Transcrição completa em breve!

 

Neste episódio, Ananda Garcia recebe Camila Loiola, que é fonoaudióloga, mestre e doutora em fonoaudiologia, mentora em comunicação humana e dona do maior canal de fonoaudiologia, comunicação e voz do Brasil: o Cá me disse! Ela dá uma aula sobre como melhorar a sua comunicação verbal, seja você jornalista, radialista, podcaster ou simplesmente alguém que quer transmitir uma mensagem com assertividade. Se quiser acompanhar os conteúdos dela, além de assinar o canal, também pode seguir a Cá no Instagram. 😊

 

Dica da convidada: 

Aqui você pode assistir ao Ted Talk “A nossa linguagem corporal modela quem somos”, da psicóloga social Amy Cuddy.  

 

 

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Ficha técnica:

Produção, roteiro e apresentação: Ananda Garcia
Edição de áudio e design gráfico: Jennifer Mendonça

 

TaANSCRIÇÃO DO EPISÓDIO BY GOOGLE PINPOINT 

IMPORTANTE: A transcrição é realizada de forma automática, portanto, pode haver erros. O podcast não se responsabiliza por eventuais erros de transcrição (de natureza ortográfica, sintática ou mesmo legal) executados pelo programa de inteligência artificial. 

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A Era do áudio.

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Comunicação para trabalhar para estabelecer os seus relacionamentos a comunicação é uma habilidade e toda habilidade é passível de treino e se não tem treino a gente não adquire aquela habilidade porque o ajuste corporal ele diz muito sobre nós para o outro, mas também diz muito sobre nós para nós mesmos e olhando isso vai inclusive quando o corpo não está aparecendo.

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Eu sou a Ananda Garcia e nesse podcast vou conversar e aprender com os profissionais que fazem os sons e os conteúdos que a gente ama ouvir e se você também é dessa tribo cola aqui e Ative os seus ouvidos porque você está na era do áudio.

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Hoje eu converso com a dona do maior canal de Fonoaudiologia, comunicação e Voz do Brasil, ela é Mestre Doutor em fonoaudiologia mentor em comunicação humana e criadora do canal Cá Me Disse em que ela ajuda milhares de pessoas a se comunicarem melhor Camila Loiola bem-vinda. Obrigada por estar aqui no nosso estúdio virtual Ananda, muito obrigada. Obrigada pelo convite especialmente para falar de um assunto que eu gosto tanto que eu tenho tanto prazer quer falar da voz, né da comunicação. Desse nosso poder de expressão então, muito obrigada, imagina um prazer e desde que eu fiz o primeiro episódio desse podcast que eu falo, eu quero trazer aqui uma fonoaudióloga e eu já tava acompanhando o teu canal já não é de hoje já faz bastante tempo. Inclusive, gostaria que tu falasse um pouco sobre o teu trabalho, né? E também sobre o teu canal, né que tu produz muito conteúdo acerca desse tema no YouTube também no Instagram perfeito.

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O canal o Cá Me Disse ele tá completando esse mês meus sete aninhos aí de canal é um projeto que eu tenho muito prazer em divulgar em continuar com esses trabalhos, porque eu falo de algo que é da minha paixão, né? Quer trabalhar com voz trabalhar com o desenvolvimento pessoal nessa área de comunicação humana e eu comecei de um jeito muito despretensioso, viu? A Nanda falei. Ah quer saber eu acho que eu vou começar a trazer alguns conteúdos do que eu trabalho do que eu sei, né que a área de voz na época, eu tinha até mais um pouco falando também de voz cantada que é uma área que é o atum bastante, né? E foi crescendo foi crescendo. O pessoal foi gostando dos conteúdos também. Comecei a trazer um pouco mais de conteúdo no Instagram, eu gosto realmente trouxe muitos frutos para mim. E hoje eu faço consultorias eu faço cursos além do meu atendimento também como fonoaudióloga Clínica. Sempre fiz Né, desde que me formei trabalho nessa área voltada para a voz a dicção o desenvolvimento da com

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E da oratória e eu fico muito feliz de estar aqui hoje também falando sobre isso com você e o canal tá com 300 mil inscritos já né? Tá muito grande. Sim, eu amanheci hoje com essa notícia. Hahaha os teus seguidores. Eles são de que áreas assim. Quais são os profissionais que te acompanham? Hoje olha eu percebo que eu tenho tanto esse público de profissionais da voz mesmo então. Quais são os profissionais da voz cantores cantores locutores Radialistas vendedores pessoas que trabalham com a voz de uma forma artística outras pessoas que trabalham de uma forma mais profissional ali voltado para vendas, mas também a Nanda é interessante, né? A gente perceber que a nossa comunicação tornou-se algo essencial. Então quem não precisa da voz da comunicação para trabalhar para estabelecer os seus relacionamentos então eu percebo que também pessoas que não estão diretamente relacionadas a essa área, né? Os profissionais da voz, eles também acabam sendo seguidores aqui do canal.

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Porque Especialmente nos últimos anos, né que a gente teve a pandemia em que fomos impelidos a mudar inclusive as nossas relações de trabalho no virtual começou com muita demanda de vídeo chamada reunião e empresa tudo por vídeo e a comunicação das pessoas tornou algo essencial já era antes, mas acredito que de 2020 para cá, isso ficou mais gritante na percepção das pessoas então eu percebo que também por essa questão da comunicação hoje está em um outro patamar é que outras pessoas antes nem pensavam em trabalhar com Esse instrumento hoje procuram esse auxílio e também são portanto seguidores do canal legal, é eu nunca tinha parado para pensar, mas eu tô eu pensando aqui quando eu falo por Zoom por qualquer plataforma dessas eu sinto que automaticamente parece que eu já sinto uma necessidade de articular melhor do que eu tô falando é natural. Isso é um fenômeno que se observa sim, faz todo sentido todo sentido e não somente essa necessidade de

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Jamais como também a questão do volume de voz pode perceber que abriu a câmera a gente já tá querendo falar mais forte porque a impressão que dá é que a pessoa tá lá no virtual. Tá longe da gente então esse espaço que a gente não enxerga, mas a voz é lá ocupa esse espaço todo então uma das tendências que nós temos no virtual é aumentar o volume de voz e muitas vezes é importante fazer isso também também trabalhar um pouco mais a dicção articular mais as palavras para você se fazer ouvir porque tem que ter toda uma questão também da própria tecnologia as relações do Diálogo mudam, porque se você tá numa conversa presencial, pode estar todo mundo falando ali ao mesmo tempo que a gente se entende agora vai tentar fazer isso no Zoom ninguém se entende as pessoas foram obrigadas também a respeitar esse turno do Diálogo um fala ou outro Responde ou Outro Levanta a mãozinha lá no zoom para poder falar e eu percebi com esse tempo o quanto aumentou se essa necessidade das pessoas trabalharem a própria.

