O convidado do episódio 22 é M.M. Izidoro – produtor, roteirista, autor, diretor e acima de tudo um contador de histórias com muita experiência no segmento de processos multimídia. M.M. já considerado uma das 20 pessoas mais criativas do mundo pela revista AdWeek; criou a plataforma de saúde mental #EuEstou em parceria com o Meta Brasil; o podcast de basquete BIG SHOT POD e muitos outros para HBO, Globoplay, RedBull e 99. Ele é diretor e roteirista do projeto #AmarEloPrisma com Emicida, dos filmes “Amaré” e “O Diabo Mora Aqui”, dos audiolivros oficiais da Saga Harry Potter em Português e também é colunista do ECOA, a plataforma de bem social do UOL. Vem ouvir!

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Riverside  – Plataforma para gravação remota onde gravo todos os episódios do podcast. 

Spreaker – Hospedagem de podcasts onde é possível fazer toda a gestão do podcast, incluindo monetização, além de distribuir o podcast para todos os tocadores possíveis. Uso e recomendo! 🙂 

Ficha técnica:

Produção, roteiro e apresentação: Ananda Garcia
Edição de áudio e design gráfico: Jennifer Mendonça

 

TRANSCRIÇÃO DO EPISÓDIO BY GOOGLE PINPOINT 

IMPORTANTE: A transcrição é realizada de forma automática, portanto, pode haver erros de natureza ortográfica e sintática. Desta forma, a transcrição não marca a fala de cada participante separadamente. O podcast A Era do Áudio não se responsabiliza por eventuais erros de transcrição executados pelo programa de inteligência artificial. 

[00:00]
A Era do Áudio.

[00:12]
De festival de aproveitar e tem uma coisa assim que me marcou muito que foi que contar história é universal e o ser humano. Apesar de todas as máscaras que a gente usa é o mesmo e acho que o áudio tem uma coisa que me interessa muito como contador de histórias que é uma parada de cocriação, o podcast é a mídia que mais engaja é a mídia que tem mais engajamento é a mídia que a galera mais ouve e no final isso vem porque você cria um

[00:47]
contrato um contrato com o seu ouvinte

[00:49]
hoje eu converso com Marcel Izidoro ou simplesmente M.M. Izidoro ele é produtor roteirista autor diretor. E acima de tudo um grande contador de histórias um estrategista de narrativas, o M.M. é o diretor e roteirista de projetos como Amarelo prisma com Emicida audiolivros da saga Harry Potter, Mulher Maravilha, muitos podcasts e muito mais que a gente vai descobrir junto nesse Episódio e se você já é um ouvinte, por favor, tira 20 segundinhos para avaliar a era do áudio no teu tocador de Podcast isso nos ajuda a chegar a mais pessoas bora começar.

[01:29]
Bom bem-vindo M.M. Izidoro. Obrigada por aceitar meu convite por estar aqui na era do áudio prazer falar contigo é um prazer estar falando aqui de algo que para a gente é só uma conversa, né? Diária que a gente faz é verdade. É verdade. Inclusive eu vi que ontem né? Tu fez uma live com Jordan Peel e hoje tu tá aqui na era do áudio então O Homem do Povo eu me sinto lisonjeada, né? Desculpa qualquer coisa enfim. Acho muito massa. Falei para o meu marido, ele ficou pirado ficou surtado. Achou super legal. Ele é muito fã. Hahaha. Pois é E por sinal. Tu tem uma relação forte com o mercado internacional, né de trabalhos que fez né experiências que tu tem pessoas que tu conhece e gostaria que tu Contasse né? Para mim um pouco da tua história e se essas experiências lá fora ajudaram a te moldar como profissional te ajudaram a ter uma visão específica assim sobre mercado de audiovisual sobre as indústrias criativas no Brasil então.

[02:29]
E mais do que me moldar como profissional, acho que me mudou mesmo como pessoas sim. E aí naturalmente isso vai né? Para qualquer um uma das facetas que a gente se apresenta por aí. E o profissional vai muito porque aí eu comecei minha carreira no audiovisual mesmo, né? Cinema televisão publicidade assim fui diretor produtor roteirista é do tradicional, né do cinema televisão e publicidade durante muito tempo. Comecei a trabalhar com 13 anos de idade assim já tô com 24 anos de carreira, né? Já tô ano que vem completo minhas bodas de prata, então muito cedo assim como quando eu comecei aí com 15 anos, eu fui fazer um intercâmbio de inglês na Austrália e acabei caindo na Fox Studios assim e fiz uns estágios lá. E aí era uma época estava fazendo filmes muito grandes, então começa as razões 2000. Então tava tinha acabado de rolar as missões primeiro segundo Missão Impossível, eu tava ali na época do episódio dois Star Wars é da sequências do Matrix. Então eu vi aquele mundão assim.

[03:29]
Sabe tipo eu brinco que eu cheguei no proverbial lá muito cedo e tipo aquele sonho que a gente tem de Vamos trabalhar em Hollywood. Vou fazer as paradas. Eu tava fazendo isso adolescente, né? Ele tava e fiquei amigo dessa galera. Mas aí tem uma coisa principal assim que para mim noticiou muito porque eu fiquei muito bom de viajar de viajar de graça que eu falo assim de trabalhar trabalhei no mundo inteiro, então só não filmei só não gravei na Antártida assim de resto todos os outros continentes, eu já marquei. Então antes dos 30 anos eu tinha dado duas voltas e meia no mundo sabe de trabalho assim de feito de festival de aproveitar e tem uma coisa assim que me marcou muito que foi que contar a história é universal e o ser humano. Apesar de todas as máscaras que a gente usa é o mesmo então é um negócio que eu comecei a trabalhar muito nas minhas narrativas e uma das razões que eu voltei pro Brasil foi essa de que o que toca a gente a Universal assim sabe é mundo sotaque, mas o sentimentos as punções as vontades são muito parecidas.

[04:29]
Assim vamos dizer que são iguais não importa se isso está no interior desembaba ou você tá no festival de Kani e eu passei por isso assim teve uma vez que eu dei uma viagem se eu estivesse enormes assim, aí eu tava sei lá numa festa quando eu era de Caprio e depois do dois meses, depois eu tava numa aldeia no meio dos imbabwe com um Xamã. E aí a galera começou a ficar bêbada e eu comecei a conectar que o xaveco entre as pessoas eram muito parecidos sabe? Eu falei cara, não mudou nada depois que a máscara caiu que o álcool derrubou a máscara. Não importa se é o de cá para o xavecando da modelote ou Xamã aqui a galera que tá em volta do chamando, né tomando chás e tal xavecando a galera aqui em volta é igual e aí as minhas narrativas começaram a ficar mais universais assim e aí rolou como começou a rolar essa interlocução muito forte, então eu até falo que eu não sei fazer filme brasileiro porque é um filme brasileiro é muito é muito específico, né? Eu não sei contar não sei o mercado eu tenho muito problema mesmo assim, mas aí é isso daí do nada rola de ficar batendo papo com o Jordão. Peu na internet, sabe? Então fica então não posso reclamar eu no

[05:29]
Na área do audiovisual e agora especificamente podcast a gente olha muito para os mercados estrangeiros sobretudo América do Norte, né? Que é o mercado mais maduro mais sustentável na área de Podcast e eu acredito que no Brasil a gente tente se espelhar e tente almejar aquilo um dia mas eu me pergunto, né e te pergunto, o que que a gente tem para para oferecer, o que que a gente pode explorar mais do nosso mercado das nossas histórias, quais são essas oportunidades que de repente não estão sendo exploradas no seu potencial assim das histórias no Brasil. Então a maneira que eu analiso isso hoje é que eu vou contar uma história minha tá para explicar eu tenho uma vida paralela que eu trabalho muito com causas políticas. Representei o Brasil, muitos anos em congresso de política externa durante a conversa que vocês vão ver que todas as minhas mentiras são Verdades e vice-versa assim tem uma vida muito estranha. E aí uma vez eu tava numa festa no hotel Washington com os embaixadores dos países eu era novinho assim.

