A transcrição do episódio  estará disponível em breve.

 

Neste episódio, batemos um papo com sobre o mercado de audiolivros com André Palme. Ele é executivo da area de cultura e entretenimento, professor, podcaster, colunista e diretor geral da Storytel (empresa sueca da indústria de audio entretenimento, com foco em audiobooks) no Brasil. Essa indústria está cheia de oportunidades tanto do ponto de vista editorial, como de produção e narração de livros. Portanto, se você quer entrar no segmento de audiolivros, recomendo fortemente ouvir essa conversa. 

 

Links úteis:

Site do André: https://www.opalme.com.br/ 
Curso do André na EBAC:  Cupom palme150 para obter R$150 de desconto. 
Email da Storytel para o envio de vozes para narração de audiolivro: vozes@storytel.com

 

 APOIOS: 

Apoie AEA no Apoia.se: https://apoia.se/aeradoaudio
Apoie AEA no Patreon: https://www.patreon.com/aeradoaudio
Pix A Era do Áudio: aeraoaudio@gmail.com 

Links afiliados (se você aderir a esses serviços utilizando o meu link, eu ganho uma pequena comissão)

– Riverside (plataforma para gravação remota): https://riverside.fm/home?utm_campaign=campaign_2&utm_medium=affiliate&utm_source=rewardful&via=ananda

– Spreaker: Grave, hospede e monetize o seu podcast: spreaker.pxf.io/anandagarcia

 

Ficha técnica:

Produção, roteiro e apresentação: Ananda Garcia
Edição de áudio e design gráfico: Jennifer Mendonça

 

tTRANSCRIÇÃO DO EPISÓDIO BY GOOGLE PINPOINT 

IMPORTANTE: A transcrição é realizada de forma automática, portanto, pode haver erros. O podcast não se responsabiliza por eventuais erros de transcrição (de natureza ortográfica, sintática ou mesmo legal) executados pelo programa de inteligência artificial.

[00:00]
A Era do áudio.

[00:11]
E que não é música. A gente está chamando de Podcast quase que como podcast, você a gilete ou Bombril ou leite moça do áudio e a gente disse que sempre o primeiro casamento que tem que acontecer é vozes e história. Se você não tiver uma voz que se Adega com aquela história. O que é boa para aquela história. Provavelmente você não vai ter um bom produto final, mas o que determina ou não, se um autor daquele conteúdo vai narrar o próprio conteúdo primeiro é se ele quer ou não, né? Porque tem autores que e autores que não não simplesmente não querem a partir desse passo a gente faz um teste como a gente faz com qualquer voz e vê se funciona se não funciona.

[00:52]
Hoje a gente vai falar sobre audiolivros, eles vem ficando cada vez mais populares. Como você sabe porém se engana quem pensa que o formato de livro falado é algo recente os audiobooks raiz datam da década de 30. Quando foi criado o the talking books program nos Estados Unidos para tornar obras clássicas disponíveis para as pessoas cegas e entre os primeiros livros adaptados para o áudio estavam lá a Bíblia e obras de Shakespeare por acaso, sabe o que que eu me lembrei da Bíblia que foi narrada pelo Cid Moreira. Quem lembra isso foi lá em 2001 e foi o maior sucesso vendeu mais de 33 milhões de cópias, mas o termo audiobook foi oficializado somente em 94 pela associação dos publichers de áudio dos Estados Unidos e foi meados dos anos 2000 que a coisa começou a ganhar força. Ah, mas vão comprar ódio e bom a sueca história.

[01:52]
Entra no mercado e na última década outras empresas como ao book out books aqui no Brasil também embarcaram nessa em 2019 esse mercado foi avaliado em mais de 2 bilhões e meio de Dólares com uma Projeção de crescer 24.4% ao ano até 2017 segundo a pesquisa da granvil Resort.

[02:15]
E quem vai conversar com a gente agora sobre livros em áudio é o André Palme, ele é executivo da área de Cultura entretenimento Professor podcaster colunista e também diretor-geral da história Intel no Brasil bem-vindo Palme. Muito bom falar contigo hoje. Ah muito legal. Obrigado pelo convite. Obrigado pelo espaço sempre legal falar de áudio. A gente não teve ainda um episódio sobre audiolivros aqui no podcast, então hoje vai ser muito bom e eu queria começar pedindo para tu te apresentar e falar da primeiramente da tua relação com os audiolivros, como tu entrou nesse mercado e depois é claro também apresentar storytel para gente bom, eu sempre digo que eu nasci livro porque a minha mãe escreveu um livro infantil, na verdade. Foi um único livro infantil no dia que ela lançou esse livro no dia que ela fez a noite de autógrafos desse livro. Ela descobriu que ela tava grávida de mim e o livro chama menininho Verde.

[03:15]
E aí por coincidência ilustrador fez um menininho que é muito parecido comigo assim e E então eu sempre brinco que eu nasci livre e a minha primeira memória de audiolivro era uma coleção da editora Abril da Disney que eram várias cores assim e vinham o livro impresso e uma fita cassete para você ouvir eu não me lembro exatamente se era a história sendo contada se era só um efeito uma música uma trilha, mas eu eu me lembro disso assim de colocar e ler muito pequenininho na casa da minha avó e eu vi junto assim era uma coleção toda bonitinha colorida e tal. Essa é minha Primeira Lembrança. Comecei a cursar psicologia que na época eu trabalhava um pouco nesses treinamentos vivenciais que você vai para um hotel. Fica alguns dias é meio retiros meio imersões. E aí eu decidi fazer psicologia por isso aí a gente teve uma situação familiar que me impediu de continuar. E aí eu comecei a empreender e empreender por já faz 15 anos. Isso faz 15 anos que eu empreendo em coisas muito diferentes, eu aprendi de imagem de satélite água como brinde passando por agronegócio ind.