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Comunicação porque elas também começaram a se ver né isso e ouvir começaram a perceber puxa a reunião fica gravada muitas vezes aquela vídeo chamada pessoas se vê durante a chamada na nossa conversa conversação na comunicação natural. A gente não fica se vendo. Então isso também trouxe pras pessoas uma auto percepção um trabalho de autoconhecimento muito grande, o que fez com que elas percebessem a necessidade de aprimorar essa comunicação para as suas vidas. E aí eu não tô falando só dos um para a vida mesmo para todas as relações. Olha que interessante é verdade, faz total sentido dessas pessoas que te acompanham Camila existe uma demanda assim que se sobrepõe existe uma demanda principal é alguma necessidade alguma dor assim do teu público que tu sente que é a número um ou então top 5 assim as coisas que as pessoas mais precisam de ajuda. Principalmente nos seus trabalhos, mas também na sua comunicação assim da vida. Sim. Sim tem sim, não dá se a gente for colocar em uma escala.

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De prioridades o pessoal mais chega para o canal aqui falando para mim é Camila, eu gostaria de falar com mais clareza. Esse inclusive foi o título, né? Foi o nome que eu dei para o primeiro curso virtual que eu fiz clareza na fala porque as pessoas sentem essa dificuldade expressar aquilo que está dentro delas, né? Então eu penso de um jeito na hora de falar eu me atropelo e quando a gente fala em clareza na fala nós temos várias razões aí para essa fala não tá clara e uma delas é também do pessoal busca muito no canal que são as dificuldades mais motoras mesmo na dicção na voz. Ah, Camila, fala muito baixinho as pessoas não me ouvem. As pessoas me atropelam ou eu começo a falar eu me enrolo toda eu sinto que a minha articulação a minha dicção tá muito travada e também tem aquele pessoal que acaba misturando tudo, né? Tudo é dicção. Mas você vai ver são outras questões relacionadas ao medo de falar em público. Enfim, o campo é amplo, mas a queixa principal é justamente.

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Dessa Como que eu posso me fazer ouvir de uma forma clara, como que a minha mensagem pode chegar para o outro de forma que eu seja entendido, eu seja entendida compreendida por essa pessoa e aí temos muitos conteúdos no canal para poder tratar disso, né? A gente tem muito recurso de comunicação para trabalhar essa clareza na fala tanto do ponto de vista motor como também da organização das ideias do Verbal do não verbal a comunicação tem muitos parâmetros parâmetros, né? Pra gente trabalhar eu me pergunto Camila que se por exemplo talvez não seja só questão de articular melhor, mas às vezes uma questão até de linguagem corporal uma questão de olhar uma questão é um conjunto de coisas que formam essa comunicação mais clara correto perfeito é exatamente, isso é um conjunto. Eu costumo dizer que as dificuldades de comunicação de voz, elas são multifatoriais. Então se chega uma pessoa e fala para mim olha Camilo. Meu problema é a minha dicção, eu vou olhar para isso e falar bom tudo bem o que da sua dicção? Tem algum som

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Sua fala que está distorcido, por exemplo, aquela pessoa que fala assim, né com a língua entre os dentes o famoso Cecília é isso, será que é alguma organização de ideias que na hora de chegar para fazer esse motor não tá acontecendo direito. Será que como você disse? Será que o meu não verbal ele interfere negativamente no que eu trago para o outro porque às vezes a pessoa tá falando uma coisa e o rosto dela o corpo dela o gesto a expressão facial. Estão dizendo outras coisas e aí começa a ter uma incongruência entre o que eu digo e aquilo que eu mostro porque muitas vezes o nosso corpo fala antes da gente abrir a boca, então o trabalho é interessante quando a gente junta tudo quando nós olhamos para esse ser humano como um todo a forma como ele se comunica, como ele faz uso dessas ferramentas e quando essa pessoa consegue fazer um bom uso um equilíbrio de todas essas ferramentas. Inclusive ela pode acontecer algo que é interessante, pode ser que aquela pequena.

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Dificuldade de dicção mesmo se ela não for totalmente sanada aquilo começa a ficar menor você pode pensar aí Alguns grandes comunicadores pessoas que se expressam bem em público não necessariamente são as pessoas que têm as melhores vozes que tem a dicção mais perfeita. Claro que isso é o que a gente busca, né buscar esse aprimoramento da comunicação como um todo mas não é o único fator. A gente tem gente que tem alguma alteração de fala e fala bem se comunica consegue se expressar com as pessoas, mas tudo isso é trabalhado também. A gente não precisa deixar a dificuldade ali debaixo do tapete dá para trabalhar que tipo de exercícios assim uma pessoa que procura uma uma profissional de fono. Pode esperar pode fazer quando quer falar de uma maneira mais articulada, imagina que como tu mesmo falou, né? Muitas vezes é algo multidisciplinar mas tu pode falar assim. Alguns alguns exercícios ou algumas coisas que são recomendadas muito bem sobre essa questão do exercício do treino, né? Depende de cada caso.

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Que a gente não vai pormenorizar todos aqui, mas de forma geral primeiro o aspecto que eu oriento que eu recomendo que a pessoa busque é se observar se vê primeiro é esse já é um exercício de auto percepção de autoavaliação, então a pessoa tá com alguma dificuldade de fala, mas ela é tão travada que ela por exemplo não gosta de se ver numa gravação não gosta de se ouvir, manda um áudio ou então evita mandar um áudio no WhatsApp, porque fala que não fa- não se expressa bem. E esse tipo de prática é o que nos ajuda a identificar a dificuldade então assim se eu nem sei qual que é a minha dificuldade. Como é que eu vou trabalhar? Se eu não sei como é que a minha voz sai porque a minha voz é feia, quando eu escuto ela gravada eu não gosto de ouvir como é que vai trabalhar essa nuance da voz, como é que eu vou saber onde é que eu vou colocar detalhe. Ênfase? Como é que eu vou modular a minha fala então esse é o primeiro exercício que é realizado durante todo o nosso trabalho. Quem vem aqui.