[06:29]
Embaixador da Austrália você sentou na mesa e Parece coisa de piada tava eu um indiano australiano conversando e a gente tava naquela parada a gente foi no congresso americano de visitou a Casa Branca, a gente visitou onde a gente tava muito tipo a America fuck Yes, sabe? Bora ai essa aqui democracia, caramba, vamos. E aí veio um embaixador da Austrália assim virou pra gente e falou galera respira, Austrália é um país há 100 anos era um bando de fazendeiro que sentou e assinou uma cartinha eram seis estados que juntou a Índia tem 1, bilhão e pouco de pessoas e tipo castas o Brasil tem a maior número de moedas da história do capitalismo e Uma História de a extrativismo. Como é que vocês querem comparar com um país que tem a mesma moeda a mesma ideia de nação, né a constituição até a 250 anos e eu acho que o mercado aqui é a mesma coisa, como é que a gente quer comparar com o mercado americano que foi o mercado que fundou a parada e que tá tipo muito certinho e isso já era os seus problemas traduz 250 anos então para mim o que mais me interessa é olhar o

[07:29]
Não funciona, o o que não deu certo, sabe e não só o que deu certo porque o que não deu certo pra mim dá muito mais aprendizado do que o deu certo que deu certo é um para 100, né? 1000 filmes que são feitos em sei lá 100.000 podcasts que existem hoje num num numa plataforma então um número do podcasts que existem hoje 90% dos podcasts não passam do terceiro episódio dos que passam então dos 10% que passam 90% não passam é do 22º Episódio primeiro então basicamente seis meses de conteúdo então basicamente fazendo uma conta de padaria aqui se você fizer 22 episódios. Você tá no topo 1% dos podcasts mundiais só por existir só você só tá lá e por que a galera para porque não funciona então acho que o nosso mercado tem muito aprender com isso, sabe? Porque a gente não tem uma penetração grande ainda no grande público a maneira que a gente consome é muito diferente da maneira que a galera consome então quando no Brasil o maior player de Podcast é o YouTube também a

[08:29]
Verde musica não é o Spotify não é a Deezer não é esses outros o risco, né? Não é esses específicos de áudio. Tem alguma coisa aí quando aqui a gente não tem internet banda larga no país inteiro, mas tu faz praticamente todas as casas. Tem algum tipo de conexão porque virtualmente todas as casas brasileiras, tem um celular. Mas virtualmente quase todos os celulares são pré-pagos a galera só vai conectar na internet basicamente com o que o plano pré-pago dá basicamente são dados subsidiados por Big. Texas os Apps do meta e às vezes um YouTube Google, agora você tá tendo outros players vindo. Então é isso, o que que se a gente quer crescer quer dizer que a gente só olhar pro Spotify ou ele assopra o dizer olhar só para esses players ou até olhar só pra pra mesa cast sabe é um formato porque o formato mais aquece o negócio ali é é forte, não é o podcast em si, né? Tem três horas de conversas, quantos cortes de 5 minutos você consegue ter para pôr no seu canal do YouTube e cada um com centenas de milhares de views. E aí você tem uma porrada de adicência.

[09:29]
E e vem de Publicidade números altíssimos de views, né? Então eu sou muito fã disso assim, sou muito fã dessa dessa de olhar agora para micro nicho, estou muito mais interessado em tipo ter 10 20 30 100 mil ou 20 que ouvem tipo a minha média pessoal de Podcast é 99% de retenção de audiência. Então quem dá play ouve 99% do episódio vai praticamente sai e nos créditos finais assim tanto problemas. Pode ficar de marca quanto você pode ficar essas provas no YouTube é aquele gráfico escorregador, né? Começa altíssimos primeiro segundo os escorrega e fica ali nos 15 20 30%, quando você é muito foda um youtuber muito foda. Então o áudio tem essa é essas possibilidades de você trabalhar em Dark Soul show criar um podcast para o WhatsApp pá telegram e você de vez ser um novo pode pá você pode ser ou pode pá da sua quebrada ou pode pá da sua cidade, né? E aí você vai ter uma conversão muito maior para falar com 21 pessoas da sua cidade.

[10:29]
Falar com 1 milhão de pessoas e pode pá naquele porque é muita gente com gostos muito diferentes ali não ali você vai saber para até para depois você monetizar, né? Essas esse seu rolê é muito mais fácil, porque você tem que falar com os restaurantes as lojas os empresários daquela localidade não Guaraná Antártida não é uma magalu sabe empresas nacionais. Então esse ponto de vista que nos Estados Unidos é muito difícil. Nossa extremamente é muito difícil, porque eles são uma cultura muito mais homogênea que a nossa né você presta atenção na cultura americana. Não importa se você tá em Nova York. Você tá em Los Angeles ou centro-oeste americano ali. Eles são muito parecidos aqui não aqui você tá gente. Eu tô em São Paulo, você que é do Sul e a galera de do Norte são culturas e ideias e paradas muito diferentes. Então como é que a gente usa isso a nosso favor, principalmente não só fazer as pessoas e vir até a gente mas a gente até as pessoas sabe? É isso que eu tô muito interessado no mercado porque a gente pode explorar muito porque é um mercado como você falou não.

[11:29]
Ah é solidificada, se não tá é solidificador ainda não tem regra a gente está criando essas regras. Agora a gente tá criando as métricas a gente tá criando os modelos, estamos criando tudo né? As grandes empresas de mídia entraram agora no mercado. Então quando você tem a Globo entrando quando você tem a hora ia falar é time Warner, mas a Warner Discovery essas empresas. Ou até áudio chegando aqui no Brasil, né? Uma Amazon pensando em áudio assim a gente tá criando agora o que que é o mercado? Quais são métricas? Qual são os piás que é uma boa audiência até muito pouco tempo atrás não existia já que a gente tá no ano do podcast no Brasil há 10 anos, né? Sim, é interessante isso que tu falou também do acesso, né do acesso aos streams aos aplicativos a internet porque umas semanas atrás eu bati um papo com o pessoal do podcast Pontes que é um podcast de Moçambique pra entender como é que as coisas funcionavam por lá e aí eles me disseram que era muito comum podcast, né? Que muitos não chamariam de Podcast circular pelo WhatsApp ou seja basicamente um áudio de WhatsApp.

[12:29]
Que eles fazem circular porque tem as limitações, né do acesso à internet e esse podcast o WhatsApp era uma coisa que era muito popular e me chamou bastante atenção, né? Como cada país tem a sua maneira de de criar as suas os seus standers as suas regras, né? O seu a sua história, né dentro do podcast, eu achei muito bacana, mas bom Seguindo aqui MM é justamente, né? Tu já trabalhou com muitas coisas, tu trabalha com várias mídias diferentes, mas o que que te trouxe para o áudio? O que que te despertou para o áudio específico e sendo muito verdadeiro foi a preguiça de filmar ir para o sete é sempre muita atenção, né, mas acho que tem uma coisa para mim que eu entendi que eu sou contador de histórias e acho que o áudio tem uma coisa que me interessa muito como contador de histórias que é uma parada de cocriação no cinema quando eu estava no audiovisual, né? Quando eu estava dirigindo alguma coisa era a minha versão daquela história, né? Então dá um exemplo prático quando eu escrevi dirigir o amarelo Pris.

