Lutar pelos direitos das mulheres né? Então elas mudaram uma série de leis leis com relação a igualdade do homem e da mulher dentro do casamento daí sobre registro de filhos. Antigamente, você não podia registrar seu filho, se você não fosse casada com um homem isso era até outro dia gente raízes da Lei Maria da Penha também são dessa época da violência contra mulher a licença maternidade de 120 dias então uma série de direitos que a gente tem hoje que são essenciais, né pra nossa sobrevivência, eu diria que foram conquistados nessa época e isso faz muito tempo e ao mesmo tempo tem pouquíssimo tempo então e essas mulheres mandaram uma carta elas escreveram uma carta reivindicando esses direitos entregaram pro Ulisses Guimarães que era o presidente da câmara na época, elas tinham negociado com o Tancredo Neves logo 20 anos logo após a ditadura assim o Tancredo tinha falecido. E aí Elas tiveram que negociar com Sarney logo depois então é uma história muito cheia de reviravoltas assim e muito interessante. E ela quase que foi apagada da nossa memória, né? Então com esse podcast a gente tenta.

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Catar isso quem foram essas mulheres elas estão aí, muitas ainda atuam na política Benedita da Silva é um grandes exemplo outras foram para outras áreas. Enfim, mas são mulheres. Quem são elas e e colocar elas para contarem a própria história, então elas contam a própria história como elas reuniram como elas se juntaram o que que elas pensavam? Quais eram as divergências. E aí temas como aborto violência violência de gênero violência doméstico violência de gênero em geral, violência doméstica, desigualdade desigualdade salarial maternidade é muito importante assim é muito importante então a gente Conta essa história através dessa pesquisa aí através dos relatos dessas mulheres e a gente vai até hoje, né? A gente começa ali nos anos 80 e vai até hoje para tentar discutir. Quais são esses direitos das mulheres? E o que que ainda falta né? Pra gente chegar a igualdade que é o que queremos. Então eu acho que é um podcast muito importante, eu acho que ele é acho que todo mundo tem que ouvir principalmente o público mais jovem que são as pessoas que mais desconhecem essa história, né? É uma pesquisa linda rádio novelo.

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Produção excelente a gente tem um instituto update que é o Instituto especializado em política, né junto a Beatriz Dalla Costa que apresenta o podcast é a co-fundadora do update. Foi ela que idealizou também essa história junto com a novela então assim são pessoas muito eh dentro do assunto trabalhando nele. A gente tem a vitória régia da Silva também que trabalha com o gênero há muito tempo é uma jornalista ela também apresenta podcast. Enfim, eu sou muito fã, eu acho que todo mundo tem que ouvir é um documental sete episódios estão no ar maratona e os feedbacks que a gente tem recebidos são muito legais tanto de mulheres da política quanto o silenciadoras artistas e etc é isso é um novo projeto novo, queridinho do momento eu comecei a ouvir ainda. Tô no começo e não conhecia essa história. Inclusive, eu fiquei muito muito surpresa era possível o homem se ele achasse que a mulher estava não estava performando bem né no lar ele podia exigir que ela se demitisse ou que algo algo do gênero, né? Que ela saísse do trabalho dela caso ela estivesse deixando a desejar em casa.

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Eu acho que que isso é falado no primeiro ou no segundo episódio. Não me recordo e São coisas que na verdade são recentes sabe? Tipo sei lá, né? Se não fossem essas mulheres, talvez a gente não tivesse tido essas mudanças na legislação e isso ainda tivesse na nossa Constituição essas todas essas histórias, né? Então é algo muito importante o que elas fizeram realmente mudou nossas vidas, né? É muito importante. Nossa assim sem comentários é um trabalho jornalístico muito muito bem feito, não vejo a hora de terminar ou podcast também Recomendo a todos e depois eu vou deixar esses podcast que a gente citou depois vão estar aqui na descrição do episódio para quem quiser ouvir bom Laura. Foi um prazer falar contigo. Adorei a nossa conversa e eu quero te convidar deixar aí @s ou bom os podcast que a gente já falou, né convidar o pessoal pra ouvir. Enfim é isso gente escuta aí na Deezer o Jogo de Cartas a Playlist da minha vida depois daquele Hit é incrível. Nossa Senhora palavra cantada em História no aplicativo.

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Tenha os nossos originais, né? Tem um módulo só com os originais são super fáceis de achar mas escutem podcasts e tem muito podcast bom, né? Independente sendo feitos por aí a gente valoriza demais e a gente quer muito que as pessoas escutem cada vez mais podcast em geral. É isso, meu Instagram é @lauracapa. Estou nasci não tô no Twitter e estou lá, Obrigada Laura e até uma próxima tudo de bom pra ti sucesso para ti sucesso pra dizer. Tchau. Obrigada. Tchau. Tchau. E aí gostou dessa conversa se você quiser trocar uma ideia sobre áudio e comunicação e acompanhar a era do áudio nas redes sociais, é só seguir arroba a era do áudio lá no Instagram e eu tô em todas as redes sociais como @ananda Garcia o nosso e-mail é a era do áudio @gmail.com até o próximo episódio. Tchau.

 

 

 

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