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Comigo vai ter que aprender a se ouvir vai ter que aprender a falar na frente do espelho fazer leitura em voz alta, tudo isso ajuda muito repetição de algumas frases que podem ter alguns fonemas difíceis então, por exemplo o trava-língua é o tipo de exercício excelente para trabalhar a dicção se a dicção essa parte motora for um problema for de fato a dificuldade dessa pessoa então por exemplo eu recebo um locutor. Ah um locutor um radialista que ele tem dificuldade quando ele vai falar no microfone, ele percebe que aquele S que ele traz tem muito ruído e ele tá incomodado porque fica se milando a gente vai identificar bom, o que que acontece como você realiza-lo todo o seu ponto articulatório do S porque é isso todo o som tem um lugar para acontecer na boca nos nossos músculos órgãos quando articulatórios então a gente vai avaliar como é que você tá fazendo esse S essa língua tá escapando tá vindo pra frente dos dentes, tá fazendo ruído. Você tá prolongando muito?

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E essa tá fazendo muita aflição, isso daqui tá acontecendo. Vamos trabalhar essa respiração. Vamos trabalhar esse fluxo de ar para que esse S não? Tenha tanto ruído. Vamos reposicionar essa língua para que o ponto articulatório. Tenha uma melhor precisão então também a Nanda tem todo esse trabalho da identificação pensando no caso da dicção desse lado mais motor tem todo esse trabalho de identificar os pontos articulatórios trabalhar a agilidade dessa musculatura, porque se a gente for parar pra pensar todos os sons que nós realizamos eles são feitos por meio desses músculos da face. E aí inclusive também foco do nosso trabalho que não fonoaudiologia trabalhar motricidade. Ó facial, além da voz, então esses músculos eles precisam ter um tolos adequados. Eles precisam ter uma certa mobilidade, se essa boca tá muito flácida, se essa língua tá ocupando muito espaço na boca a pessoa ela tem uma dificuldade para falar vai mudar.

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A voz né? Então tem todo um trabalho de posicionar esse músculo de tonificar esse músculo de dar Agilidade de dar ritmo na fala a nossa fala tem um ritmo a gente tem um reloginho interno quando a gente fala então por exemplo quando nós trabalhamos um trava-língua, ele vai abordar tudo isso agilidade a mobilidade o ponto articulatório a consciência do Ritmo se eu falo assim, por exemplo um trava-língua que eu sempre falo porque ele é pequenininho é fácil de lembrar, mas ele não é fácil de fazer que é aquela frase casa suja chão sujo já conhece esse Ananda fala ele devagar primeiro depois aumenta a velocidade caso. Nossa já vai sair tudo errado casa suja, aí pronto casa suja chão sujo a casa suja chão sujo casa suja. Ah, obrigada pessoal. Essa foi a participação mas é parece bobo mas

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Difícil E por que que é difícil porque tem sons que são muito parecidos do ponto de vista da articulação, né? O S. E o ch ou o som de X então casa sul casa suja casa suja o J linha em seguida, né? Então casa suja casa suja casa suja casa suja chão sujo casa suja chão sujo é então quando você começa é muito treino, muitos anos falando casa suja chão sim é então a gente tem todo um trabalho de melhorar essa precisão se você for pensar de novo nesse exemplo que eu trouxe do locutor o locutor, ele precisa ter muita precisão articulatória, se for um locutores esportivo, se for uma rádio Jovem, por exemplo comercial própria locução desse indivíduo é mais acelerada. Ele tem que falar mais rápido e se eu falo mais rápido e não tenho essa coordenação dos músculos da minha face, eu vou atropelar para falar então exige também você ter essa noção da agilidade.

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Sugestão sujo casa suja chão sujo, ó. Tão mexendo muito a minha boca, minha língua os pontos articulatórios estão precisos e é como se fosse uma academia mesmo o que a gente faz, só que para o nosso rosto pra língua pra boca pros lábios isso me lembrou uma coisa que eu sempre falo quando eu falo inglês que eu digo que eu tenho uma boca preguiçosa, porque a minha boca parece que não acompanha aquilo que eu quero falar na minha cabeça na cabeça. Eu tô com um pensamento fluido, mas quando eu falo fico esquisito porque a boca não tá acostumada Justamente a fazer aqueles sons, né? Ainda mais em outra língua. Então ela também é um músculo que precisa ser trabalhado interessante. Exatamente é isso mesmo. E o que você traz com relação a boca ser preguiçosa no estudo de línguas e tal a gente leva para esse trabalho também, porque às vezes eu passo o trava-língua. E aí a pessoa fala. Ah isso aqui é fácil. E aí ela vai ler em voz baixa, lei baixinho. Só lê assim bom aí não tá trabalhando do motor não adianta então é muito isso a gente precisa equilibrar o que tá na organização do pensamento com a informação.

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Tão neural que nós vamos dar para o nosso músculo fazer a parte motora a fala começa lá no cérebro, depois é que vem pro pro Motor, mas se tem uma quebra nesse caminho a gente pode atropelar isso acontece muito com o ensino de línguas de fato. Você tem essa organização na hora de fazer é a mesma coisa andar qualquer outra atividade motora às vezes na fala, nós temos dificuldade de fazer essa relação, mas imagina você aprender a andar de bicicleta. Não vai adiantar para você aprender a andar de bicicleta você ficar olhando uma pessoa andar de bicicleta. Ah, pera aí ele faz assim com pele faz assim com a mão. E aí a pessoa vai querer subir na bicicleta e vai dar tudo certo. Não precisa treinar repetir vai cair vai ralar o joelho algumas vezes, depois você acaba aprendendo a andar de bicicleta com a comunicação a voz. A dicção é o mesmo raciocínio porque a comunicação é uma habilidade e toda habilidade é passível de treino e se não tem treino a gente não adquira aquela habilidade então.

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Tem que ter o treino, tem que ter a repetição se tem um texto difícil, vou fazer um vídeo é a primeira vez que eu falo sobre esse assunto, tem que treinar aquele conteúdo tem que falar aquele conteúdo em voz alta é importante para você, se ouvir falando sobre aquele assunto. Deixa eu ver como é que tá saindo. Deixa eu ver se eu tô dando ênfase onde é importante mesmo eu dar ênfase ou se a minha fala tá monótona, você tá repetitiva, então a gente precisa colocar na prática nós só conseguimos aprimorar a nossa comunicação se nós colocarmos a nossa comunicação para jogo e aproveitar essas oportunidades para a gente se comunicar eu lembro inclusive quando eu estudei jornalismo que a minha área de Formação é de jornalismo, eu tenho muitas colegas que foram para a área de veículos de comunicação que foram trabalhar em rádio e TV e esses veículos, né, geralmente eles têm uma profissional de Fonoaudiologia, né? Trabalha, né que acompanha os comunicadores e é impressionante a transformação da voz dessas minhas ex colegas ao longo dos anos assim é uma voz.