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Com Emicida que o pessoal da Lab fantasma primeiro episódio é sobre saúde física e a gente tava falando ali de e tem uma uma fala lá que a gente que eu falo. Poxa, lembra quando você tava doente sua avó pegava uma plantinha no quintal dela quando eu falo quintal da Vó eu pensei o meu quintal da minha avó, você pensou o quintal da sua avó, a galera que tá ouvindo isso aqui cada um pensou o quintal da avó deles. Se eu fosse fazer a mesma coisa em documentário, eu ia ter que escolher um quintal de volta. E aí essa história tem um impacto obviamente, mas não tem um impacto de cocriar e quando eu comecei a entender isso quando eu comecei a entender que o áudio o único conteúdo companheiro te acompanha nas coisas, né? A única coisa que você consome fazendo outra coisa não importa se é uma música. Se é uma notícia se é o rádio se é o podcast é uma rádio de novela. Essa é um áudio livro você tá pode estar parado sem fazer nada, mas quase sempre você pode estar ou na festinha dançando que tá fazendo alguma coisa, né? Ou você tá lavando roupa ou você tá no carro ou você tá malhando fazendo qualquer coisa o áudio, tá?

[14:29]
Você então são alguns Alguns vetores assim que me Trouxeram. E aí quando eu entrei de cabeça. Assim há cinco anos atrás foi um rolê comecei a entender essa potência, né? Porque a coisa mais Primal que a gente faz como ser humano quer sentar em volta da fogueira e contar história é o único sentido que a gente não desliga, né? Tipo, você tá dormindo, você ouve uma sirene você acorda, às vezes um cheiro uma cruz uma cor uma coisa você demora mais, mas o ouvido tá lá alguma coisa da quando a gente estava na floresta e tinha o leão vindo atrás da gente a gente se desenvolveu assim, então acho muito poderoso como Contador de História o áudio e é interessante. Porque mesmo não sendo uma uma mídia visual, ela é visual, porque cada pessoa cria, né? A sua eu acho mais visual que existe o livro o livro também proporciona uma coisa parecida, né de cada um imaginar a sua coisa exato. Então eu acho que é bem agora que eu estou criando formatos novos que eu ainda não posso falar publicamente sobre isso, mas tô fazendo uns projetos.

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Aqui que eu estava falando que é exatamente isso assim, tipo eu não posso pensar como cineasta. Tenho que pensar quase como um escritor de livro um autor e um autor de teatro é muito mais tipo a caixa preta do teatro, né? Tipo um teatro sem cenário com o livro do que o cinema é uma outra coisa assim que é isso, eu não importa onde você tá eu tenho que fazer você imaginar alguma coisa sabe? Eu tenho que projetar diretamente através do seu ouvido imagens para dentro do seu cérebro. Então como é que eu faço isso? Qualquer som qualquer ação qualquer avós. Que que é o efeitinho, né? O que eu gosto de chamar de Identidade sonica do de cada cena. Então como é que a gente faz isso? Então eu tô muito muito divertido horrores assim, tipo é muito melhor, né? Você vai fazer uma cena às vezes de uma ficção, eu ia filmar Abrir a câmera ficava ali e aí hoje eu falo não tá faltando um passarinho aqui assim aí vem um cara coloca o som da passarinha. Você tá com fone com olho fechado isso isso isso mas pra direita e aí ele só aparece ele só entra pra direita. Ah era isso era isso que faltava sim. E quando tu começa um projeto que tu tem muita experiência.

[16:29]
Já se multimídia tu já pensa que ele poderá virar uma outra coisa um outro formato ou tu vai fazendo uma coisa por vez? Ou tu já vai pensando lá na frente? Como é que é esse teu processo de eu ia falar reports em dia sei lá de de recriar, né? Uma um projeto de replicar pra outra mídia é aqui a gente tá usa o nome uma palavra que eu odeio que é o desdobramento. Ah aqui aqui no brasil virou essa palavra mas eu não gosto dessa palavra então eu não gosto porque é isso não há eu acho que na internet uma das minhas vidas, eu dou muita consultoria de estratégia narrativa, né para projetos pra empresas para campanhas e uma das coisas que se você já trabalhou comigo, você já me ouviu falar é que eu não acredito em desdobramento. Porque eu acho que você pode fazer o que você quiser na internet, só que cada mídia é uma mídia no sentido de se você pegar a mesma história e contar como novela da Globo novela da Record série do SBT sério da Netflix série da HBO vão ser coisas muito diferentes, não dá para desdobrar uma novela da uma novela da Globo com uma série da HBO são

[17:28]
Processos diferentes ideias diferentes linguagens diferentes para a mesma história, eu acho que a rede social a internet é a mesma coisa assim, então não é a minha cabeça já pensa assim normalmente porque ultimamente faz uns bons anos assim, eu não vendo só projeto eu vendo processos quando eu tô com uma marca quando eu tô com um player de streaming e tal. Então eu falo beleza no final desse processo, a gente vai ter esse projeto pronto, só que para fazer isso acontecer. Eu tenho que ter isso tem que ter esse tempo eu tenho que trazer essas pessoas a gente tem que conversar tal coisa a gente tem que usar essas ferramentas sabe? Tipo se vocês comprarem esse processo eu vou te entregar o projeto só fazer o processo o projeto para mim, não é mais interessante pra galera ouvir aqui. Sei lá, quanto tempo vai ter esse episódio final quanto tempo a gente ficou conversando por e-mail, quanto tempo você teve que ler coisa que eu vi ler coisa que eu fiz pra galera ou clicar e dar play às vezes odiar o nosso papo, né? Então pra gente que tá criando. Eu acho que pensar o processo tão mais importante que pensar o projeto então o projeto final é uma consequência de um processo bom.

[18:28]
Como eu tô sempre pensando nessas paradas multimídias, o processo é muito importante normalmente, eu tenho que fazer um processo que já engloba isso então agora esse esse eu posso dar uma já dar um spoiler, mas eu tô fazendo um áudio documentário pro estudo sócio ambiental sobre a causa indígena quilombola é Ribeirinha, né as causas da floresta e aí a gente mandou sabe são experiências de aprendizagem de influenciadores indo até a aldeias indo até Quilombos ou regiões ribeirinhas indo para Floresta ter alguma jornada de aprendizagem não só com as pessoas mas com aquele espaço físico, né? Quem sair da cidade assim e aprender e aí a gente como como vai ter uma saída rede social uma uma parte dos processos é dentro do roteiro da viagem já colocar a possibilidades e acrescentar uma pessoa na equipe para captar vídeos e fotos e partes que vão ser usadas na vida social, mas não vai ser usado no episódio particularmente sabe então assim dentro do roteiro da experiência necessariamente o roteiro dois Episódio. A gente colocou.

[19:28]
Muitos para a produção desses conteúdos dessas fotos desses lugares que vai se desdobrar com muitas aspas com conteúdos para as outras redes que são conteúdos visuais, né? Então é é esse hacker assim que a gente acaba fazendo de dentro do próprio roteiro, por exemplo se você ouviu o amarelo Prisma e vê as mídias que a gente fez para o amarelo Prisma. A ideia era essa assim era o conteúdo muito cabeçudo que tinha o podcast de uma hora e meia tinha um corte menor de 10 minutos pro YouTube tinha os posts de rede social, né? Principalmente no Instagram. E aí dentro do roteiro estava muito bem já já demarcado isso o roteiro inteiro da do episódio essa fala aqui é uma fala que se auto completa porque é um corte do Leandro do Mc da falando alguma coisa que vai pro vídeo e que vem pra rede social uma pergunta muito específica muito curta para os 40 entrevistados responderem para virar um corte de 30 segundos para um rolé. Então dentro assim, você ouve o podcast, você tá lisão, mas dentro, mas dentro do podcast já dentro do roteiro já foi demarcando porque eu acho.

