Neste episódio, Ananda recebe Caio Santos, fundador da Griô Podcasts, de Pernambuco, e criador do Raízes, um dos podcasts vencedores do programa SoundUp, do Spotify (entre outros podcasts!). O Caio além de tudo é mestre em ciência política e especialista em conteúdo multiplataforma.

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Ficha técnica:

Produção, roteiro e apresentação: Ananda Garcia
Edição de áudio e design gráfico: Jennifer Mendonça

TRANSCRIÇÃO DO EPISÓDIO BY GOOGLE PINPOINT 

IMPORTANTE: A transcrição é realizada de forma automática, portanto, pode haver erros de natureza ortográfica e sintática. Desta forma, a transcrição não marca a fala de cada participante separadamente. O podcast A Era do Áudio não se responsabiliza por eventuais erros de transcrição executados pelo programa de inteligência artificial. 

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A Era do Áudio.

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Primeiro porque eu consegui colocar para frente uma qualidade minha que nem sempre como produtor você consegue fazer que é parar para ensinar essa coisa do abrir mão desse desse controle total foi bom porque é isso assim, eu pude focar no que eu gostava de fazer mais.

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Mudar por exemplo o panorama de criação de quem são as pessoas que criam podcast hoje em dia no Brasil é mais interessante do que eu sozinho seu melhor maior produtor do Brasil blá blá, não quero isso eu quero que venha muita gente. Eu quero que a gente mudo paradigma produtora de Pernambuco cujo propósito é ampliar vozes e dar visibilidade as pessoas e histórias que por muito tempo foram silenciadas caiu além de tudo é mestre em Ciência Política e especialista em conteúdo multimuta e uma coisa muito interessante é que ele criou um podcast sobre a própria família. Eu tenho certeza que essa história vai te inspirar. Então Caio, Muito Obrigada por aceitar o meu convite porque tá aqui para conversar comigo hoje bem-vindo tudo bem. Muito obrigado. Eu que agradeço.

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De participar de Podcast de outras pessoas também, né? A gente sabe como é criação de conteúdo nessa mídia e vamos se ajudando fazer tá aqui vamos conversar vamos vamos que vamos Engraçado que na semana passada ainda eu conversei com Fernando spuri, né? E nós falamos sobre o soundup e que foi o projeto aí que te deu aquele empurrão para ir ao mundo com o teu podcast. E hoje tu tem a tua produtora tem vários podcasts e e tu te tornou parte dessa indústria profissionalmente. Então vamos começar por essa jornada que eu acho que só aí a gente vai ter já muito assunto me conta quando tu te candidatou para o projeto pro programa, né? Tu imaginava que esse seria o resultado atual o que que tu esperava naquele momento da tua vida, cara. É meio difícil dizer assim, a minha carreira tá totalmente conectada com saudável. Como você falou É acho que metade das coisas não teria acontecido se eu não tivesse passado e vivenciado o programa e a história por trás da minha inscrição, já fica um pouco isso, né? Eu recebi algumas vezes a

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De que o Spotify estava abrindo aquele edital e tal mas eu fui ignorando assim com o passar dos dias já tava começando a trabalhar com o podcast, mas de uma forma ainda muito Nebulosa assim não profissional, né meio amador meio que eu gostava de escrever porque eu gostava de conteúdo a criou como conceito já tinha 7 meses 6 meses, eu tinha feito já alguns podcasts tinha feito algumas coisinhas, mas tudo nessa pegada é super Ultra independente assim Nunca tinha tido esse contato com a indústria propriamente dita, né? Eu Tava preparando a e gravar a entrevista de um outro podcast meu da gente que é o xié podcast que foi lançado também, mas que tinha é bem diferente assim foi meio uma ajuda que a gente recebeu bem pequena de um em outro projeto chamado no BW, né? Não pode cair de política mais antigo que tem aqui no Brasil. E aí eles estavam desenvolvendo essa iniciativa de dar uma ajuda para novos criadores e fiz essa proposta lá do Chefe passou e a gente tava fazendo essa entrevista aí pra pra podcast, né? Mas aí eu tava indo dormir.

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Para fazer Essas entrevistas no outro dia era meio da pandemia Sim ainda então era uma entrevista cheias de expectativas e tal, então precisava de um preparo emocional, né? Para você sair na rua e na casa das pessoas pegar um Uber tudo isso era uma aventura nessa época ali pra meada de junho de 2020. E aí eu recebi de uma professora minha Na época eu tava também terminando uma estrada sem ser política. E essa professora me mandou porque ela já tinha visto que eu tinha começado a trabalhar a fazer podcast de novo mais uma vez essa coisa de saudade essa chamada. E aí foi dessa vez que eu parei pra dar uma atenção na proposta. Fui lendo e aí cada parte que eu li de cada fase eu ficava pensando cara. Isso aqui isso aqui é meio para mim, né? Isso aqui, será que parece que tem a ver comigo demais, né? Parece que foi feito desenhada para mim. Que curioso. E aí assim foi aquela um aumento de energia na hora e eu automaticamente abriu o negócio de descrição e bolei na hora assim antes de dormir para fazer outra coisa no outro dia na hora veio na cabeça algumas coisas, eu comecei a escrever um projeto de um podcast que eu já tinha que é o de política que era um lugar.

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Que é muito confortável, eu tenho mestrado e tal um assunto que eu passei anos e anos estudando e aí como uma pessoa negra um homem negro junto nordestino e tal você fica muito inseguro e se colocar no mundo dando opiniões ou fazendo conteúdo e aí a política era um lugar que eu me sinto ainda 100% seguro para falar para as coisas assim, eu sinto que eu entendo do que eu tô falando e sem eu lhe procurar se eu não souber o assunto e tal então eu fiz o podcast pensando nisso, mas na hora que eu estava escrevendo no Stand Up na metade assim na descrição desse pô isso aqui velho não tá legal, eu apaguei tudo e fiquei pensando o que é que eu quero contar se eu tivesse recursos infinito, não é o caso não foi o caso, mas assim pensando a nível de uma empresa grande uma porta tudo isso meu Deus, o que é que seria? Qual seria meu podcast? Qual o podcast? Você gostaria de fazer? E aí veio a ideia veio automaticamente a minha avó e meu avô na cabeça assim como pessoas muito interessantes pessoas que eu vi ou vi histórias histórias que refletem muito estruturas e condições da sociedade brasileira preconceito religião racismo racismo tudo isso contigo em histórias que não necessariamente fala.

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Vão sobre esses temas mas que eram sobre esses temas sabe vivenciaram coisas têm Total a ver com isso pobreza desigualdade social tudo isso tava na história do Irmão avô e da minha avó e aí eu comecei a escrever pensando nisso, a gente tem um GAP aí um um espaço va- um vazio, né? Um buraco informações sobre essas coisas de pessoas comuns entre aspas, mas que ao mesmo tempo são muito importantes para um grupo de pessoas, né? A sua família é muito importante sempre para você, seja provão ruim sempre vai ter um impacto. E essas histórias se perdem, né? A tendência é se perder um tempo não se registra. Ainda mais quando você vem da família não branca então sempre você perde você costuma não tem livro brasão da família. A gente só consegue indo muito atrás indo na raiz mesmo. Como eu fico. E aí eu escrevi exatamente o projeto pensando nisso e manda aí rolou, né? Fui pro selecionado, passei pelas fases lá de entrevista conhecendo heróis mesmo assim a facilitadora do do meu ano foi a Paula de Carpina novela que já era fã. Virei hoje, eu sou amigo dela que isso é fa.