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Mais aveludada que ficou mais clara que ficou às vezes mais grave antes era aquela voz assim mais de de menininha e é impressionante como existe essa possibilidade de fazer com que a comunicação e a voz se transforme, né, Camila sim e pensando exclusivamente na voz e aí vai entrando cada vez mais na minha área principal de atuação. É claro que eu trabalho com tudo isso, mas a voz é de onde eu partir eles do comecinho lá na faculdade, né? Então pensando em Vós, o raciocínio é o mesmo desse dos músculos faciais só que agora a gente chega na região das cordas vocais mesmo de laringe que também produzimos por meio de músculos, então nós temos musculatura que trabalha toda essa região do pescoço pra produzir voz então se eu tenho uma voz porque é muito estridente uma voz mais.

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Tem essa voz aqui ela pode transmitir uma infantilidade ela pode transmitir algo que é desagradável aos ouvidos que não combinaria por exemplo como a repórter com uma pessoa que quer transmitir uma seriedade uma autoridade. Então nós fazemos também esse tipo de trabalho para colocar essa voz no lugar trabalhar melhor essa musculatura acertar essa respiração que pode estar também coordenada. Pode não estar compatível com a atividade que essa pessoa realiza porque a mandar você trouxe esse. Bom exemplo aí com relação ao jornalista e a gente pode expandir isso para outras para qualquer situação da nossa vida. É que a nossa voz a nossa comunicação como um todo constrói percepção nas pessoas. Então quando você escuta alguém falar quando você escuta uma jornalista apresentar uma matéria você conscientemente ou não? Você já vai fazer uma avaliação uma interpretação daquela voz que você ouve, por isso que eu dei o exemplo, né da voz mais aguda, a gente já interpreta.

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Que uma pessoa que é adulta no caso aqui a Camila falando com essa esse Shape esse rosto e de repente.

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Fala assim, essa voz não combina com uma pessoa adulta. Então já gera uma percepção do quê infantilidade fragilidade insegurança e isso vale para todos os recursos e parâmetros comunicativos então quando nós trabalhamos com esse profissional especialmente os profissionais da voz mesmo pessoas que dependem da voz como seu instrumento de trabalho. Nós precisamos olhar para essa construção da percepção também o que a minha voz demanda para aquele meu trabalho. Que que eu quero transmitir estando ali se eu quero transmitir uma autoridade no que eu tô dizendo se eu quero passar segurança, eu quero passar firmeza ou é um algo mais leve eu sou da área do entretenimento. Eu quero transmitir um pouco mais de leveza de tranquilidade de uma coisa mais divertida nós conseguimos trabalhar essas diferentes nuances vocais dependendo de quais são as necessidades do comunicador.

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Eu Estou interrompendo a entrevista bem rapidinho para te fazer um pedido Muito importante se você tá gostando da era do áudio. Vá ao seu aplicativo de Podcast Favorito e siga ou assine esse podcast essas coisas como deixar seu follow deixar seu review são muito importantes pra gente assim os aplicativos de Podcast mostram esse programa para mais pessoas por exemplo se você está ouvindo pelo Spotify, além de seguir, pode também deixar umas estrelinhas lá pra gente obrigada por ajudar esse podcast a crescer.

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O estilo de fazer locução e apresentação eu acho que ele mudou bastante aí ao longo das décadas, né lá nos anos 60 70, talvez acho que até 80 tinha aquela locução mais encostada aquela coisa assim e hoje mudou. Inclusive se a gente vai para a área dos podcasts que é até um assunto que é muito falado, né que a gente conversa muito aqui nesse podcast na era do áudio hoje a forma dos apresentadores de Podcast se comunicarem geralmente é muito natural é uma fala muito tranquila como se tivesse falando com um amigo o que também é muito bacana, gera uma identidade uma identificação com ouvinte bem legal, porém o que eu quero fazer aqui era a minha provocação é que às vezes eu acho que algumas falas em podcast algumas maneiras de apresentação um pouco monótonas. E aí eu queria te perguntar como fugir disso de ter uma fala monótona, como colocar um pouco mais de intenção e se isso também é algo que tu trabalha que te

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Uma cerca disso queria que tu falasse um pouco a respeito muito bacana muito bacana esse ponto que você traz a não dá porque é uma questão bastante comum tem muitos vídeos no canal, inclusive que eu trago esse tipo de orientação e de conteúdo e sim muitas pessoas me procuram para trabalhar esse colorido na voz e você traz essa questão da voz monótona da fala monótona e eu concordo e vou acrescentar um ponto aqui da minha percepção que eu vejo não somente nos podcasts, mas muitas vezes a pessoa vai gravar um vídeo também ou observa esse tipo de modulação que as pessoas fazem nós temos tanto uma modulação que é mais repetitiva que é mais monótona de fato que a pessoa fala meio de um jeito só até acabar e tenha também o que eu já dei o spoiler aqui a modulação repetitiva que é quando a pessoa parece me diga se você não percebe isso também especialmente em podcast, parece que a pessoa liga o modo podcast começa a falar como se ele tivesse apresentando fazendo um seminário na faculdade, sabe?

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Assim tá lendo alguma coisa jogral, sei lá, o que que é apresentação de PowerPoint, sabe e a pessoa ela acaba tendo um tipo de variação melódica na fala muito bocadinho muito repetitivo e isso desvaloriza o conteúdo porque você não dá a ênfase para aquilo que realmente é importante daquele conteúdo que você tá trazendo aquela mensagem que você vai transmitir eu percebo muito isso nos podcasts a pessoa fala sempre.