[04:15]
Clássico empreendi milhões de coisas e aí por uma coincidência assim ou por uma obra do destino em 2013, eu fiz uma reunião numa editora de livros na época para apresentar um produto um desses produtos de brinde que eu trabalhava. E aí acabei entrando nessa editora e a partir daí se já faz mais de 10 anos, eu comecei a trabalhar e nessa Editora foi a primeira vez que eu trabalhei com conteúdo digital então na época com os ebooks os e-books estavam começando no Brasil. A Amazon, nem tinha escritório aqui ainda existiam poucas pessoas trabalhando com isso e eu literalmente recebi caiu no meu colo esse projeto e o dono da editora falou. Olha a gente precisa fazer bom que toma aí faz é bom eu era responsável na Editora eu entrei na Editora responsável por Novos Produtos, mas acabei virando os gestores executivo era responsável por tudo que não era exatamente a parte de edição. E aí foi quando eu me encantei por essa junção sempre gostei muito de tecnologia sempre, gostei muito de conteúdo. E aí quando eu tive essa oportunidade de juntar essas duas coisas pra mim foi muito legal, então nessa última década eu trabalhei muito com o conteúdo com projetos de conteúdo digitais e Multiforme.

[05:15]
Trouxe esse hotel para o Brasil foi responsável por trazer ela para o Brasil. Isso foi em 2018 é um em dois desde 2018 que eu tô mais focado no áudio, mas já tinha trabalhado com o e-books também com audiobooks antes da Store Hotel, mas desde 2018 que eu tô mais exclusivamente dedicado. Aos aos Box a história até o nasceu em Estocolmo em 2005 por um empreendedor chamado Jonas teller foi uma história muito curiosa, porque ele era um executivo da indústria química e ele não vou entre esses voos grandes assim, Estados Unidos Europa alguma coisa do tipo, ele ouviu um áudio book e se encantou. E aí ele decidiu que queria montar algo de audiobook. E aí Ele montou a história até o que na verdade no começo chamava booklurt, eu não sei pronunciar exatamente, mas isso Eco quer dizer livro ouvido livro narrado. E aí tem umas histórias muito curiosas, ele foi chegou aí no Shark Thank Sueco, conseguia um primeiro investimento. Então foi uma coisa muito legal e a história até o cresceu se consolidou muito no mercado Norte e depois saiu a partir de 2015 2014 2015 para uma expansão internacional pra fora da escandinava.

[06:15]
Hoje a história até opera 25 mercados a gente não só é o maior streaming de audiobooks do mundo como a gente é uma grande produtora de áudio então esse tortell produz é anualmente mais de 6.000 conteúdos em 25 livros diferentes, então a gente produz muito conteúdo em áudio e no Brasil quando a gente Entrou duas coisas foram muito importantes para essa entrada cultura do streaming já está razoavelmente estabelecida. As pessoas já saberem. O que é isso? Porque o nosso modelo de negócio é um aplicativo por assinatura que você paga um valor fixo por mês e tem acesso ao catálogo inteiro. Como são os filmes de vídeo e os filmes de música então isso foi muito importante e obviamente a penetração de smartphones e de internet porque sem isso as pessoas não conseguem acessar a história dela. E no meio disso os podcasts meio que atropelaram a gente assim atropelaram no sentido de que era algo que não estava com o tamanho. Que que começou a ter e eu até fiz um artigo recentemente para o Cash News e para mim News é dizendo. Exatamente isso do quanto a gente ainda tá no Brasil chamando tudo de Podcast tudo que é para ouvir e que não é música A.

[07:15]
Chama de Podcast quase que como podcast fosse a gilete ou Bombril ou leite moça do do áudio então os audiobooks ainda apesar de tudo isso serem histórias para ouvir eu acho que o audiobook ainda é visto como algo muito diferente do podcast. Talvez pelo nome porque ele tá muito associado a livre e tal, mas na história até hoje a gente trabalha com o áudio entretenimento então tudo que é tudo que são boas histórias que podem ser ouvidas que fazem sentido serem ouvidas e que são entretenimento ou informação ou em algum alguns casos as duas coisas então no nosso radar de conteúdo então óbvio que a gente tem muito os livros como fonte de conteúdo, mas a gente trabalha com produtores de cinema a gente trabalha com criador de internet, a gente trabalha com histórias então tudo que é interessante para a gente faz sentido e tal e tu pode compartilhar algumas peculiaridades do mercado brasileiro, né? Por exemplo tu falou aquilo de tudo que é áudio meio que ser visto como podcast tem algumas características do mercado do Brasil dos leitores dos gêneros mais consumidos coisas assim que pode apontar.

[08:15]
Até comparar com outros mercados em que a história Intel atua eu acho que uma coisa muito interessante é quando a gente começou eh, a gente não é o primeiro player de audiobook No Brasil existe a toca livros começou em 2014 aí o book começou em 2015, a gente chegou em 2019 e tem a esquilo também. Enfim, tem Tem bastante gente operando mas é muito curioso e interessante em enxergar o quanto quando a gente começou a gente basicamente não só como oferta de conteúdo, mas também a própria indústria a produção a gente basicamente tinha que caçar estúdios que conseguissem produzir profissionais de voz que conseguissem gravar áudio books, porque é muito diferente de você gravar um joguinho do que você gravar uma locução publicitária ou mesmo do que você dublar um conteúdo. Então é muito interessante ver o quanto essa indústria se desenvolveu e tá se desenvolvendo Claro que não só graças a Store e tal, mas a gente tem uma parcela de responsabilidade do qual eu fico muito orgulhoso e o quanto hoje já existem estúdios de de conteúdo em áudio já existem narradores especializadas em narrar história já existem técnicos de som para

[09:15]
Com histórias em áudio então é uma indústria muito legal, quando quando a gente fala do pelo lado do Consumidor quando a gente entrou tinha muito uma crença. Vamos dizer assim do mercado de que áudio era principalmente o audiobook era para conteúdos de não ficção principalmente conteúdos de negócio e conteúdos do que a gente chama de desenvolvimento pessoal ou autoconhecimento era um pouco o dilema do ovo da Galinha assim, você tem muitas conteúdo que as pessoas consomem esse conteúdo e as pessoas consomem esse conteúdo porque você Produza esse tipo de conteúdo e a gente desde o começo tem uma aposta muito de entretenimento. Então a gente desde o começo, só postou muito infecção que lá fora, por exemplo na nos mercados nórdicos os gênero mais consumido é trilha trilha, ele romance são os gêneros mais consumidos então lá fora já tem muito essa tradição do do conteúdo de ficção em alphal e a gente fez essa Aposta que também fez parcerias muito legais e a gente já tem colhido resultados muito bacanas então por exemplo só no ano passado entre Janeiro e Setembro, a gente teve mais de 700 mil horas de consumo só de conteúdo de fantasia e ficção científica.