[20:28]
O meu o meu produtor o de Pinheiro um dos sócios da Ampére ele fala muito isso assim o cubri que tinha uma ele sempre falava em entrevista que cada um dólar que ele que ele economizava que ele gastava na pré-produção era cinco dólares que ele economizava na produção. Então para mim é isso assim, eu gosto muito da pré e da pós que para mim é onde eu faço as ideias acontecerem a produção em si a gravação e tal ainda mais vindo do cinema aquele set 200 500 pessoas ali tendo que comer reclamando acordando cedo, né? É sempre muita atenção assim, mas a pré somente nesses lugares de Podcast que a gente tem pra mim é sacada, sabe? Você tem uma pauta fazer uma pesquisa sentar numa entrevista preparado você saber resolver um problema técnico ser saber como você vai editar alguma coisa porque aí você vai relaxando e a produção ficar tranquila então na estratégia narrativa multimídia assim pra mim é a mesma coisa em algum momento, eu sei que o cliente vai querer ter uma saída de rede social. Então já vamos calcular isso antes, já vamos preparar isso antes porque depois equipe.

[21:28]
Editor, às vezes é 500 a mais por episódio que em 10 Episódios irá vir a 5.000. E aí é uma diferença de um produtor que uma empresa às vezes não quer pagar sendo que o podcast ainda não tem o orçamento de um filme então 5.000 dentro de um orçamento de 20 30 40 50. É um é uma Mari é uma porcentagem Grande a mais.

[21:49]
Eu tô interrompendo a entrevista tá bem rapidinho para te fazer um pedido. Muito importante se você tá gostando da era do áudio. Vá ao seu tocador de Podcast Favorito e siga ou assine esse podcast essas coisas como deixar seu follow deixar seu review são muito importantes assim os aplicativos de Podcast mostram esse programa para mais pessoas por exemplo se você está ouvindo pelo Spotify, além de seguir também, pode deixar umas estrelinhas lá pra gente obrigada por ajudar esse podcast a crescer.

[22:19]
Me bateu uma curiosidade sobre como é que funciona quando uma obra ela é adaptada para áudio, por exemplo a saga do Harry Potter, né? Que tu dirigiu fez o roteiro também não foi MMA o do Harry Potter que a gente fez foi a pottermore com a história Intel uma pottermore care. É a editora é da decaround e a história de tal que é um serviço de audiolivros, tinha uns direitos de adaptar pra cá. E aí eles Chamaram eu e o Ícaro Silva para narrar. E aí o que a gente fez foi é basicamente o livro. A gente tá lendo o livro respeitando só que a gente Tomou certas liberdades com algumas passagens de adaptação primeiro que a gente fez uma parada que não é o Ícaro lendo o livro é o Ícaro interpretando o livro então se vocês ouvirem o Ícaro faz 241 vozes diferentes e são os 241 personagens diferentes que aparecem no site do livro da saga e meu trabalho como um diretor foi basicamente ficar olhando ele ser genial assim, foi um moleque não é aquele que parava ele fazia a voz do narrador parava fazia as vozes do Harry para

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Ele Lia corrido assim tem até um vídeo que a gente postou e Harry falou oh lá, ba ba ba e eumbledore falou Harry. Falei ó, ele só Lia assim a página e ia mudando a voz assim, ele ia mudando o corpo era real muito impressionante foi um ano assim que eu fiquei impressionado com meu amigo de como genial, ele é mas aí a gente Tomou certas liberdades de reproduzir certas coisas e readaptar certas coisas assim, porque o Ícaro como um homem preto LGBT eu como um homem preto, eu não podia deixar certas coisas passarem assim então um exemplo aqui é é um livro que envelheceu bem num certo as coisas e não tô falando nem da Politicamente correto assim sabe já era uma questão uns anos 90 quando ele saiu, ele é muito muito machista, sabe a Hermione não pode gostar de quadribol porque não é coisa de menina, né? Ela não pode então ela vai pra Copa do Mundo e quando volta para para rog o ar que se ela não pode falar porque ela é menina, isso é coisa de menina é ridiculamente gordofobico muito capacitista todo xingamento.

[24:19]
Guardado débil mental lerdo. E aí a gente começou a mudar isso assim a gente começou a questionar e mudar e a gente entrou num acordo então a gente traduziu porque no é para encaixar na boca do ícone pra gente falar para dar uma voz, o Ícaro não podia ser essa pessoa falasse essas coisas sabe? Ainda mais que a gente tá apresentando para uma geração nova, né? Os filhos dos nossos amigos assim então e a história é demais. Essa história é boa a história ainda mais no quarto livro pra frente é muito incrível assim as a narrativa você engaja muito e o Ícaro narrando já era genial, mas assim foi um presente, né brincar com o áudio tá me trazendo possibilidades de brincar com coisas que não audiovisual, eu teria que ter nascido branco de olho azul, porque o missário americano pra poder brincar sabe tipo americano em inglês assim ia ser muito difícil eu no Brasil Preto diretor dirigindo um dirigindo Harry Potter, sabe mas aí a gente conseguiu dirigir conseguiu questionar conseguiu trazer parte da história colocar o nosso Molejo.

[25:19]
Entrou da narrativa. E aí se você gosta do Harry Potter vai ouvir né? Porque eu fiz não mas tá muito legal o ícaron gênio assim, vale a pena para ouvir o Ícaro e esse é um exemplo também da importância do empenho nessa parte de produção e não necessariamente contar com a edição para poder resolver os problemas, né? Ainda mais numa Saga tão tão longa, né? MM a gente tinha que ter muito preparo a gente tratou como um filme assim, porque o Ícaro para quem narrou de oliva para quem nunca tem curiosidade de saber como é feito um audiolivro onde o livro quase sempre por contrato, por exemplo nesse a gente podia ficar só três horas gravando por dia porque sua cabeça da tiltcho é uma parada cansa muito assim você ter que ler a página na saber onde está narrar ainda mais nesse caso que tinha a voz diferente para fazer então a gente tratava como um filme mesmo assim, amanhã a gente vai ler 15 páginas então o avança é dessa eu me preparava o Ícaro preparava e a gente já chegava. Mas ele já chegava meio aquecido ensaiado sentava um pouquinho.

[26:19]
Tomava um chá voltava gravava três horinhas e vão embora então cada livro ali que você tá ouvindo então a média de acho que é 15 horas a média dos 7 livros assim cada livro tem livro de 20 e Poucos tem livro de oito. Acho que primeiro tem oito o último tem 20 pontos a gente demorava de um a dois meses é de um um mês e meio há três meses por livro assim para gravar. Então e isso assim a primeira passada e aí tem vezes que você não tem uma palavrinha aqui em casa descendo ouve foi eu ainda te acompanhar o Ícaro acompanha a gravação acompanhar no áudio da pandemia. A gente não tinha engenheiro de áudio. Eu tava só eu e ele no estúdio sabe um engenheiro ia de manhã deixava tudo pronto voltava a noite para pegar os arquivos pra subir pra Inglaterra e eu ficava tendo cooperar a mesa ler o texto leu Ícaro prestar atenção na tua ação é chamado então, tipo a gente teve dois momentos da gravação editava. E aí na edição tinha uma passada de erros muito muito na cara e é pra Inglaterra e eu já vinha da Inglaterra e depois tinha uma outra passada dos cabeças da pottermore porque ela não fala português.