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Desculpa, não posso mandar mensagem para Paulinho. A hora que eu quiser, isso é muito doido, mas foi bem legal e Inclusive a Paulinha foi a primeira pessoa que eu tive contato de facilitar dois. Porque ela foi a pessoa que me entrevistou por telefone ligou para mim. A gente conversou 15 minutos foi suficiente e tá tipo rolar todas as outras coisas, né? E aí foi isso assim, muita emoção na hora que rolou que eu fui selecionado, ele tava numa época de vida muito turbulenta, eu não sabia exatamente, qual câmera estava seguindo estava terminando uma história como eu te disse tanto que eu apresentei a dissertação num dia em que a gente teve sessão de saudade, né? Porque a gente tem aulas lá e tal. E aí no dia eu apresento dissertação e de noite eu tava numa sessão enfim, eu disse pra eles eu vou entrar mesmo tendo apresentado um negócio porque eu não posso perder essa parada. Enfim sempre que até o programa com essa energia. Isso aqui vai me levar pra muito caminhos, eu tinha essa sensação desde sempre. E aparentemente acertei realmente foi isso que aconteceu, né? E aí a gente passou conheci muitas pessoas foi fazendo muitos relacionamentos profissionais pessoais também abrindo meus caminhos e hoje eu me sinto muito confortável em dizer que eu consegui chegar.

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Isto aqui ele não chegaria não acessaria daqui de Recife que a indústria de Podcast que está concentrada ali para São Paulo, eu conheço hoje muita gente de lá por causa do soldaptei essa esse carimbo foi essencial para minha vida. Como eu disse eu sempre tratei o programa com muita muita seriedade assim com essa coisa de eu até dizia tipo essa minha Bala de Prata, né? Só tem uma e tem que usar e dar o tiro certo e aí pegar no bicho e acertar essa era a ideia que eu tive na minha cabeça e fui cultivando durante todas as fases. E aí cada fase cada entrega cada nova seleção, né? Porque a gente chegamos 20 dos 20 na primeira fase viramos de 10 e aí os 10 tenho que fazer um piloto cada um do seu projeto. E aí cinco foram escolhidos de vencedores, eu fui um desses escolhidos alguns. Acho que quatro da gente conseguindo contato, eu não consegui diretamente o contrato de originante de Spotify, mas depois com um tempo com o trabalho por conta de todas as coisas, né? Já tinha sido direcionamento. Formatei agredir eu vi uma produtora e PJ comecei a trabalhar viver disso por conta dos Spotify. Acabou que eles também identificaram em mim não.

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Para continuar fazendo parceria com eles o raízes foi financiado com esse dinheiro do Saudável. E aí hoje eu virei facilitador também da do programa e antes da gente chegar nessa nova experiência mais recente como facilitadora e também não podcast no raízes especificamente quero saber mais como foi esse processo seletivo do Saldão. E durante esse processo se teve algum momento que tu deu aquele clique de não isso isso é sério, eu acho que isso vai virar mesmo uma profissão. É isso que eu quero fazer da minha vida. Isso não é um hobby, como é que foi o teu processo interno ali durante aquela seleção É engraçado porque é isso durante o saudável, eu fiz a minha dissertação. Como eu queria. Então terminei uma estrada uma desta parte assim, muita gente ficou falando que eu poderia seguir a carreira acadêmica fazia doutorado e tal, mas eu já estava totalmente desconectado com aquela forma de se comunicar, né? Querendo ou não o estudo o artigo acadêmico é uma forma também de você divulgar conhecimento pras pessoas, mas eu já estava totalmente.

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Apaixonado por fazer isso em podcast, né? O Política é Massa, ele teve o contato com o público mínimo assim. Acho que 1/5 do Raízes eu tive depois mas só aquele mínimo contato de eu abrir e ver que tinha pessoas sem tênis de pessoas ouvindo Podcast sem nem eu divulgar já foi uma uma sensação muito legal e eu tava falando de uma coisa super chata e difícil que era política com viagem de cientista político, não é? Só tipo. Ah, vou falar aqui da Fofoca, bolsonaro feio Lula legal, Lula é feio bolsonaro é legal, tipo essa Vibe não era uma coisa técnica. Às vezes não era técnico na maioria dos episódios Óbvio Eu Sempre, tentei e criando um mecanismo de entretenimentos coisas loucas e tal, mas era técnico então com essa experiência nesse tempo. E aí vendo como é por dentro, como é que funciona uma empresa como Spotify, quem te teve muitas aulas no stand up como pessoas que são muito importantes, a gente tava trabalhando já com a Paulinha que era nossa facilitadora Anderson que a da agência moral é um super jornalista de uma agência de jornalismo que fazia podcast também.

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E conhecer o Anderson e aí a gente vai ter nenhum contato, a gente conheceu a crise a gente conheceu a Gabi de pretas, a gente foi conhecendo gente que trabalhava com podcast, né de Finanças que estava lançando pode ir pra festa dela. Deu uma aula pra gente a gente falou com a Malu Gaspar a gente falou com a mabel que é uma dubladora super famosa, faz a voz da Luluzinha. Hoje é locutora da Globo. Então assim a gente foi conhecendo muita gente incrível muita gente Pesada Muita gente boa. Isso foi mostrando que o caminho ele era possível e que que essa era a eu vou colar nessa galera que todo mundo no final das aulas, falava. Ah pô, entra em contato comigo. Não sei o quê, pô, se a galera tá dizendo eu vou fazer exatamente isso então eu era essa pessoa terminava as aulas eu fazia questão de e conversar e me conectar com todo mundo que aparecer lá que eu achava incrível, né? Esse foi o meu pensamento a partir de que eu entendi que eu estava vivendo, eu acho que na hora que realmente a minha ficha foi caiu assim especificamente foi quando antes de começar as aulas a gente recebeu o kit que eles dão equipamento também. Se for uma coisa que a gente não falou mais que Fernando falou na semana passada. Com certeza ele sabe mais.

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Ninguém então, a gente recebeu um kit em casa, eu nunca tinha recebido nada, porque quando eu ver eu tô recebendo uma caixa gigantesca cheia de equipamento profissional Zoom microfone gravador, não é o zoom. Entre várias outras coisas pilha, não sei o quê cabo para isso aquilo um computador a gente recebeu também. Então assim aquilo fez a dizer pô, isso aqui é sério isso aqui pode virar alguma coisa. E aí eu ficava sempre pensando tem um tempo prêmio no final tem uma tem uma perspectiva do contrato que é óbvio era enchia muito meus olhos e isso vai ser muito legal de conseguir Claro no começo, tem um pouco dessa coisa de eu estar conectando o resultado de conseguiram não o contrato ou eu continuar trabalhando com isso não mas no meio do caminho eu já tinha virado essa pessoa que que sentia que produzir conteúdo em podcast era aquela que tinha que fazer da vida foi um processo, mas assim quando eu cheguei na última fase já tinha isso bem desenvolvido na cabeça, né? Eu já tinha lançado o chefe a gente no sonho em março 2021. Quando eu lancei você pode cair também, ele foi super bem recebido o público legalzinho e tal como eu disse não foi igual ao Raid, mas também.