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Jeito ela fala bem animada assim, mas aí não tem modulação vai assim igual até o final é. Então essa repetição entra também nesse eixo da monotonia que você traz e sim nós podemos e devemos trabalhar a nossa modulação de fala que nada mais é do que essa melodia que nós trazemos para o nosso discurso nos podcasts. Inclusive esse se torna um recurso essencial, porque muitas vezes temos obviamente podcasts que tem todo o conteúdo de vídeo que também é divulgado em outro outras plataformas, mas essencialmente o podcast é áudio e como você vai transmitir toda essa expressão as nuances da comunicação somente com a sua voz e com a sua fala é por meio da modulação, então existem alguns recursos como esse que eu acabei de fazer o recurso da pausa se é bem feito se a pessoa sabe utilizar a pausa de uma forma estratégica que foi o que eu acabei de fazer de novo depois.

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Até aqui no exemplo para você perceber e quem tá nos ouvindo aqui o quanto faz diferença o recurso da pausa ele gera expectativa, ele dá um tempo pra pessoa pensar a respeito daquilo que está sendo dito ele também pode ser um recurso. Quando você vai mudar de assunto, quando você quer enfatizar algo que é importante que vai vir na sua fala na sequência, então se eu falo olha pessoal hoje o mais importante de tudo que eu disse aqui é Parará, então eu falei o mais importante que eu disse aqui coloquei uma pausa gerei expectativa, coloquei um holofote para aquela informação que vai chegar e aí eu trouxe a informação outra forma de você trabalhar. Isso é colocando ênfases, né colocando contraste na fala que foi isso que eu fiz de novo na palavra contraste, quando eu falo colocando contraste na fala aumentei um pouquinho, né? Subir um pouquinho o meu tom de voz, falei a palavra contraste um pouco mais devagar, porque o resto da minha fala e assim eu tirei.

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Aquela aquele pedacinho da minha fala do previsível a modulação ela trabalha com a imprevisibilidade quando a pessoa é monótona ou ela é repetitiva a fala dela é previsível por quê ou ela não vai enfatizar nada ou ela não vai dar valor para nada do que ela tá dizendo ou ela vai só enfatizar em momentos específicos da fala dela. E aí vai perder o valor porque ficou igual do começo ao fim é como se fosse eu gosto de fazer essa relação como se eu fosse falar os números do meu CPF aqui em São Paulo, a gente na hora de comprar alguma coisa pergunta que é o CPF na Nota. E aí a gente responde 0,46 410, então tem gente que fala desse jeito e fala tudo igual e termina de falar assim, isso é uma fala repetitiva é uma modulação repetitiva que não está extraindo o valor que tem dentro daquela mensagem. E aí para poder trabalhar esse tipo de parâmetro é só você perceber na sua.

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O que tem valor o que eu quero que fique na cabeça das pessoas se eu quero trazer comunicação como algo importante. Olha eu coloquei o valor na palavra comunicação enfatizei eu falei mais forte. Eu falei mais sílabado também é uma forma de mudar essa modulação. Então olha a Nanda tem vários recursos e eu digo mais estou falando para caramba aqui, mas já vou passar a bola para você, mas só para poder fechar essa esse ponto é que nós já fazemos muito isso na nossa fala natural, quando estamos mais espontâneos conversando com as pessoas. A gente tá empolgado contando uma história, nós já temos isso, não é algo que eu vou sair exatamente do zero, o que acontece é que muitas vezes para fazer um podcast para fazer um vídeo pra fazer uns Stories ali no Instagram a pessoa engessa. Ela pode ficar mais nervosa. Ela pode ficar mais ansiosa diante da situação de falar em público para um público que pode estar ali no momento ou pode estar depois e ela acaba tirando um pouco da naturalidade e

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Aí a gente perde a gente perde porque pode cair nessa monotonia ou nessa repetição, eu não sei se eu havia um episódio teu ou se foi um vídeo no YouTube, mas agora eu tô lembrando em que tu até dava alguns exemplos de frases do dia a dia que a gente coloca essa intenção. Não sei se era uma frase. Vamos ao cinema hoje ou algo do tipo não não lembro bem é se tu puder dar alguns exemplos assim de como uma frase pode ter dependendo da sua modulação, pode ter três intenções diferentes perfeito é essa do cinema eu adoro fazer você deve ter visto em mais de um material meu Ok eu acabo ficando repetitiva porque é interessante nós utilizamos modulações no nosso dia a dia primeiramente para gerar compreensão daquilo que nós dizemos e aí por isso que eu gosto de usar essa esse exemplo do cinema porque eu poderia falar para você assim Ananda. Vamos ao cinema hoje, olha a modulação na na na na na na na na eu vou algo dizendo essa modulação é uma modulação de pergunta.

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Então esse tipo de modulação a gente já realiza no nosso dia a dia para poder a pessoa entender se eu tô perguntando se eu tô afirmando se eu tô obrigando, né? Eu poderia falar a Nanda você vai ao cinema hoje. Ah, Nanda você vai ao cinema hoje ou Ananda. Você vai ao cinema hoje? A Nanda você vai ao cinema hoje, olha eu fiz três entonações diferentes três modulações uma eu te obriguei você vai no cinema hoje assim encerrado a outra eu te perguntei você vai no cinema hoje e a terceira eu fiquei surpresa puxa. Nanda meio de semana, você vai acender uma hoje eu ah tá bom aí é então nós fazemos isso no nosso dia a dia nós também utilizamos esse tipo de modulação no dia a dia para demonstrar para o outro uma sensação. Uma emoção não só se a pergunta se a afirmação eu posso mostrar se eu tô feliz se eu tô triste e nós vemos muito isso também no telejornalismo é legal de ver é quando o apresentador ele traz uma

[31:07]
é mais triste uma matéria mais empolgante, ele não vai falar assim ou eu falando de

[31:15]
Tal tem jeito vai tá feliz porque morreu o fulano de tal não ele vai fazer uma modulação descendente morreu fulano de tal parararara, se eu começar a falar bom começa hoje a maratona Rock in Rio. Ah é algo legal é a maratona Rock in Rio que começa legal começa hoje a maratona rock a menos que a pessoa não goste do Rock in Rio não surte. Hahaha não queira saber desse negócio, né? Então assim a modulação não combina você fazer algo tão descendente que dá impressão de que a pessoa tá triste, se um conteúdo da mensagem é algo Alegre, então nós podemos fazer o uso desse tipo de recurso que é da modulação também nas nossas locuções. Que tipo de intenção que eu quero deixar aqui na minha fala. Eu quero trazer esse conteúdo mostrar que isso é algo mais empolgante ou é algo mais sério é algo mais triste. Ah não Camila não tem conteúdo emocional. Então eu vou estar mas neutro neutralidade aqui na transmissão da mensagem, tudo bem também. E isso é treinável, né? Essa brincadeira que a gente fez.