[10:15]
Então a gente entendeu que não que o áudio também obviamente funciona muito bem para conteúdos de de negócios de de autoconhecimento, mas que funciona muito também como entretenimento com o conteúdo de ficção, então isso E aí obviamente no meio do caminho. A gente lançou produziu e lançou Harry Potter a gente tem todos os livros de de Harry Potter em português foram produzidos pela starl. E aí também a gente obviamente tem tem Harry Potter como um grande drive de consumo de ficção pra gente essas horas que tu mencionaste foram consumidas em conteúdo brasileiro conteúdo língua portuguesa, digo isso no em áudio é no aplicativo da sorte é o brasileiro e tu percebe assim que esse essas horas de de escuta de audiolivros, elas vêm crescendo bastante a cada ano ou crescimento talento nota que tem dado um salto, não sei se tu pode falar, né? Especificamente de números mais assim, o que que tu acha tá crescendo rápido é não a gente não pode falar de números porque certo é uma empresa listada, então a gente não fala de números locais o maior.

[11:15]
Fio para nós e para qualquer plataforma de audiobook no Brasil é que antes de vender o aplicativo de vender o serviço de vender a marca a gente tá vendendo um hábito a formação de um ato então é um agora é um momento onde as pessoas estão entendendo? Então tendo a possibilidade também de consumir o áudio como entretenimento então a gente diz que a gente tá entre o vídeo e a música assim a gente até brinca o que a gente tá na guerra do fone de ouvido assim quando alguém Coloca um fone de ouvido, abre o celular ela vai escolher se ela vai ouvir um áudio buquê ou se ela vai abrir certo ou outra plataforma ou Spotify ou então a gente tá muito nesse momento, mas eu acho que obviamente como a gente está começando qualquer salto é um salto muito grande, né? Você pode dizer. Ah eu crescer 100%, eu tinha um tenho dois então os números não posso falar pelas outras plataformas, mas os números da história até o sim crescem todos os anos fantasia é uma categoria que a gente tem é produzido bastante coisa, mas a gente tem muito consumo também de romance, a gente tem muito consumo de Thriller é muito consumo de biografias a gente

[12:15]
Cozido muito conteúdo original no Brasil então esses números têm crescido e as pessoas têm consumido cada vez mais tem alguma coisa que faz muito sucesso fora do Brasil e que no Brasil não não pega assim algum algum gênero que não que que assim é muito distoante assim o consumo fora e dentro do Brasil, eu acho que tem uma coisa muito Regional ou muito Nórdica que são esses thrillers é de serial killer de assassinato esse tipo de coisa pra gente aqui na Star do Brasil. Ela não funciona ele não funciona tanto muito por uma questão de que no Brasil a violência não é usada tanto como entretenimento como é É nos países nórdicos por exemplo, porque lá a gente até brinca que lá é quase ficção, né um conteúdo desse é quase ficção e no Brasil é a gente tem isso da realidade do país, porque quase que o tempo inteiro então no Brasil quando a gente fala de thrillers, por exemplo ou do que funciona nesse tipo de conteúdo, a gente tá falando mais de ficções como Cidade de Deus, por exemplo e funciona super bem. Então esse é uma essa é uma diferença, mas eu acho que

[13:15]
no restante não muito assim, pelo menos no que a gente tem atuado, a gente está falando de ficção como o carro-chefe é em todos os lugares.

[13:30]
Palme e hoje Quais são as principais diferenças da história Intel e de outros aplicativos que também permitem a escuta de livros é muito interessante falar desse assunto porque a gente sempre fala eu acho que a gente tem duas camadas de concorrência no mercado uma é dentro da própria categoria aplicativos plataformas que oferecem produtos similares ao que a gente oferece, mas eu acho que tem uma camada maior que é tempo a gente no fundo tá no mercado do tempo do tempo livre e do uso do tempo então no fim das contas todo mundo é concorrente de todo mundo eh o o streaming de vídeo é meu concorrente de música é meu concorrente de videogame é meu concorrente, qualquer outra atividade que ao invés de ouvir um audiobook a pessoa vai fazer outra coisa é meu concorrente. Eu acho que o áudio Tem se tornado cada vez mais o consumo do enquanto enquanto eu tô fazendo alguma coisa enquanto eu tô esperando enquanto eu tô indo para o

[14:30]
Enquanto eu tô no metrô. Então acho que o áudio é muito esse tipo de conteúdo não enxergo o áudio majoritariamente como um tipo de consumo que você vai fazer por exemplo. Ah, eu vou sentar aqui no sofá, relaxar e e ouvir uma história, eu acho que esse é um lugar muito mais do vídeo e eu acho que a música tem um lugar muito mais social assim de você colocar a música. Como uma um conteúdo que você vai ouvir com quando você está numa festa ou com um amigos ou em casa relaxando qualquer coisa desse tipo quando a gente fala da categoria, eu acho que existem duas grandes duas grandes Vertentes globalmente. Inclusive a vertente da assinatura e do stream e eu sempre faço questão de de separar isso porque o streaming nada mais é que é a tecnologia ou esse time não é um modelo de negócio. O streaming é uma tecnologia que permite que você mande frações do conteúdo para que aquilo para que o usuário não tem que esperar o download completo do conteúdo. Possa aí consumindo e assinatura é um modelo de negócio, a gente tem esse modelo que é o modelo que a história Intel segue e a gente tem um modelo da venda a la. Carte ou por exemplo como uma árvore bo faz por créditos cada.