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Bacana chegou a aparecer alguns momentos no stop de alguma coisa lá do da época. Tipo top de documentários. Sabe? Tipo top 10 assim, então foi bacana. E aí eu falei pô, beleza? Isso aqui é um é um caminho é um modelo de negócio que eu posso seguir. E aí ia ficar esperando só não dá pra acabar pra saber pra onde eu ia assim para onde eu ia apontar exatamente foi essa a trajetória foi um pouco mais.

[12:48]
Se você tá gostando dessa conversa, saiba que eu tô gravando áudio e vídeo pelo Riverside que é a plataforma onde eu faço todas as minhas gravações remotas com uma excelente qualidade de áudio e vídeo e você como é meu ouvinte pode usar o Riverside com 20% de desconto em todos os planos usando o link que está aqui na descrição do episódio e o código a era do áudio com o Riverside. Eu não me preocupo com eventuais quedas de internet e eu também tenho a possibilidade de selecionar trechos da gravação e exportar o vídeo em diferentes formatos, o que super ajuda na divulgação do Podcast nas redes sociais, então clica no link que está aqui no episódio e depois usa o código a era do áudio para ter 20% de desconto e depois desse rápido intervalo a gente volta para o episódio.

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Antes como podcasting independente havia alguma coisa que tu tomava como verdade em relação a produzir podcasts e aí depois do treinamento tu mudou de opinião ou abriu a cabeça. Teve alguma coisa assim que ah ok isso aí de repente pode ser feito dessa forma e não daquela tanto do ponto de vista do marketing ou da parte técnica ou da produção em si. Quais foram as suas impressões que mudaram sobre o fazer podcast bom primeiro de tudo foi entender que existe uma diferença em você ser um produtor independente fazer tudo sozinho. E aí você provavelmente sabe muito bem disso, porque e você ter a possibilidade de trabalhar com equipe para produzir seu podcast, eu tive essas duas experiências até hoje eu tenho um pouco ainda, mas você você tem que isso essa diferença foi muito importante é possível fazer bons conteúdos sozinho, eu acho massa e isso fã de todo mundo que consegue fazer eu sou seu fã inclusive trabalho hoje com Thiago Andrade.

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Feita passou anos fazendo tudo sozinho. E aí ele chamou a gente para eu e Janaína para editar para ele e aí ele começou a abrir mão um pouco e entender. Exatamente isso então essa questão do trabalhar ter a possibilidade de ter pessoas trabalhando com você ajuda a você focar no que você faz de melhor essa foi o grande aprendizado que eu tive a partir do momento que eu comecei a procurar profissionalizar e também tive a oportunidade de trabalhar com equipes, né ou ser partinho aqui pô, eu mesmo montar uma equipe eu já é o que a gente faz na criou. Então na hora que você faz isso você consegue potencializar o que você faz melhor, eu gosto muito de escrever, mas eu sou razoavelmente bom em edição, só que na hora que eu posso escolher se eu vou ser roteirista ou se você editor, eu tenho a possibilidade de um projeto Escolher uma das duas coisas eu vou escolher o que eu faço o melhor que é escrever, eu gosto mais de escrever então fico mais na parte de criativa e tal essa foi uma coisa que mudou assim na minha mentalidade é sempre que for possível pensar numa maneira de ter uma equipe. Mesmo que não seja uma equipe gigantesca no Raiz e a gente tem uma equipe gigantesco.

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Pessoas trabalharem no projeto diretamente assim em cada etapazinha uma pessoa para editar alguém cuida da música e etc etc a pessoas para transcrever enfim eu tive essa oportunidade foi massa, eu sei que não é a realidade. Mas eu tive outros projetos que eu tinha uma equipe, mas bem menos bem menor assim, tem alguém para fazer o roteiro. Acho que foi essa geração, esse exemplo assim, a gente fez uma temporada pela criou um pessoal daqui de Setúbal se mexe passado e aí eu e Luciana que era minha parceira e apresentação, a gente apresentava o programa. Mas também roteirizava ele dirigia a parada toda então a gente acumulou todas as funções possíveis, assim que fazem o sentido dentro da criação do conteúdo. Mas tinha uma pessoa pra editar tinha uma pessoa para fazer a pesquisa o pessoal daqui de ajudava na parte de Marketing e a gente conseguiu focar nessa parte de criação, né de roteiro, isso é sempre bem-vindo isso ajuda muito e que economiza muitas horas de saúde mental também então sempre que for possível fazer desse jeito. Acho que uma outra coisa também é pensar no público a gente quando é independente no começo pra conseguir.

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Continuar fazendo a gente se pega muito no que a gente gosta de fazer isso é massa isso tem que ser feito na verdade, concordo 100% continuo dizendo que isso tem que ser feito, mas a gente fica muito menos maleável. Quando a gente tá só nessa pegada, né? Tipo? Ah, sou independente e faço o meu conteúdo e etc etc, etc é bom, mas na hora que você se abra um pouco para pô, como é que eu consigo alcançar mais pessoas isso é determinante também isso ajuda muito porque você consegue misturar A Essência oração ou o que você gosta de fazer com sucesso e o sucesso, ele é instigante querendo ou não, quando você consegue coisas consegue alcançar números legais você se empolga Mais ainda para produzir mais ainda e se tiver um retorno financeiro que é uma coisa que a gente tá engatilhando foi um papo muito legal que você teve com Fernando de semana passada também no final sobre isso sobre como a indústria tá evoluindo nesse sentido de grana isso fica perfeito. Então é o melhor ainda, né? Quando a gente consegue ganhar dinheiro para fazer uma coisa que a gente gosta muito então acho que essa parte do entender que eu sempre me considerei bom de escrita, mas hoje quando eu paro para

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Para pensar nesses coisas que eu criei há dois anos atrás a minha cabeça hoje Faria totalmente diferente o conteúdo porque a gente vai aprendendo assim, então é um pouco abrir mão também dessa desse conceito rígido que a gente às vezes cria sobre o nosso próprio trabalho assim. Ah, meu podcast é sobre isso vai ser desse jeito e desse jeito sendo que você tá numa mídia numa linguagem que é completamente eu falo isso muito é muito elástica, você consegue fazer muita coisa com o conteúdo de áudio, né em podcast então entender isso foi importante para mim também. Você abre mão de seguir sempre ao mesmo caminho assim, você é Criativo, o máximo possível é muito interessante isso que tu trouxe caiu, até porque me fez pensar de coisas ao meu respeito, por exemplo, às vezes eu tenho um traço muito controlador com o meu podcast como podcastle independente, né? Ah é tudo do nosso jeito é tudo como eu quero aí eu tenho que verificar e controlar todas as partes, né? E quando a gente trabalha com uma equipe, né? Por exemplo no raízes, eu vejo as artes lindas as artes dos episódios. Ah e uma música original e tal e tal coisa então é muito interessante pensar nesse poder da colaboração, né? Como é que