[27:19]
E aí tipo em Portugal, inclusive, né em Portugal exatamente ela fala então a parada é isso. E aí eu fiz algum como eu fiz o áudio do livro do Chico Felipe que acabou de ganhar a com o prêmio da é maravilhoso XP é então aí foi o primeiro de um livro que Eu dirigi que foi da elk com a Fernanda stefanski narrando aí depois a gente fez o o Potter assim um rolê que eu fiquei muito Imagino que tenha sido um desafio maior por ser uma obra tão extensa. Ah então é Um Desafio e esse desafio de fazer todo dia, né? Você pode durante um ano e é isso se o livro não fosse legal ia ter sido um martírio, mas como o livro é legal, por exemplo. O Ícaro é muito fã desde criança da obra assim a gente fazia com prazer ele ficava comentando ele falava. Meu deus essa cena esse carro esse personagem. Olha isso. Ah, a pessoa morreu vamos chorar, então foi muito foi muito legal assim, mas é um processo que é isso não dá não dá para sentar e ler o livro sabe é muito difícil fazer isso é só sentar e ler e MM uma dúvida que surgiu agora por exemplo falando né do livro Mulher Maravilha.

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Aqui por acaso eu eu adorei eu escutei e tal achei muito bom o teu trabalho como estrategista de narrativas nesse tipo de obra, tu consegue exercer ali o teu trabalho ou ele é muito mais direção, já que Imagino que não se tem a liberdade criativa para fazer alterações, né? Porque tem ali ou tu tem uma licença que tu tem que ir, né com a editora. Então acho que depende do caso depende do livro então um Mulher Maravilha, como ele nasceu em áudio livro. Depois virou livro tem algumas coisas assim que eu eu combinei com o Chico combinei com a Mari rolê que foi a editora dentro da história e tal do livro a editora de livro, né? Não é a editora de edição cortes que a gente não certas coisas que tinham que encaixar bem na boca da fenda narradora e às vezes se você não escreve. Falando em voz alta, você não enrola então quando eu tô escrevendo roteiro de Podcast. Quase sempre eu gravo uma versão eu para eu ouvir para ver se tá encaixando se tem ritmo você tá rolando e depois ainda passa uma versão nova com um narrador sabe para ver o que encaixa melhor na boca da pessoa.

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Boa que que vai encaixar então para uma mulher maravilha específica, eu tinha a gente Tomou certas liberdades nesse lugar e aí pro pro Harry Potter. A gente ia pra esse outro lugar assim, porque por exemplo o Harry Potter, ele é muito ruim de de ler em voz alta, porque a de coral ali, ela escreve sentença dentro de sentença ideia dentro de ideia, ela não usa ponta ela usa vírgula somente na na tradução em português, ela é muito assim, então ela fala ah e MM estava falando com a Nanda vírgula a Nanda que mora em Lisboa vírgula eles bota a capital de Portugal vírgula Portugal que fica dentro da Península Ibérica, sabe então ela vai abrindo ideia dentro da ideia dentro da ideia. Quando você vai ver é uma sentença de um parágrafo inteiro assim então para falar você tem que saber você tem que saber o ponto se você tem que entender aquela sentença aquele parágrafo antes de falar e aí pra encaixar. Assim como as paradas de ritmo assim é e por isso, por isso que o micro é um gênio como ele vem do musical, como ele é cantor como ele é ator como ele faz novela que aí você pega o teste no dia de manhã estuda à tarde tá gravando então, tipo como Ícaro faz tudo isso foi uma facilidade muito maior do que pegar, por isso que eu acho que se você.

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Na rádio livro se você tem até narrar podcast tal fazer curso de teatro fazer curso de músicas de musical é muito mais importante do que acho que às vezes o curso de voz especificamente de voz ou especificamente de de atuação, sabe porque é uma é um outro registro é uma uma outra parada sem fazer nas pesquisas Que Eu Fiz recentemente me pareceu que os atores de teatro eles conseguem segurar muito bem o áudio livro melhor do que de repente só um um locutor que não tá acostumado, né ou um ator mesmo né? Um ator que é um ator de novela um ator de TV e tal e m&m vamos falar um pouco sobre podcast e eu gostaria de saber um pouco mais da tua percepção sobre os podcasts de mesa redonda os mesacasts que são tão populares no Brasil fazem muito sucesso e por isso muita gente opta, né? Por experimentar com esse tipo de formato acontece que nem todo mundo tem coisas interessantes para falar não é mesmo e às vezes muita gente vai para esse formato e eu me pergunto se eu acho que nem sempre é o melhor formato. Eu queria eu queria saber.

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O que que tu acha assim dessa explosão de todo mundo querer fazer um mesa cast e um podcast aí de conversa de bar e se isso tá saturado na tua opinião é então eu concordo. Eu acho que o mesa cast né? É o formato que mais funciona no Brasil, porque a gente é social, mas ao mesmo tempo eu acho que o mais funcionando o Brasil porque a gente ainda não ousou um direito a criar a pensarem e produzir outros formatos, então estão vindo aí tanto que é isso vem o Spotify adapta ao pacientes 63 do Chile para cá é Hit vem o Chico feli te faz um narrativo, faz um um true crime que não é um true crime, mas é um crime ao mesmo tempo na mulher da casa abandonada é Hit porque a gente não tá acostumado ainda. A gente não chegou. A gente tá acostumado com a radiam, né? A gente está acostumado porque é uma é só uma rédequação um demência de um formato muito antigo, mas a gente ainda não chegou lá porque mas a Cash tem essa falsa impressão de ser mais fácil. E aí de novo aquela métrica que eu falei assim, tipo quando você pega do

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30% dos podcasts que existem param no terceiro episódio e você faz uma análise fria e eu que tô no meio e falo com a galera dou muita consultoria mentoria pra galera assim é isso a galera chega com essa impressão de porra, vou pegar é porque quando eu sempre acontece no audiovisual, né? Eu vou comprar a câmera foda. Vou comprar um microfone bom. Vou ter a internet. Vou colocar uma uns LED atrás de mim colorido, vou colocar uma tela para ter o logo do patrocinador. Como é que eu monetizze o blá blá e não se fala de Paulo tá não se fala de pesquisa parada que tipo. Ah, eu e meus amigos se a gente se diverte no bar e a gente é engraçado para caramba. Então vamos vamos sentar e falar vai ser livre vai ser vai rolar e cara falar durante cinco minutos com começo meio e fim já é difícil, imagina meia hora uma hora duas horas três horas, por isso que eu acho que o modelo e assim eu tô muito próximo de algum desses podcasts grandes e claramente o modelo deles é o corte não é? Ou o podcast então tem a Live, né que vira o áudio ali de 3 horas, mas eu acho que como se fosse uma máquina.

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Ai de nós assim que você põe para ouvir, beleza? Eles estão falando de Podcast isso me interessa. E aí você fica atento presta atenção. Ah, agora eles estão falando de massagem. Pô isso aí não me interessa. É só fica um barulhinho atrás de acompanhando. Ah agora estão falando de futebol. Você fecha chama a atenção de novo, mas aí no corte faz sentido é uma ideia fechada então mas aquece parece muito fácil. E aí quando você coloca na ponta do lápis o processo que é o que a gente não fala e por isso que eu sou muito nó é muito fã do processo. Vamos lá fazer um episódio quando você tem que ter a ideia chamar convidado marcar convidada fazer com certeza o convidado vai bater com seu Coach ou com você fazer uma paltinha Ligar gravar ter certeza que o áudio tá funcionando pega esses áudios, você vai editar vai fazer a capinha vai fazer a descrição vai subir nesse rolê, vai fazer uma um material de divulgação isso assim passando por cima numa lista super super rápida aqui, você faz isso uma vez na segunda vez Putz, vou ter que buscar meu filho no colégio. Ah, tô.