[15:30]
Do representa um conteúdo ou mais de um conteúdo. O que é muito interessante no e é assim grandes características da história. Teo além do modelo de negócios são a curadoria gente é uma curadoria humana muito forte e a qualidade do conteúdo que a gente produz a gente prima muito por isso e a gente diz que sempre o primeiro casamento que tem que acontecer é vossa história. Se você não tiver uma voz que se adequa com aquela história ou que é boa para aquela história. Provavelmente você não vai ter um bom produto final então eu já vi conteúdos assim é no mercado de uma maneira geral de tipo a biografia de uma figura feminina narrada por uma voz masculina ou personagens que são declaradamente mais jovens narradas por narradas por vozes mais maduras. Então esse tipo de coisa esse tipo de que pode parecer um detalhe mas que faz toda a diferença no consumo do conteúdo uma coisa muito interessante do modelo de assinatura é que o teste de novos conteúdos ou mesmo no caso dos livros novos autores novos gêneros acontecem muito mais neste tipo de de modelo de negócio do que no modelo alaka basicamente por

[16:30]
Questão de decisão de tomada de decisão financeira na compra la Carte como qualquer produto a la Carte você aposta em um em um produto e você compra aquele gasta ou o seu orçamento do mês ou ali no caso de de aplicativos com assinatura de crédito, você gasta o seu crédito do mês e você tá fazendo uma aposta ali, se por acaso nada acontecer você não gostar você talvez você tenha que esperar mais um mês para poder consumir um outro conteúdo no caso da assinatura. O legal é esse. Você já tomou a decisão Financeira no momento que você assinou o serviço. E aí você tem absoluta liberdade para testar então a gente percebe muito isso na Star até o do quantos usuários testam novos autores testam histórias que eles não conheciam porque na pior hipóteses se você não gostar você pausa dá um Stop ali e vai pra outro conteúdo então a liberdade que o modelo que esse modelo de negócio gera pro consumidor é muito legal, porque você consegue e aí a gente tem um consumo na história até por exemplo de backlist que é um conceito que no livro A gente usa muito que é o fundo de catálogo que são conteúdos que não são novos, mas que

[17:30]
Quem tá entrando ali na stortel e ouvindo eles pela primeira vez, ele é uma novidade então por exemplo um conteúdo que é super ouvido e que é zero novidade a Ágata Christie, a gente tem os principais títulos exclusivos da Agatha Christine no Brasil e a gente vê muito consumo consumo de de Agatha, Christie que não é nada novo assim, Ágata christia é conhecida há muito tempo. Só que para quem tá entrando ali. Aquilo é uma novidade. E aí a pessoa se dispõe a testar aquilo e gosta ou às vezes não gosta, mas então o legal do modelo de assinatura é esse essa liberdade que você dá para o consumidor de testar conteúdos que naturalmente se ele tivesse que comprar um unitariamente provavelmente ele não testaria e aí para Quem produz conteúdo também é legal, porque você tem essa chance de apresentar o seu conteúdo para um público que está mais aberto. Até teste inclusive. Palme, eu gostaria que tu falasse um pouco de alguns títulos, né? Principalmente aqueles com os quais tu te envolveu mais na produção. Por exemplo agora eu tô ouvindo mulher, maravilha do Chico feiti eu tô amando, né também acho que tu participou do projeto do Harry Potter, né? E eu queria que tu falasse.

[18:30]
Um pouco de alguns títulos aí que tu teve aí um contato mais próximo na produção pra pra contar pra gente bom como o diretor geral. Eu tô eu tô em todos os projetos, né? Eh, mas claro claro que eu não sou a Store tel não é o André só a gente tem uma equipe muito muito competente, mas o Harry Potter é bom. O Harry Potter é um mundo à parte assim, eu acho incrível a capacidade que a marca tem de permanecer Viva o filme já faz 20 anos o filme O Livro sempre me confundo. Mas é uma marca que já tem mais de 20 anos e que se mantém superativa então foi um processo a gente tem uma parceria direto com a pottermore a empresa da jacareling que é a dona dos direitos pra pra livros é de livros e foi um processo de pré-produção de mais ou menos uns seis meses um projeto de produção e pós-produção de mais de um ano a gente fez um casting gigantesco de vozes com todos os nomes que você pode imaginar famosos e conhecidos e o Ícaro foi foi escolhido que é muito significativo, porque o Ícaro ãh, além de ser um ator jovem e deu uma voz jovem.

[19:30]
Toda essa história. Ele é super fã de Harry Potter ele ele mostrou pra gente o Hair o livro que ele tinha acho que quando ele tinha seis ou sete anos então o Ícaro é super representativo, além de ser negro, além de ser gay, além de ser um superativista. Então, ele é muito significativo e muito bonito o teu Ícaro sendo a voz de Harry Potter no Brasil por muitos motivos. Então esse foi um projeto muito legal o Marcelo Isidoro que dirigiu e Ícaro também negro talento gigantesco, então é um projeto muito legal, porque o Ícaro fez uma coisa que eu acho absolutamente impossível de fazer assim, eu jamais conseguiria fazer que é da voz para mais de 300 personagens e cada personagem tem a sua personalidade a sua identidade vocal. Então isso é uma isso é uma coisa genial assim que eu sempre falava para ele. Eu falei não sei como você consegue fazer isso porque eu acho isso incrível, o mulher maravilha do Chico Felipe foi o nosso primeiro original no Brasil. O Chico foi a pessoa que mais entrevistou é o que em vida, então ele tinha uma conexão muito legal com a Elke. Foi um conteúdo super super bacana de

[20:30]
Z a gente produziu inclusive Um Capítulo não vou dar um spoiler, mas a gente produzir um capítulo essa que tem uma informação que o Chico descobriu na investigação dele assim e é muito legal, porque aí o mulher maravilha esse startou um processo que a gente começa a ver na indústria que é um conteúdo que nasceu para o áudio ou seja o Mulher Maravilha, ele não existiu antes e nenhum outro formato, ele começou como um álcool e ele já virou um livro físico e um e-book e ele teve os direitos vendidos pra filme então a gente começa a ver o áudio como sendo uma primeira fonte de publicação de conteúdo e também de experimentação pra muita gente e aí a gente tem um segundo original com Chico felith que é o rainhas da noite também é uma história Super Interessante uma história real de três mulheres que viveram no centro de São Paulo na década de 70 em voltas eram três mulheres trans em voltas em toda a questão de violência, droga prostituição e um monte de coisas ali do centro de São Paulo e que a gente trouxe para narrar a Renata Carvalho que é uma atriz e uma drama trans. Então foi muito legal ter uma voz trans narrando o conteúdo e esse conteúdo também já foi vendido para ser livre.