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Para ti, tu tu levou isso de boa assim essa coisa de se abrir mais e deixar outras colaborações entrarem como é que foi isso. Foi foi é difícil. Quando eu vi que eu tinha oportunidade obvio na hora que eu vi que ia ser possível. Foi muito legal, porque além disso também tem essa coisa da é aí que entra um pouco a postura social do do rolê que é eu posso dar abertura para pessoas e não teriam abertura também e que eu sei que são muito capacitadas para vir trabalhar na indústria e serem conhecidas. Então tem um cara que me ajudou desde sempre que é Pedro que foi. O que foi o meu editor que é talentosíssimo é um músico criativo, ele não é só um editor que ah vou fazer assim cortar aqui colar participar do desenvolvimento criativo da parada assim, ele é genial acho ele é incrível. Pedro ele não nunca tinha participado não. Pode ficar nessa escala assim, nunca tinha feito podcast narrativo e tal, mas ele é muito muito bom. Como eu conhecia muita gente muita gente começou a conhecer ele também então quando as pessoas vem ah ou até um editor aí pra me indicar foi todo raiz, né? A Paulinha ela mandou uma mensagem para mim. Ela falou exatamente.

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Cara. Quem que fez o desenho de som ontem? Se foi Pedro ficou Óbvio a gente pensou junto, mas assim é boa parte 10 melhores soluções eu pensava mas ele que executava então ele que é o cara e ela dizia pô, mas aí é isso assim essa essa ideia de trazer as pessoas era muito gigante também, mas voltando e perguntou foi mal que eu dei uma desviada não foi essa coisa do abrir mão desse desse controle Total foi bom, porque é isso assim eu pude focar no que eu gostava de fazer mais então eu foquei totalmente no roteiro, foquei totalmente cuidado a condução da das entrevistas com meus familiares e montando a história do jeito que eu queria e ter tempo e confiar na minha equipe que eu tinha montado isso foi fenomenal. Mas ó isso não queria um pouco dessa ansiedade durante o processo não foi um processo 100% fácil porque você fica naquela ali. Será que a galera tá envolvida? Tô mas rapidamente assim que estava todo mundo de cabeça na parada como eu estava obviamente não do mesmo jeito, mas todo mundo tava querendo fazer a parada acontecer todo mundo vibrou quando as coisas enrolaram todo mundo acha entrar em charge do Spotify que é uma coisa que a gente

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Tinha medo de não rolar a gente conseguiu né? Então tudo isso fortalece. E aí hoje eu sou essa pessoa que eu digo, pô, se eu puder trazer uma equipe eu vou trazer uma equipe porque eu tenho certeza que é o jeito melhor de trabalhar obvia isso que eu te digo. Isso é se for possível trabalho de uma pessoa independente é incrível é bom deve ser louvado e todo mundo devia ganhar grana por isso também porque é difícil pra caramba, mas eu sempre digo para todo mundo com quem eu trabalho aqui costuma vir dessa coisa de fazer tudo. Só é de que você merece ter uma equipe. Isso é bom e pensar em ter uma equipe vai ser bacana e quando você experimentar isso você vai ver, pô. Nossa eu melhorei nunca eu gosto de fazer 200%, tá ligado? Eu acho que não Thiago Andreia tem sido muito assim, quando ele ele começou a ver e ele começou a sentir isso eu dizendo mano, você vai ver cabaré aqui vai massa você ficar meu pode cair e tal, mas quando você vai abrindo assim e vai vendo que as pessoas conseguem se envolver se importar e cuidar daquilo como você cuida, aí fica mais fácil, realmente e no ano passado, né? Foi facilitador do Saldão me conta.

[21:40]
Como foi essa experiência de estar do outro lado, ele acaba em maio, a gente tá na última fase dele que é uma fase de desenvolvimento dos pilotos. Ou seja é a parte mais nervosa emocionante é a parte que tudo que a gente fez até agora se resume a essa hora esse é o momento, né, mas foi uma experiência das melhores. Assim isso só se compara. Sei lá o dia do meu casamento coisas nesse sentido assim o dia da do lançamento do Raízes que a gente fez um evento tipo coisas assim que que foram tão marcante trabalhando só tem sido realmente um trabalho definido assim primeiro porque eu consegui colocar pra frente uma qualidade minha que nem sempre como produtor você consegue fazer que é parar para ensinar que é conversar com as pessoas mergulhar na história de pessoas, né dos participantes e ver tipo como é que esse essa pessoa chegou no dia 1, como ela vai estar entregando o produto final e poder enxergar tudo isso e sentir que minimamente você teve uma uma participação na construção de um novo profissional.

[22:40]
Isso é sensacional ainda mais com esse recorte que tem o stand up, né de de raça de idade de vários cantos do Brasil hoje tem muitos meninos nessa edição Nordestinas só na Paraíba uma pessoa de Alagoas pessoas aqui de Pernambuco. Enfim tem essa essas características que tem uma pessoa do centro-oeste pela primeira vez então na minha edição foi mais concentrado aí para o norte e sudeste. Mas enfim essas coisas elas são muito legais, elas são muito gostosas de ver então. E fora que você tá falando sobre criação de de conteúdo as coisas que você aprende então quando você chegar lá na hora de dar uma sessão né? Dá uma aula e você vê que você acumulou muito conhecimento trabalhando é muito legal, tá ligado? Então você quer dizer que se você fosse participar de uma coisa de algo assim, né numa oficina uma coisa assim é ter muita coisa pra dividir que você por trabalhar sozinha há muito tempo não ia se ligar, você sabe tanto caramba. Eu sei eu sei realmente eu sei disso aí, né? Nossa, talvez eu saiba talvez eu entenda um pouquinho desse negócio de Podcast, então dá essa sensação e esse trabalho de confiança, né? A gente tá lidando com sonhos com pessoas que

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Tem aquela gana de fazer a parada acontecer e e aquilo poder mudar a vida também, como foi meu caso então o fato de eu ter sido participante também ajuda muito nessa troca com os participantes com a galera assim entender como é que é o processo de fazer eles se tranquilizarem e dizer pô, galera é possível é interessante que no fim tu não foi pra academia, né da aula, mas tu acabou de certa forma, né? Tá ali ajudando pessoas mentorando pessoas que tu chegou a pensar que de repente dar aula no segmento de podcasts no futuro, pode ser um um caminho assim além de empreender com a produtora chegou a passar isso pela tua cabeça, eu acho que sim, tipo eu sou bem aberto para todos todo tipo de coisa na verdade hoje na empresa, a gente tem três frentes assim de trabalho e um desse desse trabalho são consultoriais que serve mais ou menos como essa coisa de mentorar pessoas para fazer o seu projeto acontecer, né? Seja para vender uma ideia seja para executar o podcast seja enfim pra criar. Enfim, a gente faz também esse trabalho paga bastante. Inclusive eu fui duas vezes passo foi duas vezes.