[32:15]
Agora é uma forma de treinar então a pessoa pode pegar algumas frases pode pegar alguns textos o próprio texto da locução que ele for fazer deixa experimentar como é que fica com uma modulação mais ascendente ou ficaria com essa modulação mais neutra como ficaria com uma modulação mais descendente e qual é a percepção que eu tô gerando nas pessoas a partir dessas modulações e Camila. Queria falar um pouco contigo sobre algo que pelo menos me incomoda bastante na minha fala que são os vícios de linguagem é esse é um problema bem recorrente, né uma característica que eu acho que muita gente quer mudar na sua fala, com certeza se você me trouxe antes, né? Qual que era a demanda principal? Eu falei que era clareza na fala, talvez a segunda demanda principal seja os vícios de linguagem que eu recebo aqui no canal e no consultório também das minhas consultorias de fato, nós temos aí Alguns apoios algumas muletas para nossa comunicação que quando acontece de vez em quando.

[33:15]
Não vejo necessariamente como um problema você pode observar aqui na nossa conversa nesse nosso papo que u né tá o entendeu algumas dessas palavrinhas elas até apareceram e não é problema porque quando é de vez em quando até na linguística tem um nome próprio para esses termos que é são os marcadores conversacionais então quando eu falo assim para você a mandar a comunicação é muito importante para os nossos relacionamentos, né? Ó, né? Esse né que veio aí de vez em quando ele é uma uma marcador conversacional é uma forma de eu trazer você para o meu discurso pro meu diálogo. A gente está interagindo eu falo. Nossa tá muito quente hoje, né bem. Agora tem pessoas todo final de frase colocam né? Todo final de frase colocam tá ou um outro tipo de apoio de linguagem ou vício é a pessoa é ela começa a falar ãhn e ela coloca esses barulhinhos de excitação durante a fala e geralmente.

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Esses barulhinhos de hesitação esses prolongamentos das vogais às vezes prolonga final de palavra eu fui lá na casa da fulana, não deixa o silêncio acontecer geralmente acontece isso quando nós temos medo do Silêncio troca, vamos trocar o hã por um momento de silêncio, se você está fazendo esse ano é porque Possivelmente você está pensando na informação que você vai dizer na sequência. E aí como a gente morre de medo de ficar em silêncio e ficar aquele silêncio constrangedor. A gente coloca um ruído é preenchimento de pausa isso e dá para treinar também. A gente precisa primeiro identificar que faz porque algumas pessoas nem percebem que faz e depois começar a se policiar toda vez que vier a vontade de fazer um né para a frase repete a frase com uma modulação diferente, porque percebe o caso do né quando a gente coloca um né no final de frase, geralmente essa frase está fazendo uma modulação ascendente.

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O quê? Porque quando eu coloco o né? No final da frase eu termino a frase perguntando eu não estou afirmando eu tô perguntando uma coisa eu vou dizer para você, a Nanda tá muito quente hoje ó, parararararara modulação descendente, eu afirmei que tá quente. Agora. Se eu falar assim para você ai a Nanda tá muito quente hoje, né? Eu tô pedindo para você uma confirmação, eu não estou afirmando. Nossa isso deve ser até algo que influencia na percepção que as pessoas têm de uma pessoa na maneira, como tu constrói uma certa autoridade persuasão. Todas aquelas coisas, né? Ó feita a sua colocação. Mas é isso mesmo. Agora que a gente falou do né a gente vai ficar prestando atenção até o final dessa gravação, mas muito bem esse né? Foi super saudável tudo certo, mas isso que você trouxe a nandar é exatamente isso na construção de percepção você colocar muito né? Representa uma certa insegurança, você não tem autoridade para aquilo que você diz, você tá o tempo todo pedindo para o outro confirmar.

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Você disse a estranho isso aí então quando a pessoa tem mais insegurança. Quando a pessoa não está bem preparada para aquela fala quando a pessoa é tímida, isso pode acontecer também a pessoa muito tímida vai falar em público. Ela tem dificuldade de se posicionar. Então em vez dela se posicionar e falar não eu acho isso ela vai falar. Ah, eu acho isso, né bem né? Verdade alguém balançar a cabeça e dizer é E aí ela fica segura. Então também é algo que não muitas vezes, não é consciente verdade Nossa e quando eu ouço as edições desse podcast tem sido um exercício muito grande para mim, eu também tenho aquela certa agonia e me ouvir isso. Eu tô quebrando assim ao longo do exercitando ao longo dos episódios. Mas uma coisa que eu hoje eu tô tentando me policiar, mas é assim no final das perguntas, tu acha assim sobre Ai. Nossa, que coisa horrível e daí no último episódio que assim é o novo, tipo, eu acho que deve ser porque no último episódio que eu tava revisando eu falei pra Jenny que edita esse po.

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Eu falei Jane tenta cortar o máximo de assim escrito conseguir porque eu não aguento mais me ouvir fazendo pergunta como assim e enfim, mas é justamente se ouvir eu acho que é muito bom para a gente tentar se ligar, né? E corrigir perfeito e você sabe que assim você sabe que assim você vai ouvir o trazendo do lado de cá, a gente replica a gente replica nossos neurônios espelho aqui estão fazendo papel deles, mas muito bem acontece o que eu quero trazer para você é que acontece todo mundo tem uma palavrinha ou uma expressão ali do coração que a gente acaba muitas vezes utilizando como muleta o primeiro ponto é identificar isso que você tá trazendo aqui pra gente hoje, eu comecei a me ouvir e eu comecei a perceber que eu falo muito assim, o segundo passo é o que você também já faz é começar as policiar. Às vezes a pessoa que não é de uma hora para outra então a pessoa começa a tomar consciência e de repente falou assim já foi já falei mas você identificou que falou isso já é um passo uma forma também de você treinar isso no seu dia a dia.

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E não no podcast na real aqui, mas fora né? No treinamento é você simular uma situação. Então vou simular que eu tô gravando um podcast vai na frente do espelho começa a falar e toda vez que aparecer a palavrinha que você está utilizando como muleta para fala não e começa a frase de novo para falar não começa a frase de novo, porque vai chegar uma hora que o teu cérebro ele vai falar não né? Pera aí já não suporto mais essa mulher falar não toda vez que vem assim, deixa eu tirar esse assim da minha vida, então você além de tomar consciência você começa a se policiar. E você começa a treinar a retirada dessa palavra na sua vida, eu também já tive algumas palavras de estimação ou então quando eu comecei a gravar conteúdo então era assim gente o pesadelo na minha vida, depois que eu tomei consciência primeiro a gente faz isso, né? Começa a cortar na edição. Depois a gente fala assim não gente chega de cortar na edição, vamos também cortar da vida. E aí a gente começa a trabalhar isso de uma forma mais consciente.