[21:30]
Tem é vai vai virar filme, então é muito legal e a gente tem investido muito em originais em conteúdos originais, a gente tá lançando um agora com a Nana pavor Lee que é uma autora de romance erótico bem bem conhecida para esse para essa comunidade para esse nicho, eu gosto muito Dog tá triste também porque ele ele é todo narrado pelo Mauro Ramos que é uma voz que a gente pensou de cara para narrar o Mauro Ramos é a voz do Pumba do Shrek do sulli do Monstros S.A. De um monte ele uma voz super conhecida ele abre a boca e você fala conhece essa voz e aí a gente chamou ele pra naha e depois descobriu que ele era um super fã de Ágata Christi tinha lido todos os livros em todas as línguas e assistindo filme série e não sei o que mais então eu também é muito legal e mais recentemente a Cidade de Deus, porque acho que cidade de Deus tem essa nostalgia é de todo mundo ter assistido a Cidade de Deus, nem todo mundo, sabia? Que cidade de Deus nasceu como um livro, então ele é um livro do Paulo Lins que foi adaptado pelo Meirelles pra pra ser filme e a gente conseguiu trazer para narrar o Alexandre Rodrigues que é o Buscapé no filme que no filme é.

[22:30]
Em nada, né? É você sempre tem esse narrador contando o filme que é exatamente a voz do Buscapé, então foi muito legal. Eh trazer ele pra pra narrar aproveitando que a gente está falando disso um pouco dos narradores e das vozes, eu lembrei de uma coisa. Que que me desperta muito a curiosidade quando começaram a ser produzidos os audiolivros no Brasil, né? Principalmente pela história Intel de onde surgiram esses profissionais. Eles vieram da dublagem no caso, né? Atores dubladores ou locutores de diversos segmentos, quem são as pessoas que narram os audiolivros majoritariamente não começaram no dubladores. Aí a gente num segundo momento começou a trabalhar muito com atores e atrizes de teatro, porque o dublador muitos deles são muito bons o Mauro, por exemplo é além de tudo um dublador o Spencer que é uma voz que trabalha muito com a gente também é um dublador, mas a dublagem tem uma característica de você fazer pequeno, eles chamam de anel, né pequenos trechos de gravação com uma preocupação muito grande de casar a imagem e voz, olha um processo absolutamente.

[23:29]
Diferente de você contar uma história alguns dubladores vão muito bem outros dubladores é não se adaptam porque porque é uma dinâmica é diferente os atores e atrizes de teatro foi um processo muito interessante, porque são profissionais que estão acostumados a segurar uma história por mais tempo então a gente tem muitos atores e atrizes que trabalham com a gente porque eles já estão adaptados a segurar a narrativas mais longas, então foi uma coisa que funcionou muito bem e hoje em dia a gente tem de tudo assim a gente tem atores autores e autoras que narram o próprio livro. A gente tem a galera de dublagem. A gente tem uma galera que vende locução publicitária e que aí se adapta continua tendo dubladores e enfim. A gente tem é muito curioso. Isso também mudou muito, a gente tinha um uma rede de narradores muito menor quando a gente começou e hoje em dia todo dia a gente recebe e-mails de pessoas se propondo a narrar e profissionais da voz. Então é muito isso também é uma mudança muito muito interessante e o que determina Palm se o livro é narrado pelo próprio autor a minha percepção é que livros de desenvolvimento pessoal esse tipo de livro.

[24:29]
Business geralmente parece que o autor ele se sente mais à vontade para falar, mas se é uma ficção não não sei se eu tô certa assim nessa percepção não isso acontece muito a gente tem desde casa assim de autores que falam quero narrar meu livro. E aí começa a falar não é para mim isso é não é funcionar a gente tem essa coisa da dos livros de negócio sim é uma verdade porque normalmente são profissionais que estão acostumados a dar palestra a usar a voz de maneira mais recorrente. Então eles são mais acostumados com isso, mas o que determina ou não, se um autor daquele conteúdo vai narrar o próprio conteúdo primeiro é se ele quer ou não, né? Porque tem autores que e autores que não não simplesmente não querem gostam de escrever gostam de criar o conteúdo, mas não necessariamente de dar voz naquela história a partir desse passo a gente faz um teste como a gente faz com qualquer voz e a gente conversa com o autor e com a autora depois desse teste e vê se funciona se não funciona explica um pouco a mecânica de gravação, porque por exemplo quem nunca participou de uma produção provavelmente não sabe mas você tem uma média de que a cada.

[25:29]
Páginas você gera uma hora de conteúdo em áudio e você faz sessões no nosso caso a gente faz sessões de no máximo três horas, porque aí você vai começar a ter uma fadiga vocal. E você começa a perder ritmo, quando um uma voz é muito profissional essas três horas costumam resultar em duas horas de produto final quando é por exemplo um autor ou uma autora que nunca na rua e vai narrar o livro, você normalmente tem 3 horas virando uma hora de produto final então se você tem um um conteúdo de sei lá sem páginas ou cento e poucas páginas são pelo menos três horas de de áudio e são pelo menos três sessões de 3 horas, então são pelo menos 10 horas gravando e sem considerar após a produção que às vezes tem algo que a gente chama de reter que é uma frase que foi gravada errada ou parágrafo que pulou no texto ou uma pronúncia errada alguma coisa desse tipo. Então você normalmente tem mais uma sessão às vezes não de 3 horas, mas uma sessão que vai ser justamente gravada para fazer essas correções que tem que ser feitas com é uma correção vocal mesmo, então a gente também explica essa dinâmica porque às vezes a pessoa.