[24:40]
Programa do Da. Vale do Dendê que é de incubação de de produtores de Podcast os duas vezes né foram cinco projetos em cada um desses dessas vezes que eu participei. Então já trabalhei com 10 projetos diferentes fora esses meninos agora do Saudável que são mais 10 então é uma galera assim que você vai trocando vai conhecendo se identificando você vai pensando Pô, velho, eu já tive nesse exactamente nesse estágio aí né? Essa apreensão de fazer acontecer, será que é isso mesmo? Será que não é e tal é muito bacana assim. Acho que é uma forma de você conseguir colocar na prática uma coisa que eu tenho que seguir assim que é exercer os ganhos coletivos, eu sou um cara que hoje eu sou um empresário, né? Um micro empresário blá blá essas coisas todas no meio capitalista e tal, mas eu acredito no coletivo ainda por mais que eu esteja ralando para ganhar minha grana assim é acumular meus recursos. Aí eu ainda acredito que as coisas as vitórias as trocas elas coletivamente. Elas têm muito mais significados então mudar por exemplo o panorama de criação de quem são as pessoas que criam podcast hoje em dia no Brasil é mais interessante do que eu sozinho sei o melhor maior.

[25:40]
Gol do Brasil blá blá não quero isso eu quero que venha muita gente, eu quero que a gente mude o paradigma. Realmente de verdade para ficar muito mais fácil pessoas como eu pessoas como meus amigos todo mundo aí os meninos do saunap o pessoal da Vale do Dendê todo mundo entenda que é possível você trabalhar em algo sem ter essa essa dificuldade tão grande de você conseguir abrir portas, eu sempre brinco assim a porta ela se abriu para mim um pouquinho eu decidi escancarar. E aí eu tô segurando para quem quiser vir junto passasse né? Acho que essa essa é a vibe tá ligado sobre o raízes, né? É um podcasting que tu conta a história da tua família, fala com várias pessoas da tua família e através dessa história vai passando por temas sociais do Brasil, né? Como tu trouxe religiosidade racismo, diferenças sociais brigas familiares. Enfim uma série de coisas. Como foi para a tua família, né receber essa informação de que tu tava fazendo podcast. Inclusive a tua mãe participa bastante também, né? Como foi a recepção deles com essa novidade, né?

[26:40]
Eu tô interrompendo a entrevista tá bem rapidinho para te fazer um pedido. Muito importante se você tá gostando da era do áudio. Vá ao seu tocador de Podcast Favorito e siga ou assine esse podcast essas coisas como deixar seu follow deixar seu review são muito importantes assim os aplicativos de Podcast mostram esse programa para mais pessoas por exemplo se você está ouvindo pelo Spotify, além de seguir também, pode deixar umas estrelinhas lá pra gente obrigada por ajudar esse podcast a crescer.

[27:10]
Cara, desde o começo já tinha falado pelos meus pais, eu quero projeto durante o processo a gente teve alguns contratempos assim no sentido de eu ter que deixar muito claro, eu sou muito papo reto assim com a minha família, principalmente a família mais nuclear assim, eu consigo falar as as coisas com eles. Eles falam para mim é coisa flui. Então eu disse para eles homens gente seguinte eu vou fazer um podcast, mas eu podcast ele não é uma homenagem quiser fazer uma homenagem eu faço um vídeo para todo mundo no aniversário de cada um. E aí Ah, meu avô é uma pessoa muito boa e o podcast não vai ser assim. Eu quero falar de tudo. E aí é tudo tudo tudo tudo e aí eu já falei ó, eu quero falar a questão do dos meus avós materno e da violência doméstica. Eu quero falar é a questão da minha avó ter sido a outra, né? E criar e filhos o meu avô tem duas famílias, eu quero falar disso tudo cara eu entrar nesse tópicos e etc Óbvio de maneira muito respeita. Quero tomar cuidado o cara aprender e aí o sal da me ajudou muito nisso falando do Raízes, especificamente é como tratar temas muito sensíveis de uma maneira.

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Sensível cuidadosa e honesta também porque eu podia simplesmente só fazer isso porque eu te disse eu podia fazer homenagem para o meu avô e parar no episódio dois, né? Que a gente faz um um retrato legal do meu avô no final você pensa. Pô, esse esse velhinho é legal, pô, o pastor tinha um viveu uma vida boa um cara legal, etc etc e assim certos pontos ele era mas ele também foi péssimo. Tipo ele foi horrível com a minha volta. Tá ligado? Eu precisava falar disso não tinha como não falar dessas duas coisas então só dá me ajudou muito trocar como pessoas incríveis com grandes profissionais na última fase na fase do meu piloto. A gente recebeu mentoria de Alguns produtores o pessoal que me mentorou foi o pessoal da Trovão principalmente Mais especificamente o Zé da trovão. E aí o Zé foi massa nesse sentido foi o primeiro cara de uma visão de mundo uma vivência completamente diferente da minha que tava me vendo produzir me ajudando a produzir então todos os conselhos e que sugestões que ele colocava comentários que ele colocava no meu roteiro, me ajudaram a evoluir mais bastante Grato. Ao Zé por isso ele era.

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No ponto certo assim ele era super sensível, ele escutava o que eu tinha para dizer, ó isso aqui não funciona a parte desse jeito pensa desse jeito tá multiplicativo, tu não precisa estar apresentando todo mundo na hora que vai falar que é um vício, né? Pra quem faz podcast narrativo quer esse é tal tal, esse aqui é tal total e você ficar o tempo todo lembrando ao ouvir. Pensa em maneira de representar as pessoas e tal tudo isso foi vindo dessa experiência, né? Então a minha família nesse sentido ela entendeu também o que era a raiz desde o começo e quando eu fui tendo esses momentos vou ser direto no que eu tô falando eu vou eu quero mergulhar mesmo, cara. Eu quero ser sincero na história. E aí pra eles foi fácil na hora que rolou eles estavam vibrando felizes no no dia do anúncio do projeto. Todo mundo caiu comemorando eu disse e tal todo mundo ficou muito feliz cada passo dessa trajetória, porque eu ainda morava com eles. Eu não tinha me casado ainda isso também aconteceu depois de saudável com a minha esposa e tudo mais a partir desse momento. Eles estavam presentes assim, então foi bem bacana. E aí depois

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Acho que seis meses depois de sondar porque eu recebi a notícia que eu ia receber uma grana para poder produzir a temporada, só que eu já tinha decidido. Sei lá acho que uns 15 dias 20 dias antes, eu tinha mandado uma mensagem para Fernando dizendo assim. Ó, mano, eu tentei vender o raízes para outros outras empresas não rolou todo mundo achou muito muito de assinatura assim muito específico para eu fazer mas eu vou fazer eu vou fazer eu vou provar que não é bem assim, eu vou provar que é essa história ela não é só minha assim que é uma parada Universal, porque eu tô falando de família Universal, eu vou mostrar como é que é isso. A partir dessa temporada ou massa, não sei o que ele deu uma força e aí de repente acho que duas semanas, depois ficou mais de dezembro de 2021, ele manda uma mensagem dizendo ó, falei aqui com a galera. A gente conseguiu vamos dar esse dinheiro inicialmente pra Griô e tipo eu chorei no carro foi massa. E aí como comecei a trabalhar a partir, né? Desse apoio que eles me deram né? Essa Temporada. E aí eu consegui ter essa experiência porque a gente tava falando né diante ter uma galera tem uma equipe para produzir e a minha família veio nisso, minha mãe ela foi parte da equipe uma das ideias aquelas 12 pessoas que eu falei ela tá na ficha técnica.