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O trampo foi foda na terceira vez você já está fazendo você já tá puto e acaba no terceiro episódio você podcast então, por isso que a estratégia narrativa para mim é tão importante então o mês aquece assim parece o mais fácil, mas eu acho que não é então quando quando eu tô dando mentoria eu sempre falo caras ou pessoas pensem em Temporada pensem ou são outros formatos, eu nem se você não falar a língua. Você pode não falar inglês, mas ouça o que é vinho, eu te faz ouça o que tipo esses gigantes sabe? Seja um pilar ou até um narcene Invisible funciona, o que que é que tá te trazendo sonoramente ritmo entrada entrada da voz do narrador com a entrada da voz da entrevista começa a entender os blocos que você pode construir porque às vezes é mais fácil você gravar a temporada inteira e lançando. Você quer fazer ao vivo quer fazer entrevista tá? Ensina aquela semana ou entrevistado não aparecer como se fosse algum problema. Você tem uma pauta fria. Você tem um grava?

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Para te ajudar aqui, você pode ter um semanal durante o ano, mas é é mais fácil você pensar por exemplo em quatro temporadas de 13 episódios que aí dá o 52 no final no fim do ano. E aí você faz essa temporada eu vou falar sobre podcast você parar de áudio ou livro separado, eu vou falar e olha que você vai bater nos outros temas mas te facilita para achar pauta pra achar convidado para preencher um episódio. Se você não tiver esse episódio, se for no episódio que você tem que encher a linguiça ali porque no final a maior treta para mim é que o podcast é a mídia que mais engaja é a mídia que tem mais engajamento é a mídia que a galera mais ouve a mídia que tá gerando mais mais investimento assim e no final isso vem porque você cria um contrato social um contrato com seu ouvinte então se você fez 1 2 3 podcast saindo toda terça-feira 10 horas da manhã e esse podcast tem uma hora e meia se um dia sair na terça com comer meia hora o seu vídeo vai ficar puto você sair com duas horas, ele vai ficar.

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De Caputo se sair na quarta ele vai ficar puto porque ele tava guardando aquele Episódio para uma hora do almoço pro ônibus pra alguma coisa que vai caber naquela 1:30 ali então a parada que a gente sempre por exemplo, eu sempre faço piloto, eu piloto assim tem Episódio tem podcast as vezes que o piloto sim seis episódios pilotos assim antes de ir para o primeiro sabe e às vezes não é o piloto de meia hora uma hora o piloto de 10 minutos assim de como é que isso você sim um minuto isso ficar chato, imagina com 10, né? Então eu pego todas as ideias que a gente tem jogo no roteiro, grava com alguém e tal. E aí a gente vai filtrando até que faz um episódio de piloto. Na verdade quase sempre os nossos pilotos são os que vão pro alto os primeiros episódios que vão pro ar que agora né? Fazendo isso há 20 anos, a gente fica mais fácil, mas é isso então, mas a cast eu acho que parece fácil não é tipo você olhar um Faustão Silvio Santos anunciando o Hulk de ficar no ar tantas horas uma televisão é muito difícil chamar atenção. Acontece muita treta e eu acho que tem o formato que são.

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Fáceis assim e acho que essa coisa que você falou lá atrás de olhar para o mercado a gente olha pro que é sucesso não para o que pode ser então é isso. Ah isso aqui pode pá o flow esses aqui são sucesso. Vamos fazer igual mas cara áudio livro ficção podcasting Dark Soul show tem tantos outros formatos crescendo muito assim então por exemplo, você quer ser cineasta antes de você fazer uma HQ hoje, você pode fazer um áudio drama, né? Aí você pega o roncamen, a série da Amazon foi baseada não podcast você pega o som de explolor É também um podcast que virou série na Netflix, então tem muitos outros pode ter muitas outras coisas que vieram do áudio e viraram outra coisa assim, mas não são mais a Cash é muito difícil não, mas a Cash virar alguma coisa sabe dizer assim fica pensando em certas narrativa a criação tipo dia de criação de propriedade intelectual, só que é uma outra parte do mercado.

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apoia

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Se barra, ajude a erado áudio, você pode fazer uma doação esporádica a partir de r$ 3 sem compromisso sem assinatura mensal é o valor que você pode e acha justo já se você quer ser um apoiador mensal entra em apoia.se/a erado áudio e garante o acesso ao nosso encontrinho mensal dos ouvintes se você está fora do Brasil pode acessar as opções equivalentes no padrão esse apoio financia a edição do podcast para eu entregar episódios semanais aí no seu tocador, então ajude e divulgue todos esses links estão aqui no box de informações do episódio e agora a gente volta para a entrevista.

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Por falar nisso teto citou antes, né a mulher da casa abandonada e é óbvio que isso é é uma situação específica e tal não vou usar como exemplo acredito que não se aplica pelo menos. Não no momento, mas eu penso assim, eu acho que o áudio ainda está talvez carente de investimentos de monetização de ser sustentável financeiramente para muitos dos criadores e muitas vezes o criador pode criar algo em áudio que vai virar outra coisa um DOC um livro qualquer outra coisa, só que por estarmos muito carente de repente esse criador pode se vender por pouco e não estar tão atento aos seus direitos é de autor e eu quero te perguntar como é que é isso aí, como que está isso hoje no mercado? Qual a tua visão sobre isso? Então eu acho que uma das coisas de uma Indústria amadora é exatamente essas discussões, né de propriedade intelectual direito autorais de exploração de direitos, eu falo que os grandes players no Brasil o que eles fazem é um nome que eu dei que é extrativismo cultural, né? Então eles vêm com os seus.

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Ficou mostrando pra gente a gente cresce o olho pensa na produção, mas não pensa no resto. Então é isso. E aí você dá 100% dos seus direitos para esses players para essas empresas quase sempre gringas, mas você não fica com nada que é o real valor que é isso assim, tipo um você vai analisar o mercado como de comunicação como um todo porque a Disney comprou a Marvel comprou a Pixar depois comprou a Fox comprou a Lucas filme não foi porque eles tinham os melhores pessoas ou davam dinheiro, mas são propriedades intelectuais e direitos já estão ali pronto, ela não tinha que criar um novo Mickey. Ela tinha que fazer o homem-aranha ser um homem-aranha de novo. Ela tinha que fazer o Lucas caiu Walker fazia. E aí você vai se ver? Ah, beleza o Mica e vai entrar em Domínio Público muito. Provavelmente ano que vem o próximo ano vai ser muito difícil a Disney mudar a lei de direito autoral de propriedade intelectual. Pela terceira vez que ele já mudaram, olha 60 anos foi para 75 agora tá em 90 e vai dar agora sim por agora então o Mickey Muito provavelmente vai entrar em Domínio Público, mas o Mickey.

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Tido de homem-aranha vestido de Capitão América vestido de Luke Skywalker não só dizem pode fazer isso então se começa a entender esses lugares para onde vai para onde tá são discussões então, por exemplo tem uma discussão que a gente eu sempre falo quando eu dou mentoria que é o nome do podcast então se você cria um uma marca no Brasil o INPI, né? É onde você cadastra a sua marca. Não importa se você tá usando aqui a sua marca a era do áudio há 20 anos, se você não registrou e eu for lá hoje registrar marca minha quem registra primeiro não é não tem a parada do uso campeão, sabe? Por exemplo sim, é então, tipo se você quer levar isso a sério se você tem uma marca se você tem um nome se você tem um nome de que você chama seu seguidores se vira alguma coisa vai gasta uma grana vê como sabe quando você tiver uma graninha vai e registra porque é isso pode vir alguém registrar no seu lugar. E aí você não vai poder usar essa sua marca que você criou se você desenvolveu o que você criou o engajamento. Aqui as pessoas se identificam às vezes você não pode usar então.