[26:29]
Falando mas meu livro é curtinho eu gravo em uma tarde, mas não é assim, você tem um processo mais demorado, então é um processo bem orgânico assim primeiro é justamente se o autor quer ou não o autor ao autor e segundo um teste e aí vê se aquela voz faz sentido se se a pessoa topa aquela dinâmica de produção quando eu vi mulher maravilha, eu tinha certeza que ele seria narrado pelo Chico porque o Chico já é um podcast, né? Faz podcasts narrativos muito embora, seja muito diferente, né gravar um podcast e gravar um áudio livro, né? Mas quando eu vi a gravação com a com a a locutora a Fernanda isso quando eu vi a gravação eu achei perfeito, eu achei que casou muito bem. Não sei se tu pode falar porque que o Chico não fez como é que foi isso? A gente tinha essa Primeira ideia também do Chico, mas a gente trouxe a Fernanda para teste e ficou tão bom e também pelo fato de que é a biografia de uma mulher, né? Então fazia muito mais sentido uma mulher na própria biografia do mesmo jeito que não rainhas da noite fazia muito sentido a gente trazer.

[27:29]
Uma voz de uma mulher trans para narrar a história de três mulheres TRANS e a Fernanda Foi incrível a Fernanda Renato os dois os dois conteúdos ficaram muito legais assim o Chico amor. Então ficou tudo bem.

[27:45]
Eu tô interrompendo a entrevista tá bem rapidinho para te fazer um pedido. Muito importante se você tá gostando da era do áudio. Vá ao seu tocador de Podcast Favorito e siga ou assine esse podcast essas coisas como deixar seu follow deixar seu review são muito importantes assim os aplicativos de Podcast mostram esse programa para mais pessoas por exemplo se você está ouvindo pelo Spotify, além de seguir também, pode deixar umas estrelinhas lá pra gente obrigada por ajudar esse podcast a crescer.

[28:24]
Bom e eu vou trazer aqui duas perguntas do Lucas, ele é o ouvinte da era do áudio e ele perguntou quando que é decidido, se no audiolivro vai ter dramaticidade ou não e também ele pediu para tu falar um pouco sobre o projeto com jovem nerd né que vai incluir várias vozes e tal, então temos essas duas perguntinhas aí bom primeiro que tem uma questão legal e jurídica que é o seguinte quando você licencia um conteúdo que é Originalmente um livro é você licencia esse conteúdo ou da editora caso ela tenha os direitos de áudio daquele conteúdo ou você licencia com a gente que representam os autores ou diretamente com os autores. Quando você licencia esse conteúdo para ele ser um audiobook a Rigor, você tá dizendo que a produção vai ser uma pessoa narrando aquele conteúdo e contando Aquela História para os ouvintes. Claro que quando você tem um conteúdo de ficção, você tem nuances de voz, porque senão aquilo fica muito flat e fica pode ficar muito chato, mas a Rigor você não tem muita dramatização e você não tem.

[29:24]
Nem uma grande produção de sound design porque isso torna o produto uma outra coisa que normalmente chama de audiograma, mas por exemplo os isso também é muito de cada plataforma algo que a gente chama de audiodrama no Spotify. Chama eles chamam de Podcast de ficção, mas no fundo é a mesma coisa são é mais de uma voz alguma dramaturgia normalmente com trilha e com sound design com efeitos com efeitos sonora e tal então Normalmente quando a gente está falando de áudio books, a gente tá falando de um conteúdo que é uma única voz contando uma história. E aí você tem desde livros, por exemplo de negócio que são aquela voz ali o tempo inteiro te contando aquela história daquela maneira. Ou você tem Harry Potter que é um áudio book um Harry. Potter é um audiobook. Apesar de ele ter uma vinheta no começo e dele ter o Ícaro Fazenda nos mais de 300 personagens diferentes, ele é um áudio bobo, só que imagina você contar essa história o livro do livro quatro pra frente três pra frente são mais de 20 horas cada livre. Imagina você ouvir 20 horas de um conteúdo super flat assim com a voz exatamente igual o tempo inteiro ninguém se interessaria por isso.

[30:24]
Mas aí quando a gente vai para o audiodrama ou para projetos que tem um outro nome eu tenho um pouco de o meu sonho de consumo É que a gente para de falar o nome dos formatos e diga simplesmente alguma áudio ou história para ouvir ou qualquer coisa desse tipo que eu acho que no vídeo ninguém fica falando ai um filme curto para TV é um filme para cinema um filme gravado em película ninguém faz a gente fala de assistir né? Mas quando a gente vai para um outro projeto ou áudio dramas por exemplo. Aí sim, você tem elenco, aí, você tem a gente por exemplo tem um que a gente lançou no final do ano passado chamado Judas que é um conteúdo é uma história de uma menina que foi morta e aí tem um grupo de amigos dela que são suspeitos de quem matou, ela quem é o Judas aí quem quem é o traidor. Quem matou ela e aí você tem um elenco grande porque você tem ela narrando depois de morta um pouco da história. Você tem todos os amigos, você tem elenco de apoio, por exemplo o delegado o investigador os pais dela, você tem um monte de gente e aí você tem trilha você tem efeitos sonoros desde assim. Ah bate porta abre porta.

[31:24]
Telefone todas essas coisas então aí nesse momento, você já sabe que o projeto vai ser um projeto que vai demandar mais mais gente eles são projetos obviamente mais caros e por mais que eles tenham crescido de produções, você tem muito mais audiogramas hoje do que você tinha alguns anos atrás, ele não cresce numa velocidade tão grande de produção como o podcast o audiobook e e por uma razão basicamente financeira porque ele é uma produção muito mais cara de ser feito sobre o projeto do jovem nerd ele é um projeto que na verdade é um crossfunding que o jovem Nerd fez de um conteúdo e como recompensa para quem pagou determinada cota do crossfunding as pessoas vão ter acesso a esse conteúdo e a gente está produzindo ele em áudio vai começar a produzir ele em áudio com muitas vozes, porque ele também é um conteúdo assim, então ele é um processo muito parecido com esses outros processos que eu contei. Você tem toda a pré-produção de entender separar as falas quem fala o quê? Quem são os personagens principais? Quem é? Quem são os personagens de apoio quem aparece mais quem aparece menos que voz, vai fazer o quê? Então, ele é um processo mais muito mais.