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Ela foi fundamental pra condução de entrevista pra gente decupar pra gente saber onde está os pontos da história que são interessantes é ela participava ela dava Pitaco durante todas as leituras de roteiro mudar muda isso aqui não gostei tanto e a gente discutia pegava o maior pau. As vezes assim. Ah, não sei o quê, mainha pô tal, mas foi muito foi muito gostoso passar por isso com ela e com meu pai com a minha irmã também, mas mais com mainha porque ela tava trabalhando na equipe foi muito bacana assim a gente saiu muito fortalecido e entendendo muito mais as pessoas que a gente não entendia. Principalmente eu assim como mais novo, né? Você ficar na casa dele as pessoas mais diferentes e mais antigos da família, ele não consegue entender e dessa vez eu acessando e escrevendo sobre essas pessoas. Eu sinto que eu entrei muito mais na história deles e consigo valorizar esses pontos legais assim, por isso que não são tão legais eu consigo ressignificar de algum jeito pra pra melhorar minha vida também justamente essa questão de conversar com as pessoas entrevistar. Gostaria de entrar nesse ponto. E isso também é muito útil para qualquer pessoa que tá.

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Não podcast que tá abordando tópicos mais sensíveis e com pessoas que não estão acostumadas a falar o microfone a falar para uma mídia pública, tu tinha algum tipo de preparação emocional tanto por serem assuntos mais delicados, mas também por ser a tua família. Quais os cuidados que tu tinha na entrevista? Tu tinha alguma preparação? Como é que foi essa parte para mim fazer terapia foi importante, mas ele começou a produzir produzir de Março antes disso foram dois anos de preparação de pré-produção, vamos dizer assim, né? A gente fez um piloto tem algumas entrevistas, mas a produção merca foi no passado. Então nesse tempo eu fui falando muito sobre a importância do projeto para mim pessoalmente que é essa ideia que eu tinha falado quando a gente cria um produto um podcast é o nosso podcast do Raízes, era o meu podcast é o meu podcast. Então tinha essa coisa e fui trabalhando e entender o que é aquele significa pra mim não profissionalmente mas como pessoalmente e aí eu fui entendendo Claro o caminho esse caminho ali. Ah Caio passar todas as coisas difíceis que é como a gente abre o podcast, inclusive é um monólogo meu falando sobre isso, tipo ó, vai ser difícil olhar pra sua família, não é essa coisa romântica.

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Etc. Então para mim teve essa preparação emocional de entender que esse complicado pra entrevistar as pessoas da minha família. Inicialmente eu sempre conversava antes e dizia ó, eu quero falar sobre tudo. Eu quero tocar nos assuntos. Eu quero conversar sobre esses pontos da da história, mas obviamente que eu não disse assim. Ah, vou falar de violência no México. Eu quero que você fale sobre isso quando a gente começava a falar por exemplo para a família parte da minha mãe, quando eu chamei meus tiros pra conversar que são pessoas muito mais reservadas assim tem mais dificuldade. Eu dizia algo ou aquilo e tal eu quero falar sobre vovó, vovô e o casamento dele todo mundo na sua família, sabia que o casamento dele significado então já é todo mundo meio que mede preparado, mas para Além disso Durante a entrevista eu sempre usava um macetezinho, né de começar com perguntas de memória afetiva então para um tio Y uma avó, sei lá a sua mãe e tal que é mais difícil de se soltar, eu sempre fazia perguntas assim. Ah, qual foi o primeiro carro dirigiu sabia que o meu

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De carro por exemplo, mostra de carro que eu perguntava isso. E aí ele passava sei lá 5 minutos falando muito sobre o primeiro carro e como foi e etc. E aí eu via dentro dessas respostas, eu ia puxando coisas que ele falava na resposta que iam me levando para o caminho que eu queria isso foi o a melhor coisa porque até chegar no ponto de tocar a pessoa já via que ela mesmo tinha chegado nesse assunto com a minha Acho que foi o melhor exemplo. É talvez tenha sido com a minha tia a outra. Porque ela tava falando sobre não sei o quê aí teve uma hora que ela falou a frase. Apesar de tudo, nós somos unidos alguma coisa assim, apesar de tudo. A gente foi feliz alguma coisa assim, quer dizer oh tia. Apesar de tudo o que você falou. Apesar de tudo. Apesar de tudo o quê? E aí eu cheguei no assunto. E aí ela falou foi falando foi falando da dificuldade a coisa toda e tal de farmácia, porque se eu tivesse perguntado necessariamente Ah. E aí como é que era o caso do vovô e vovó? Por que que vovô não fazia as coisas? Porque ele batia em vovó, como é que era isso de uma forma super sabe? Tipo só pergunta dura não ia funcionar não ia funcionar. Então isso só tava as pessoas né? Então eu não tive problema com entrevista por conta disso e também porque as pessoas

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Começaram a entender o projeto algumas entrevistas no final já tinha realizado quando o podcast tinha lançado então todo mundo já estava na vibe do que que era raízes. Eh ajudou também nesse sentido, mas foi e foi uma experiência boa assim surpreendentemente eu consegui extrair coisas legais de praticamente todo mundo aliás todo mundo que eu entrevistei foi para o podcast o menor maior grau, mas foi todo mundo que foi entrevistado, tá lá alguns entrevistas para mim que foram muito melhores a minha condução foi boa Óbvio, eu tenho crítica de fazer sobre mim também, nem sempre é fácil, né conduzir tudo às vezes ficar cansativa. Às vezes você poderia ter apertado mais aqui feito mais assim e tal, mas enfim sou bem orgulhoso de ter feito isso porque funcionou assim e eu não tive problemas. Quando os episódios vieram para o ar. Acho que teve uma outra pesado que alguém ficou um pouquinho chateado, mas passou sim sim, como é que era a dinâmica, tu passava algumas horas com a pessoa que tu ia entrevistar e depois isso ia pra ser transcrito qualquer um passo a passo assim pra criação do episódio, a gente marcava as entrevistas com as pessoas e eu tinha mais ou menos a ideia no na criação da

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Todos eles começam de como seriam os 10 Episódios. Então eu tinha feito já um esquema na minha cabeça de como seria nesses episódios e quais os temas desses episódios seriam os temas que eu chamava de de temos universais de fisgariam as pessoas então no primeiro episódio do que eu falo muito da história do meu bisavô é sobre origem de uma família sobre memórias sobre Resgate. Então falo muito sobre essa dificuldade. A gente é preta. A gente tem que ir atrás da nossa história etc no segundo episódio do meu do meu avô, por exemplo. Eu tô falando sobre especificamente além de contar a história dele. A gente tem um gancho ali que é a história e como a minha mãe passou a cuidar do meu avô, porque ele tinha Alzheimer e eu sabia que a série história poderia ser um gancho para o mundo externo, né pra além da minha família aí tem religião a gente tinha alguns Episódios, a gente tem é intolerância, né? Depois a gente tem um pouco essa coisa da violência doméstica dificuldade de um casamento no século passado e como era. E por aí vai solidão, né? Enfim. E aí tem um tema maior que eu fui descobrindo também que na verdade é o masculinidade tóxica.