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Sobre a questão de como parecer mais confiante ou até mais carismático por meio da fala, É imagino que por exemplo aquela coisa de usar o Ned pedir a confirmação seja um dos recursos, mas tem outras maneiras de parecer mais confiante, por exemplo jornalistas ou até políticos pessoas que são palestrantes. Eu imagino que precisam passar isso por meio da sua fala sim, com certeza com certeza a retirada dos vícios de linguagens são uma primeira o primeiro ponto aí para se trabalhar um outro ponto está no não-verbal a nossa comunicação visual, ela diz muito e quando eu trago isso a gente já se ajeita na cadeira, porque tenho todo uma relação com postura então a pessoa que ela é mais insegura ou a pessoa que está demonstrando essa insegurança. Pode ser que esse corpo também esteja mostrando.

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Isso antes dela começar a falar e olha Nanda isso vale inclusive quando o corpo não está aparecendo porque o ajuste corporal ele diz muito sobre nós para o outro, mas também diz muito sobre nós para nós mesmos isso seria até um assunto de uma outra conversa, porque vai longe a discussão é muito bacana, tem até uma referência caso pessoal queira saber um pouco mais sobre esse tipo de trabalho que é o da mking que é uma professora em Harvard que tem um ted super famoso que se chama. Deixa eu ver se eu lembro de cor a sua linguagem corporal molda, quem você é alguma coisa assim, se não for molda é algum outro termo, mas a MK ela Traz essa começou com uma pesquisa. Ela já tem livro publicado. Enfim é um trabalho de alguns anos aí em que ela fala que se você tem uma postura de derrota, você vai se ver derrotado, você vai olhar para aquela pessoa que tá ali no espelho e já vai ter problemas grandes aí com relação a autoestima com relação.

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Autoconfiança e tudo mais ao passo que se você assume uma postura um peito mais aberto ela até fala das poses de poder né? Que a pose da Mulher Maravilha que você coloca a mão na cintura eleva um pouquinho o teu queixo e fala. Ah, tô aqui eu sou eu sou o cara eu sou a mina tá então trazer assim essa Auto percepção da segurança que começa pelo corporal até os animais fazem isso o reino animal aqui não só o ser humano, então é importantíssimo a gente trabalhar essa postura para gerar confiança. Outro ponto é o volume da voz a pessoa que fala muito baixinho que fala com a cabeça baixa que não articula bem as palavras então ó sair do volume da voz e já vim de novo para a dicção, porque nesse caso da confiança a dicção faz toda a diferença uma coisa ou dizer assim. Olá pessoal. Eu sou Camila Loiola, eu sou fonoaudióloga. Eu trabalho com a comunicação humana agora muito bem. Falei de um jeito agora se eu não articular muito bem se eu tirar a precisão da

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Edição que eu vou falar. Olá pessoal, eu sou Camila Loiola, sou moldiólogo trabalho com comunicação humana, então a impressão que se dá e até isso é no visual também. É que aquela pessoa tá até com medo de se apresentar. Eu tô com medo de dizer que eu tenho essa formação aqui na minha vida. Quando você articula bem as palavras você gera percepção para o outro de que você está certo daquilo que você disse porque você não tem medo de falar aquilo que você vai dizer então isso associado a um volume de voz adequado adequado a um ambiente nem para mais e nem para menos uma postura corporal olhar nos olhos das pessoas se é uma palestra se são mais pessoas distribuir o seu olhar nessas outras pessoas não tem aquela coisa de olhar ponto fixo e você não funciona mais não é você distribuir o seu contato visual isso mostra valor. Isso mostra que você está inteiro ali naquela situação de comunicação tudo isso no conjunto da pode dar.

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Uma percepção maior de confiança e claro conteúdo se a gente não trabalha o conteúdo fica só essa casquinha essa caixinha e lá dentro não tem mensagem, mas em termos de recursos verbais não verbais e vocais seriam esses os principais que eu considero aí para trabalhar a confiança na fala é e Camila essas competências que tu tem né de falar pra além da voz para além da dicção da articulação de olhar de uma maneira mais holística, né? A até a comunicação humana. Isso é uma competência, né? Que tu tem mas curiosidade minha nem todos os foram audiólogos têm essa formação é isso? Nem todo mundo trabalha dessa forma correto ou tô enganada sim sim, a fonoaudiologia é uma área bem Ampla de forma geral, nós trabalhamos com a comunicação humana de fato. Nós somos profissionais da área da saúde e também da educação, mas nós nascemos aí na hora na área da saúde e trabalhamos a pesquisa a prevenção avaliação diagnóstico terapia.

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Voltado para os distúrbios da comunicação. Se nós formos pormenorizar isso nós temos não somente essa área de voz de dicção, né de fala como também temos linguagem oral e escrita nós temos a audição que também é da competência do fonoaudiólogo, nós temos toda essa parte escolar porque o fonoaudiólogo também atua em todos os ciclos de vida, desde o recém-nascido lá na amamentação que é também uma área. Nossa de atuação até lá no finalzinho da vida com o idoso aquela pessoa que tem dificuldade de deglutição. Enfim são muitas áreas aqui. Eu tô citando apenas algumas e dentro da área da voz e da motricidade. Nós também temos alguns direcionamentos. No meu caso, eu acabei indo mais para esse lado porque eu também trabalho com a oratória, não é todo profissional que é especialista em voz que trabalha com Oratório, mas também não é todo profissional que trabalha com oratória que é fonoaudiólogo, nós temos.