[32:24]
Complexo do que se fosse um por exemplo os nerdbooks que a gente tem a gente tem uma parceria muito grande com jovem nerd e a gente produz com exclusividade todos os livros do nerd books que é um selo que que o jovem Nerd tem de livros que já estão esgotados é como livro físico, eles não existem e-book e a gente relançou eles exclusivamente em áudio então a gente tem histórias ali que são narradas inclusive pelo Mauro Ramos, por exemplo os Hobby que é um dos dos conteúdos que é um personagem que inclusive virou personagem de um de um game então ali é um processo mais simples que é você, faz o cashington de uma voz você tem o conteúdo pronto e aquela voz vai narrar a história inteira nesse projeto com jovem nerd é bem mais complexo porque aí você tem todo esse preparo e esse e essa praia produção antes de começar a gravar não é um áudio drama, mas ao mesmo tempo tem várias vozes, mas não tem design pesado as trilhas e tal entendi antes a produção que tu falou Judas me lembrou um pouco tu em pics do David. Quem matou Laura Palmer aquela é uma história que morre uma menina daí tem a polícia da Cidade os amigos os pais eu adoro.

[33:24]
História se eu for eu vou procurar e é um original é um original é original Judas é muito legal. Ele foi ele foi produzido por um estúdio que é muito parceiro nosso no rio dirigido pela Lena Horn e é muito boa. A Lena, inclusive fez um outro conteúdo que para mim acho que é o conteúdo que eu mais gosto desde o começo que são três peças de teatro quando tem um conteúdo criado para teatro do Edinei Silvestre. É o Ednei muita gente conhece o Ednei. Ele é um jornalista da Globo, muitos anos e ele apresenta o Globo Repórter há muitos anos foi correspondente de Nova York e mas hoje nem tem uma carreira de autor de livros também muito legal. Ele tem inclusive uma série um livro que virou uma série da Globo que eu tô tentando lembrar o nome eu não me lembro é mais que virou uma série do Globo Play e pedir passou na Globo também. Acho que ia ser eu fechar meus os olhos agora não me engano é esse não tá fechado os olhos agora e é um livro que foi lançado como um livro foi traduzido para muitos países e depois virou uma série e não é esse conteúdo que eu tô falando, mas o Ednei criou três peças de teatro. E aí isso foi logo.

[34:24]
Um pouquinho antes da pandemia. E aí pela pandemia esse conteúdo não pode ser ensinado no teatro e a gente transformou essas três peças em três audiogramas e tem um chamado. Casa comigo que é o meu preferido de todos assim onde o Ednei é o narrador dessa história ali, ele conta um Vai contando que está o que tá acontecendo, mas a gente tem o elenco de cinco pessoas porque é basicamente um jantar de um casal de dois homens que recebe as os as madrinhas que é um casal de duas mulheres. E aí Acontece uma coisa lá no jantar aparece uma pessoa Inesperada no jantar, mas é muito legal, porque assim começa eles estão tomando banho se arrumando para receber as madrinhas. E aí você tem um barulho da escova de destino escovando o dente aí um tá tomando banho e o outro tá no banheiro aí a uma hora ele tá a bosta mais alta, porque ele tá ali do lado conversando. Aí ele sai falando pelo apartamento a Lena, eles fizeram uma planta baixa do apartamento para eles poderem se movimentar o elenco. E aí tem essa noção de que agora? Ele tá mais perto agora ele saiu e foi lá no quarto e voltou. Então esse também é um conteúdo muito legal, gosto muito esses conteúdos são muito.

[35:24]
Legais de ouvir. Mas eles são muito mais caros serem produzidos então é por isso eles não estão tão disponíveis no mercado como como podcast o mercado ideal da história Intel já são os leitores de livros ou é a galera que tem alguma dificuldade pra ler livros por tempo.

[35:39]
Interesse existe assim essa segmentação de usuário? Ah é o perfil uau essas personas assim, quem é que a história que é o quer atingir hoje mais como marca a gente deu um nome bonito para esse consumidor que a gente chama ele de o consumidor de entretenimento moderno. Ok mas a gente a gente naturalmente fala muito com os leitores porque a gente tá trazendo muito conteúdo que é de autores conhecidos autores de livro conhecidos e isso é uma diferença muito grande que a gente tem com outros países, onde a história até opera, por exemplo no Brasil, a gente tem um nível de leitura muito baixo uma média de leitura muito baixa um nível uma média de leitura muito baixa então no Brasil em média as pessoas leem dois livros por ano se você exclui a Bíblia dessa conta porque a Bíblia no Brasil é contabilizado como um livro, ela é vendida como um livro. Você tem uma média de 0.8 livros livros por ano ou seja as pessoas não tem nenhum livro por então diferente, por exemplo da Suécia onde as pessoas vêm muito ou da Espanha que é um país Latino onde as pessoas leem mais de um livro por mês, então a gente tem uma média de

[36:39]
Muito baixo, claro que para as pessoas que leem a gente também tá oferecendo o conteúdo para elas e tá falando com esse público, mas a gente está muito falando com o consumidor da streaming com o consumidor de conteúdo digital alguém que já tem uma assinatura de vídeo já tem uma assinatura de música consome podcast e vai adicionar startel como uma terceira ou quarta categoria de consumo interessante é fácil sentido e bom a gente tá indo agora pros finalmentes palmi e eu quero te perguntar então para quem quer entrar nesse mercado. Quais são os caminhos assim para quem quer ãh? Vamos falar primeiro de quem quer vamos falar primeiro de quem quer trabalhar mais com a produção, depois os locutores, mas como é que é entra pelo mercado editorial tradicional entra em contato com o produtoras. Existe algum curso focado na produção de áudio, drama e áudio books, que que tu tem assim de dicas para quem quer trabalhar com essa com essa área. Olha esse é o mercado que tem crescido muito assim, a gente tem muita gente vindo de música e dublagem, mas a gente tem muita gente começando já.