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Troy nas famílias, né? E eu fui vendo com os exemplos dos homens que eu falo a história que eu conto a história como isso era presente então primeiro ponto foi esse esse mapeamento as entrevistas, ela já tinha um pouco essa Vibe então fazia um pré-roteiro entrevistas e me levavam para essas coisas. Ah com essa tia, eu vou falar sobre meu avô e minha avó e minha mãe com essa pessoa aqui, eu vou falar isso isso a única pessoa que eu tive mais entrevistas foi a minha mãe e meu pai assim, eu fiz duas ou três. Acho que cada um deles porque eu tinha mais acesso com eles, então foi mais fácil. Depois disso eu passava pra transcrição vinha a gente decopava né? Transmissão e eu e Renan e a gente escreveu o roteiros a partir disso primeiro a gente tinha que ter tudo transcrita para poder entender as entrevistas, elas enviavam muito o texto, né uma coisa que eu fico pensando também caiu aqui além de todo o interesse público e relevância pública e social do podcast. Isso também é uma documentação da tua família que vai ficar para as próximas gerações. Eu li né durante o podcast, não sei exatamente quando tu perdeu o teu avô e ele tá no podcast os seus descendentes vão poder.

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Eu acho que a gente passou aí por uma por um período em que antigamente a gente até tinha alguns vídeos de família. Daí depois virou tudo foto e aí eu fico pensando também na minha família assim. Quais são os registros que eu tenho dos meus avós ou dos bisavós, às vezes não tem tanto registro de voz, né? Mas é foto e esse registro tu construiu esse documentário, né? Fala mais sobre isso como tu sente quando tu pensa que isso aí vai ficar pra sempre assim na tua família é doido, porque Nossa eu por exemplo o vovô, eu não consegui ter uma voz a voz dele, né? A gente gravou um momento com ele lá, ele tá lá por exemplo, mas ele já não tava falando mais então não tive a voz dele, mas a forma como a gente conta a história como mainha conta a história dele o meu tio avô que aparece aí dentro com ele a voz, mas parecido então isso já ajuda ele tá muito presente, né? A mesma coisa da minha vó esquece, minha avó Marina que a minha avó paterna que é nos Episódios mais na frente também. Eu não tive essa oportunidade, na verdade. Eu não tivesse sacada de gravar ela mas o fato de ter feito isso com a minha mãe como meus tios e tá falando sobre essas pessoas me deixa muito feliz.

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Quando eu tiver minha família com meus filhos etc para poder mostrar isso pra galera, eles entenderem assim de boa eu vim daqui isso é massa isso vai ser assim vai passar anos e eu não vou saber estimar o preço disso para essa construção familiar da gente sabe então realmente é muito legal uma das coisas mais bacanas. Talvez seja mais bacana do processo todo do lançamento recepção de público foi ver as pessoas falarem que elas se empolgaram de gravar os seus parentes por causa do Raízes, muita muita gente mandando mensagem falando isso. A gente recebeu uma mensagem no brother que ele estava em processo de despedir da mãe com câncer terminal e aí ele estava ouvindo o podcast com ela e isso foi foda pra ele e ele mandou altos áudios ele hoje ele conversa com a minha mãe até hoje no Instagram. Minha mãe é muito muito de papear ela gosta muito de conversar com as pessoas então qualquer pessoa ela abraça assim, muita facilidade. Foi uma coisa muito bacana assim muito muito legal e muito louca aí de vez em imaginava, né? Um bagulho que começou na minha cama indo dormir, aí eu escrevi um projeto enviei de repente ele virou uma coisa que impactou uma galera.

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Inventivamente e é isso acreditando no conteúdo no final das contas é uma história que é minha até a minha família, mas que diz muito sobre muita gente também Sim e tu tem planos de fazer novas temporadas contando outras histórias de outras famílias, talvez Qual que é o plano aí pro Futuro o plano raízes é continuar o podcast exatamente na mesma pegada, eu entendo que não faz sentido eu ser host de uma história de outra família. Então o que a gente quer fazer é construir a possibilidade de fazer uma temporada e trazer uma pessoa para contar a história da sua família. E essa pessoa ser fazer o papel que eu tive na minha Temporada então ela vai cuidar e fazer entrevista vai a gente vai dar todo a preparação pra pessoa fazer a locução. Se for uma pessoa que já sabe fazer podcast melhor ainda, mas a ideia é que seja assim e que faça exatamente essa essa coisa visite as raízes, como eu fiz e a gente sente que pode fazer várias temporadas assim, né? Cada família tem uma história como como. Na verdade eu lembro podcast é toda família tem história pra contar essa ideia mesmo.

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Realmente. Todo mundo vai ter essa história vai ter histórias vai ter coisas engraçadas coisas tristes coisas de reflexão tá tudo lá então, se a gente conseguir fazer isso replicar isso mais vezes ia ser muito massa. E essa é a nossa ideia o meu planejamento sobre isso na real é tentar Patrocínio que a gente tá sempre buscando, mas como tem tanto projeto tanta coisa, às vezes eu tenho que escolher onde eu vou concentrar minha energia, né? Mas a gente tem essa vontade de vender conseguir um patrocinador pra fazer novas temporadas, mas a gente tem vontade também de tentar financiamento coletivo que é uma coisa que eu acho que super tem a ver com podcast e etc teve tanta gente gostou muito do Raiz, seja técnicamente seja se envolvendo efetivamente que eu acho que pode ajudar também nesse sentido, só que eu preciso também de tempo para parar organizar uma campanha direitinho fazer do jeito certo assim do jeito que o projeto merece que as pessoas que gostam parecem também sim vão cair tudo compartilhar muita coisa, né? E nas tuas falas tem várias dicas várias insights, mas se tem alguém que tá ouvindo que pensa em fazer um podcast sobre a sua família.

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Que seja assim a título pessoal, né para ter aquilo guardado. Quais são as dicas que tu dá sim para quem quer fazer uma produção dessas né? Provavelmente muito mais simples, mas que que tu que que tu disse primeira terapia é sempre muito importante, né? Eu também Levanta a bandeira da terapia aqui. É isso assim tem 12 e delícias, né? Como falei no primeiro episódio aí no comecinho de falar desses vai ter dor dá para chorar e dá para rir é isso? Se você quiser fazer um mergulho realmente honesto, né nessas raízes, você vai ver coisas e vai ouvir coisas muito difíceis e quanto mais distante no tempo quanto mais longe do século passado 1900 e tantos você vai ouvir coisas mais difíceis ainda isso vai ser um fato não tem família que vai ter isso vai ser diferente até a família de brancas também vão passar por isso um amigo meu que inclusive já falou sobre isso comigo, né, minha família é de uma raiz escravocrata. Então todo o outro lado da moeda é tipo não é que a gente foi Oprimido a gente oprimia isso também é duro pra quem é uma pessoa do bem. Isso é horrível, né?