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Que a gente não sabe a gente não fez ainda e não é só cadastrar o site sabe o @ nas redes sociais é uma parada de liga o mesmo assim de você ter uma uma consultoria porque você não tem nem como como entrar com recurso, às vezes que a lei é isso então quando a gente começa a pensar essa parada de de propriedade intelectual, como é uma discussão que eu tenho muito eu gosto muito assim que é grande parte dessa estratégia narrativa, é isso então o áudio eu acho que hoje é um dos grandes criadores das próximas propriedades Grandes propriedades intelectuais então aqui é algo que a gente já falou a gente falou do Chico Mulher Maravilha agora a mulher da casa abandonada séries que foram pra aí pra streaming vai sair uns projetos meus aí que é bem nesse lugar onde a gente tá começando a propostas narrativas em áudio para depois claro a ideia de ser um teste pra adaptar pra outra coisa, como é que a gente vai então para o criador é muito importante prestar atenção nisso então por exemplo, eu vou falar uma coisa que que é quase uma parada porque a gente produtor pensa.

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Brasil principalmente a gente foi criado nesse extrativismo que é focar na produção não na exploração desses conteúdos, né? Então a gente foca nisso, como é que eu produzo como é que eu tenho a grana dá produção? Como é que eu vi que o que eu faço isso ficar viável financeiramente sem eu bancar e no áudio assim se você gastar muito dinheiro com o microfone com gravador com uma rede de internet. Se você for né, cara, não preciso de uma câmera de cinema assim de uma lance ela assim é muito morar com uma lente para você ter um estúdio profissional de áudio, então assim o custo de entrada é muito mais barato e às vezes as pessoas não fazem esse cálculo e se vendem um Player 100%, E aí essa marca que você desenvolveu que você criou que fez engajamento as pressões que o player vai ter por métricas e tal vai se vão ser gigantes você virar um exclusivo eu vou virar o original e aí você briga, você sai aquela marca do player, né? Mas sua você não pode mais usar quando as vezes você desenvolvendo você e você é criança fazendo um contrato de exclusividade, você mantém a marca e você só vive.

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Tive a marca continua sua sabe você inverter a ordem. Só que você tem que colocar um dinheiro um recurso não só dinheiro. Às vezes às vezes é tempo quer dinheiro, né? O recurso pode ser ou você usar o fone e o microfone do seu celular é um pensamento que é uma das coisas pelo lado a primeira pergunta que você fez do mercado é uma parada. Por exemplo. Eu penso muito nisso. Sim. Toda vez que eu ganho uma grana eu tenho quase um fundo próprio de desenvolvimento, meu assim, a gente tem essa grana aqui que eu vou guardar para algum momento esse ano eu vou ficar um mês sem trabalhar dois meses sem trabalhar para desenvolver alguma coisa pra testar uma ideia ou para pegar um trampo ficando vai pagar tão bem, mas vai me levar para um outro lugar ou vai fazer outra coisa nesse lugar pensar e desenvolver história, sabe ou uma propriedade ou alguma coisa assim, eu acho que tem uma uma entrevista que tu deu em algum momento que tu falou que todo produtor é um produtor independente então isso vai mais ou menos é o encontro disso assim de tu poder tentar viabilizar os teus trabalhos e não depender tanto desse dinheiro de profissão algo nesse sentido é então.

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Brasil a gente não tem o estúdio, né? A ideia do estúdio a ideia da assim é o único lugar tem isso a Globo então o estúdios Globo que produz as coisas da Globo tá conectada nesse lugar maior de resto não importa se é uma produtora gigante pó dois conspiração uma produtora de áudio, tipo, impera rádio novelo ou B9 todo mundo a independente porque tá dependendo, né? Tá dependendo de algum alguém para pagar mais ao mesmo tempo. É isso a gente se acostumou muito então o audiovisual brasileiro somente o cinema é talvez a única indústria que o produtor que alguém que produz alguma coisa ganha na entrada e não na saída. Então você pega a empresa automobilísticas, eu abro o negócio qualquer coisa você pega ou às vezes, né? Um investimento de banco financiamento. Mas pra bancar o projeto a implementação qualquer coisa faz a parada vende com aquele lucro, você vai pagar o rolê vai se pagar e pagar um financiamento e tal, mas você tira o seu quase na saída o áudio visual não você vai e fala ó.

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Custar 100 nesses 100 30 são meus 70 de produção. Beleza então a grana você tira o seu e você não ganha mais nada, você não se preocupa depois quase sempre é assim, né pela generalizando, mas quase sempre assim então uma coisa que aprende que eu aprendi fora foi isso assim, tipo como os modelos são fora. Como funcionam as leis de incentivo fora tanto para qualquer meio a gente acha que não tem né, mas só o estado da George que é onde a Disney grava todas são super-herói deles deu quase 1 milhão de dólares de 100 mil fiscal ano passado 1 bilhão de dólares em real. Quer dizer que é o toda a grana do fundo setorial do audiovisual da Ancine durante cinco anos então tipo. Eles deram em um ano incentivo fiscal que muda lá que eles dão texturbate que é você gasta e a gente te devolve uma porcentagem da do que você gastou aqui, mas você tem que pôr na frente para pôr na frente o produtor você já Disney, seja um produtor independente vai ter que pegar empréstimo em banco vai ter que ter caixa vai ter que fazer o que tiver que fazer para fazer acontecer para que X tem quando eu pego como se fosse uma.

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Como um automobilístico né? Tem uma coisa que tu falou uma vez que a gente está muito mais próximo do Ford do que do Picasso, né dentro da indústria, eu achei esse conceito muito legal. Eu vejo que tu tem muito esse essa visão do Business assim isso é muito claro para ti e me pergunto se isso é assim tão claro tudo isso que tu tá falando para os criadores com os pais do do trabalho ou que já passaram aí na tua vida e gostaria que tu falasse um pouco mais sobre isso não eu acho que não eu sinto que a cultura brasileira é uma cultura muito que foi se inspirou na ideia do do autor europeu. Então a gente vai focar no no diretor no Poeta no compositor cigarro vou na Boemia essa ideia da bossa nova do Carioca da MPB esses caras mas é sempre caras brancos, né? Mas só que a gente esquece que é isso assim, tipo o cinema por exemplo, eu comparo com o fordismo comparam com rolê, principalmente o audiovisual especificamente porque na indústria é você vai ter cinco pessoas que acham que

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Artistas você vai ter o designer do carro, você vai ter o um engenheiro, você vai ter pessoas ali que estão fazendo a sua arte naquele rolê, então a gente tá pensando na curva, ele está pensando na velocidade tá pensando na sensação no cheiro a sensação da aceleração cor no couro que vai dentro eles estão pensando em coisas artísticas que fazem você sentir alguma coisa aqui para mim é arte, né? Tem um musical que possamos chamado pra sensor de que fala que a vida é um erro que só a arte pode consertar para mim. A arte é isso sim a gente rever. E reconsiderar e ref- essa palavra da moda, né e ressignificar lugares que a gente não consegue entender através de uma ficção do documentário. Então isso vai ter cinco pessoas, só que assim até fábrica você vai ter as mina de metal, você vai ter Ah o seringueiro tirando a borracha pra fazer o pneu você vai ter o petroleiro tirando o peteleira fazer o plástico isso não tem nada de arte, isso é a galera trabalhando ali sabe no nosso é igual um cinema você vai ter os diretos cabeças de que você vai ter o diretor ou roteirista.