[37:39]
Nessa área então se você alguém quer trabalhar com produção obviamente que existem condições inevitáveis, você vai ter que aprender a mexer num software, você vai ter que ter uma noção de áudio. Existem muitos cursos sobre sobre as ferramentas no mercado. Isso não é difícil de achar uma uma gugada você acha. E aí você pode entrar em contato direto também é fácil de achar os e-mails de contato ou alguém que conheça com as plataformas que as plataformas têm produzido muito com as produtoras. Então você tem muitas produtoras principalmente de Podcast trabalhando muito e você tem os próprios donos de conteúdo começando a produzir então por exemplo no caso do mercado editorial, você tem editoras de livro trabalhando direto com estudos e produzindo o seu próprio conteúdo para disponibilizar nas lojas. Então isso é algo que tenha acontecido muito fazendo um momento Jabá. Eu tenho um curso aí baque que é a escola Britânica de artes criativas que é um curso online toda online chamado curso de produção de conteúdo em áudio onde eu passo e tem professores convidados também onde eu passo por todas assim desde.

[38:39]
A história do áudio de como por que na verdade quando a gente fala de áudio a gente tá falando do do formato mais antigo de transmissão de conhecimento que existe assim a gente trata o áudio aqui podcast ou de buco mal algo novo, mas na verdade a gente tá falando do formato mais antigo que existe, né? Então eu falo. Fala um pouco disso e estrutura é o curso quase como uma fábrica assim de Olha o momento de criação ou adaptação de histórias da produção desse conteúdo comercialização desse conteúdo e a divulgação desse conteúdo então para quem se interessar é bem fácil procurar o curso de produção de conteúdo em áudio na ebac. Tem um cupom que é pau e 150 meu sobrenome 150 que você tem r$ 150 de desconto no curso. Então desconta É sempre bom, né? Então esse curso são mais de 25 horas de aula. Ele é bem completo. Tem atividade, ele é um curso bem legal, ele não é um curso para aprender a mexer no software de produção, mas a gente tem módulos dedicado só a voz só para a produção só a produção só após a produção eu trouxe o Spencer que é uma voz muito conhecida do mercado que trabalha mais de 20 anos profissionalmente com a voz eu.

[39:39]
O Fernando scher que é quem cuida da produção toda da história no Brasil para falar desde assim, o que são os termos técnicos um glossário mesmo de termos técnicos até o que que é importante numa pré-produção. O que é importante na produção? O que é importante na pós-produção? O que é importante? Se você quer trabalhar como uma voz profissionalmente então é um curso bem bem completo e bem legal, mas se você tiver focado só em saber sobre as ferramentas assim. Ah, eu quero aprender a mexer no software e tal então também Existem muitos cursos é fáceis e obviamente existem graduações de engenharia de som de cursos mais mais completos e não completos mas maiores e que vão te dar uma abrangência maior do que uma ferramenta específica muito legal, eu vou colocar o link depois na descrição desse Episódio já coloco também o código do cupom ali já fica ali uma dica bacana. Palma os locutores então também podem procurar produtoras podem entrar em contato direto com a história. Etel podem podem a gente tem um e-mail que é vozes vozes no plural a roupa storytel.com a gente recebe muita demanda. Então não fiquem chateado. Se a gente demorar um pouco para responder porque

[40:39]
A gente já tem a grade muito fechada e a gente mas a gente está sempre recebendo testes, a gente está sempre falando com novos narradores, porque essa diversidade essa essa pluralidade também é super importante não só pra gente mas para os consumidores, né? Pode ter cinco seis vozes só e a gente tem uma blusa plural. Nossa meu Deus que te fiz essa faculdade é difícil é difícil sim, eu sei ainda bem que não sou eu que tô tendo que falar palavra pluralidade de vozes muito grande nesse hotel por isso porque a gente entende que a gente precisa trazer vozes das mais diversas possível bacana bom palma e quero te agradecer muito por ter estado aqui comigo e tu já falou do curso, mas se tu quiser deixar as tuas redes, eu sei que tu também escreve, né pro cast News enfim, daí teus teus arrobas etc etc bom tenho meu site que tem muita coisa é todas essas essas grandes áreas que eu falei o site é o palm.com.br letra O Palm e basicamente. Só porque não o homem.com.br. Alguém já tinha registrado porque eu não sei quem é mas então por isso que tem o Palm e lá tem.

[41:39]
A minha newsletter tem eu faço até mensal sobre o universo do áudio sempre traga um artigo e notícia e indicações do que eu vi e tal então também se você tiver um podcast tiver um conteúdo que quiser me mandar eu divulgo na newsletter. Eu Tenho recebido bastante conteúdo para ser divulgado. Eu não consigo divulgar tudo mas eu consigo divulgar alguns por mês. Lá também tem o link do curso lá tem os meus artigos e eu também publico uma coluna no cast News provavelmente todo mundo que tá ouvindo já conhece e no PublishNews que é talvez o povo chinês, fique bravo comigo, mas por que os meninos é o Castnews do mercado editorial ou o cast News é o povo chinês do mercado do podcast, mas é o maior portal de mercado editorial no Brasil. Então também tem uma coluna lá falando de conteúdo digital então no Linkedin como Palma então no Instagram como André palmo então é bem fácil de achar bacana, André, muito obrigada muito sucesso Para Ti, espero que a gente se fala em breve até a próxima obrigado. Muito obrigado pelo espaço pela conversa, valeu.

[42:35]
E aí gostou dessa conversa, se você quiser trocar uma ideia sobre áudio e comunicação e acompanhar a era do áudio nas redes sociais, é só seguir arroba a era do áudio lá no Instagram e eu estou em todas as redes sociais como @anandagarcia o nosso e-mail é a era do áudio @gmail.com até o próximo episódio, tchau.

 

 

en_US