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E trabalho de oratório temos excelentes profissionais que trabalham com isso, né? A gente pode pegar jornalistas palestrantes, não é uma área que a gente pega que é só Nossa, mas aqui a diferença no caso do da minha forma de trabalhar e da minha competência para esse trabalho. É que eu também tenho toda essa formação da fisiologia da anatomia desse corpo que atua para trabalhar com a oratória e a comunicação. Então o que aconteceu foi o que eu acabei estudando e entrando mais nessas áreas. E esse é um campo meu de trabalho hoje a voz a motricidade ou facial toda essa parte de comunicação voltado para habilidades comunicativas mesmo para essas competências, Camila tá sendo ótima essa conversa tá sendo muito boa e pra gente encerrar já que a gente tá indo pros finalmentes. Eu queria que tu deixasse aí. Alguma dica fizesse algum exercício algum desafio para a gente que tá ouvindo Maravilha falou em desafio é comigo mesmo. Vamos lá então eu vou propor um desafio para quem

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Nos ouvindo aqui nesse podcast hoje que é Um Desafio de dicção, eu inclusive tenho muitos materiais com relação a isso lá no meu canal, tem um quadro que se chama destrava que é só de exercício para destravar a dicção aqui, eu vou dar uma palinha de um que eu não sei se você vai achar fácil vai achar médio vai achar difícil, mas lá no canal vai ter com vários níveis também. Aí a pessoa pode continuar o treino eu trago aqui hoje um tipo de treino articulatório que vai explorar e vai aprimorar justamente esses principais aspectos pra gente ter maior precisão na nossa dicção e na nossa fala pra poder mobilizar mesmo movimentar melhor esses músculos da fa- pra que a pessoa tenha mais clareza e tudo aquilo que a gente conversou então o nome desses grupos de sons que eu vou trazer aqui o nome que a gente dá mais técnico são as de adococinesias orais só o nome já parece um trava língua, né exatamente mas enfim de adococinesia é essa habilidade.

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De fazer um movimento repetidamente de forma ágil de forma rápida. Então as de a dococinesias orais são treinos com alguns fonemas que quando a gente junta esses fonemas a coisa fica meio difícil e a gente treina essa agilidade o primeiro deles vou falar devagar e aí a gente vai aumentar a velocidade, porque devagar é muito fácil. É ai ai é um assim, ó é lá rá rá rá rá é agora Lara Rara percebe que ó quando você faz Lara rara a gente mexe bastante a língua vai para cima a língua. Vai para baixo, a gente tem que abrir bastante a boca porque agora nós vamos fazer todas as vogais, então é Lara rara é liriri lorró luru Okay minha vez. Então vai Lara rara é ri Lori luru isso agora rápido Lara Halley e loló ruru Lara haller Hillary.

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Turu Opa para Só faltou um ali Hair. Ah Lara haller é haller Hillary hole runa boa já ficou fácil ficou.

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Fascável agora é assim ó para tra tra. Nossa isso é impossível para tratar tem R em todas pra pra pra Tra Tra Tra Tra. Tra aí agora com todas as vogais para tra tra e cri. Cri pro tro pru cru pra tratar pra TRE cri pra troca pro cru pra pra cá pra crepe pra trocar eu dei uma erradinha tá dando tá dando uma roubadinha aí, mas foi foi eu achei esse bem mais difícil que o primeiro ele é ele é por causa do r e o r esse R fraco que é o que a gente fala, né? Que é do encontro consonantal, ele é um problema para muitas pessoas. Então olha quem tem dificuldade de dicção para lá na frente do espelho e faça em todas as velocidades com ritmo porque aí a gente vai juntando tudo e isso ajuda a soltar a musculatura você pode observar a Nanda próximo ao episódio que

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Vou gravar faz o tra tra antes de gravar e você vai ver como que a tua boca ó, vai ficar facinho de falar qualquer som para tra trai cri cri pro troco cru. Aí a gente vai ganhando agilidade desafio para o pessoal excelente. Então antes de fazer as gravações. Eu sempre tento fazer alguma coisa, mas eu não tenho muitos não. Conheço muitos exercícios, eu vou no teus vídeos e vou procurar esse exercícios do do quadro de strava. Vai ser ótimo Maravilha. Depois me conta, o que que foi que você achou ainda mais que eu tenho a boca preguiçosa, faz lá no inglês, você vai ver que a tua boca vai embora a preguiça. Que ótimo. Que ótimo Ai Camila muito obrigada, eu adorei ter a tua presença aqui foi um ótimo Episódio e gostaria que tu falasse aí das tuas redes teu canal, teus projetos teus cursos como as pessoas te encontram por aí muito bem Ananda. Eu que agradeço foi muito divertido bom poder compartilhar contribuir aqui com você com esse teu podcast os conteúdos foi muito bacana bom.

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Me encontrar é fácil é k me disse a me disse no Instagram que ela me disse no YouTube cá me disse no Twitter onde você digitar ou Camila Loiola ou cá me disse você me encontra e a Loiola com i que o pessoal costuma colocar com Y. É com i mesmo o jeito mais simples que você achar para escrever o meu nome você me encontra eu atualmente eu estou fazendo esse trabalho de consultoria de assessoria atendimento não é só de aprimoramento da comunicação, mas também de reabilitação faço isso presencialmente, mas principalmente agora inclusive com pandemia, né? Principalmente online então é possível fazer os atendimentos aí de a distância sem problema algum por meio de sessões Eu tenho sim os meus cursos que por enquanto eles estão assim, não vou dizer que tá na geladeira não tá em construção, eu fiz um Primeiro Curso, só que ele tá com vaga fechada e agora estou na fase de produção dos novos cursos voltados para comunicação voltados para essa área de voz e oratória e acredito que

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Um semestre Deva devam aparecer novidades aí e eu espero poder encontrar aí pessoas por meio do seu podcast pessoas novas pra gente poder trocar ideias sobre a nossa voz e a nossa comunicação. Muito obrigada. Obrigada. Eu tu também tá com podcast, né, Camila também sim. Eu tô com meu podcast meu podcast bebê, ele se chama Oie Casting também é um conteúdo exclusivo. Por enquanto eu tô fazendo exclusivo lá no podcast. Logo mais eu vou juntar todo mundo, né? Todas as minhas redes, mas lá no Oi ecast, eu trago episódios de forma quinzenal as quartas-feiras também com conteúdos voltados para vós comunicação a qualidade dos relacionamentos interpessoais então a gente expande até um pouco mais a discussão lá no podcast bacana. Obrigada Camila e até a próxima sucesso nos seus projetos. Obrigada. Tchau, tchau.

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E aí gostou dessa conversa, se você quiser trocar uma ideia sobre áudio e comunicação e acompanhar a era do áudio nas redes sociais, é só seguir arroba a erado áudio lá no Instagram e eu tô em todas as redes sociais como @anandagarcia o nosso e-mail é a era do áudio@gmail.com até o próximo episódio, tchau.

 

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