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E tipo e sinto e assim eu vindo. Isso aqui é uma reflexão também. Então não é fácil não é fácil. Nunca é fácil. Acho que a gente tem que ser honesto sobre isso quando as pessoas vão fazer exame de DNA nessas empresas de exame DNA, eu acho que é uma coisa que ela deviam falar entender também assim você pode descobrir coisas muito muito difíceis a partir disso tem umas histórias que você inclusive que tenha um pouco desse assim que é uma reviravolta a partir de um exame que você fez sem nenhuma nenhum interesse a mais de repente. Você descobriu parente perdido. Não sei aonde que também fez esse exame aí pô. E aí e esse parente traz novas informações e etc né? Eu diria isso assim. Acho que você precisar aí pronto e com cuidado emocional nesse sentido. Acho que o cuidado emocional é até mais importante qualquer técnica. Qualquer coisa é você preparada assim para olhar todos os lados de quem do que compõe você seja bom e seja ruim e hoje como vocês estão estruturados na guiou. Porque pelo que eu percebi tem o braço de produção, mas também tem o braço de mentoria certo então hoje a Griô ela trabalha com três frentes, né?

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É uma é a produção de conteúdo original. Então esse podcast que a gente lança lá do Raiz, depois fica massa que outras Produções design de esporicas. Enfim, essa a gente tem muitas ideias e a gente tá tentando a gente tá sempre buscando novos projetos Novos Produtos a gente tem um um segundo braço que é de ajudar na produção da dos podcast de outras pessoas, então a gente trabalha como essa produtora que faz e que entende da produção de Podcast de ponta a ponta como a gente fala tanto em coisas pontuais, tipo assim. Ah, eu quero um roteiro. Quero uma transcrição. Eu quero uma edição, eu quero a produção como um todo uma produção executiva geral mesmo, então a gente faz tudo e a gente faz coisas pontuais, né em projeto e tal. Então assim hoje é o que mais tem um trabalhado, tipo eu faço e adiciona história preta, mas aí a gente tem um projeto de uma temporada específica a história preta que eu vou fazer uma produção executiva mais completa. Hoje eu tô escrevendo roteiro para a rádio fumar uma da vende áudio trabalhei no Pavulagem na primeira temporada de Spotify. Então são

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Coisas né? Trabalhei como como assistente de produção. Então são esses pequenos pontinhos que a gente vai se colocando, né a Ruth que é a a Minha sócia, ela trabalha ela também faz a coisa, ela fez a produção de um podcast para um coletivo lá do nó a gente vai fazendo isso e a terceira é essa parte de mentoria. E Consultoria seja pra pessoa que não tem a mínima ideia do que fazer com podcast. Seja para quem já tem um projeto a gente senta conversa pensa estratégia juntos e monta um modelo e conteúdo assim pra pessoa sair daquele papo segura pronta para produzir e aí acho que o soundup e o Vale do Dendê que eu já falei, né em coação da Vale do Dendê que é uma empresa lá da Bahia. São esses dois exemplos maiores assim só dá principalmente não tem nem comparação pelo tamanho pela escala pelas coisas que a gente tem feito ali dentro então acho que são essas as três coisas que a gente tem feito sobre produtos especificamente a gente tá mais nessa coisa de produção de outros agora porque é o que tem me dado mais grana, mas eu quero voltar a fazer uma campanha mais mais firme assim de financiamento coletivo pra gente voltar a fazer alguns podcasts que a gente já

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Tenny que o modelo de produção dele não é tão caro e que se eles voltarem a a ativa vão ser bem legais pra gente como é o caso do politica podcast das meninas design de históricas e o Me Gritaram, Negra que é um podcast para falar da vivência da mulher preta e enfim no geral assim, então a gente tem essas ideias tem esses produtos que estão ali e a gente quer fazer mais coisas o raízes também principalmente. Mas é isso, né? Tudo tem a sua escala de o que é que é possível que não é perfeito e onde as pessoas podem entrar em contato contigo te encontrar Caio. Se alguém quiser trocar uma ideia pode entrar em contato, com certeza a gente tem um site ou podcast.com lá a gente tem todas as informações do e-mail como você entra em contato você consegue automaticamente pelo site já chegar no WhatsApp da empresa no e-mail da empresa também. Enfim, tem várias formas de contratar com a gente lá, a gente tem um Instagram. A gente é criou podcast, só tem um t depois do do Ó é griotti Podcast, só que eu tenha mudado, né? Por conta da origem da palavra e tal e é isso assim, a gente tá no Instagram que tem.

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A gente no site como eu disse eu entro em contato de forma mais fácil para falar sobre o serviços e tudo mais e nas minhas redes tanto no Twitter como no Instagram eu tenho redes pessoais assim, principalmente no Twitter que eu uso mais hoje em dia você vai me ver falando muito de Big Brother, infelizmente um pouco Viciado é É isso aí, mas lá também posto muita coisa sobre conteúdo da gente coisas e tal. E aí o meu Twitter Caio out tudo junto lá você me acha com mais facilidade, porque eu tô sempre pelo Twitter falando abobrinha, mas para coisas profissionais vai no site dá uma olhadinha lá escute podcast, você não se você não viu ainda está lá, o Twitter é aquela coisa uma mistura da pessoa física e da pessoa jurídica, né? Um misto dos dois eu entendo ai cara, eu gostei muito de conversar contigo foi muito bom, obrigada maravilhoso. Gostei muito do papo. Obrigada mesmo legal. Eu que agradeço. Quando quiser conversar estamos aí, eu gosto muito de falar vocês viram e que bom. Que bom. Fico muito feliz, mas valeu então até a próxima.

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Sucesso do mundo para Griô e para ti nos teus projetos e é isso aí se falamos tchau, tchau.

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E aí gostou dessa conversa, se você quiser trocar uma ideia sobre áudio e comunicação e acompanhar a era do áudio nas redes sociais, é só seguir arroba a erado áudio lá no Instagram e eu tô em todas as redes sociais como @anandagarcia o nosso e-mail é a era do áudio@gmail.com até o próximo episódio, tchau.

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A gente quando a independente no começo para conseguir continuar fazendo a gente se pega muito no que a gente gosta de fazer isso é massa isso tem que ser feito na verdade, mas a gente fica muito menos maleável. Quando a gente tá só nessa pegada, né? Mas na hora que você se abra um pouco para como é que eu consigo alcançar mais pessoas isso é determinante também isso ajuda muito porque você consegue misturar A essência oração ou o que você gosta de fazer com sucesso e o sucesso, ele é instigante querendo ou não, quando você consegue coisas consegue alcançar números legais você se empolga mais ainda.

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Para produzir mais ainda é um pouco abrir mão também, né desse conceito rígido que a gente às vezes cria sobre o nosso próprio trabalho assim também é pensar no público.

 

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