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Já o diretor de diretor de arte, o diretor é diretora de fotografia são os artistas abaixo deles é o é show de fábrica. Você tem 12 horas por dia para executar xplanos gravar x páginas ainda mais em mercados consoleados tipos dos Estados Unidos, é isso? Porra, se você é um carpinteiro você pode trabalhar você pode escolher construir móveis para vender em lojas ou construir cenário de cinema dependendo porque ali você vai ter o sindicato o plano de saúde o plano dental hora extra, você vai escolher como como uma carreira e o que vai ser melhor pra carreira, não tem muito rolê da arte ali, sabe? E aí A treta que eu fico vendo é isso assim, a gente fica se enganando que é que é 100% Ártico quando Talvez o audiovisual é uma a mais capitalista das Artes, porque se você quer fazer uma música você bate no peito você canta não precisa de nada. Você quer fazer uma Peça uma pessoa sozinha no meio da rua de uma praça, faz uma peça quer pintar. Você queima um carvão pega uma pedra raspa pedra na outra pega uma tintura de uma.

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Passa na parede você faz você não faz um visual sem câmera, você não faz pode ficar sem microfone e tudo isso é capitalismo, né você comprar produtos você ter ferramentas que você precisa ter algum recurso para fazer elas para elas existirem então a gente não esquecer disso, eu acho muito importante porque a gente esquece quando a gente não esquece facilita, tipo mais a metade do trampo que a gente entender que é isso são Artes. Que demandam recursos não só grana, mas tem pessoas equipamentos ferramentas conceitos ideias aprendizagens tudo isso assim para simplesmente existir né? Quando a gente vem também tipo cinema até um podcast assim a gente pensa na curiosidade de grana que você precisa de tempo de pessoas e até pessoas que não você pode estar fazendo sozinha a parada, mas teve alguém que fez o computador teve alguém que fez o microfone teve alguém que fez a câmera teve alguém que fez o coaching do programa que você usa do aplicativo que você usa então a gente esquece então quando você resolve quando você entende é isso assim, eu acho que

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Bom na verdade eu acho que eu sou bom em poucas coisas na vida, eu sou mediano e Muitas delas, parece que é mais assim, mas tem uma coisa que eu sou bom que é isso é pitting porque quando quando você entende o negócio você entende o pitting para você fazer as suas coisas fica muito mais fácil que é tipo xaveco é uma paquera e a paquera quase sempre não é sobre você é sobre a outra pessoa. Isso é tipo você quer aprender a fazer piche em bom passa um dia no shopping entra numa loja e fala só tô olhando ou entra e falar quero olhar uma camiseta e aí vê se a vendedora ou vendedor não parece com uma blusa uma saia uma calça aí você vai sair colar uma camiseta. Você quer uma camiseta branca, você vai ser a camiseta branca e vermelha, não sei o quê, espera porque ela te vendeu e você não sabe a intenção dela. Você não sabe ela nunca te falou que ela tem uma métrica que ela tem x porque ela tem que vender naquele mês, ela nunca te falou isso. Ela nunca te falou porque ela quer te vender, ela falou só de você, quando você investe. Quando você pensa no negócio e você faz um pente então a gente pensa em players grandes ou se você faz coisas comerciais, né? Tipo um brainly conta você vai trabalhar pra marcas e você faz o

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E que resolve que o Pit não é sobre resolver o problema do outro gerar valor para o outro é diferente o que você faz quase indiferente assim porque a pessoa viu o valor ali agregado e você vai resolver um problema você vai gerar valor você vai gerar grande, você vai gerar um faturamento você vai fazer alguma coisa que vai resolver ali para ele e é sobre ele né? Sobre o que você quer e quase sempre como artista a gente inverte de falar. Eu quero fazer essa história porque é importante para mim. Eu quero fazer porque eu quero fazer e você vai fazer mas como é negócio e me dói falar isso muitas vezes. Como é negócio, é isso todo mundo que a gente acha que é foi autor que a gente acha que é Pop ou que é clássico um dia foi top Shakespeare foi top Mozart foi top Hit foi pop. Spear o Berg pop o godar o trofou que criou um movimento artístico, criaram um movimento pop francês pra ir contra o movimento pop americano. Então quando você olha pra trás e vê da onde vem as intenções dessas pessoas e porque eles fizerem porque a gente vai ler Harry Potter nos próximos 200 anos, a gente tá lendo Shakespeare.

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Muitos anos é porque foi top porque eles respondiam perguntas, eles davam lucros. Sabe tem uma anedota que fala que acharam um hotel das antigas no livro de hóspedes uma assinatura do Shakespeare que tava lá ocupação, ele tava falando empresário, sabe? Porque ele tinha que manter a trupe dele, ele tinha que manter o globo teacher a galera ali então enquanto o capitalismo existir e até as histórias que a gente pode contar dentro do capitalismo sobre explodir o capitalismo, mas a gente tem que saber disso então é por isso que a gente tá muito mais perto do fordismo assim, né? Essa é uma das ideias então eu tento quando eu dou uma mentoria quando eu falo com a galera, eu tento muito deixar claro. Isso é assim a galera eu já quase apanhei várias vezes assim ainda mais em roda de cinema. Nossa a galera fica brava. Ah, eu sou artística, fala você acha eu falo você você faz mas não é um movimento 100% artístico até para fazer um filme político hoje. Você quer fazer um filme sobre o Lula tem que ser alguém que é contra alguém rico que é contra o bolsonaro pra bancar. Você quer fazer um filme a favor do bolsonaro. Tem que ser alguém sabe? Tem que ter uma grana tem que ter alguma algum interesse que é contra o lula à esquerda o PT para bancar.

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Não sabe tipo tem interesse por trás ou ideológico ou ou financeiro tem um interesse ali não tem como alguém te dá milhões ou milhares de reais ou de dinheiro, se você fazer alguma coisa, se não tivesse interesse sabe nesse sistema que a gente está é possível fugir ao capitalismo atualmente. Nossa Obrigada MM. Adorei essa essa tua última resposta foi muito interessante sinto que estou saindo mais inteligente dessa conversa muito bom muito bom e olha foi um prazer falar contigo, mas antes da gente terminar eu gostaria que tu falasse um pouco onde as pessoas te encontram tu também tem a tua plataforma de saúde mental fica à vontade para falar um pouco sobre isso, como é que tá a saúde mental dos produtores de conteúdo que enfim deve não deve estar muito bem, mas enfim. Conta aí os teus canais para as pessoas te encontrarem. Ah então começando pelo fim aí uma das coisas que acho que a galera mais tem que tomar cuidado é a saúde mental assim o negócio que eu até falei muito até o vídeo que você viu do jordan Hill o negócio que eu bati muito com ele. Quando eu falei com ele é muito massa.

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Assim né? Você ainda mais no desenho que a gente está tendo hoje onde você é a própria obra quase né? Você é sua própria criação, então é a sua conta essa personagem que você queria é isso a diferença de você. Já ajudei e falo com muito né, seu amigo de muita gente do mercado esses criadores atores cantores gente famosa e é isso a diferença de se a pessoa não gosta daquele Stories daqueles Wheels daquele episódio que você fez ele ela não gosta de você, é isso que a galera sente então tem isso e tenha o simples fardo de produzir conteúdos assim e por isso que eu acho que a palavra conteúdo é uma palavra tomar muito cuidado, porque não é pra mim não é só o conteúdo pra minha vazio sabe? É o que a gente faz é muito rico é muito importante é muito trabalhar com palavra trabalhar com narrativas trabalhar contação de história é uma coisa que é antes era reservado pro xamãs era registrado pros padres para os bispos para os caciques porque

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Uma parada que é muito foda-se é muito rica e é quase espiritual assim, então é um superpodero eu sempre falo que é um super poder. Então a gente tem que tomar cuidado com o super poder porque tal qual tio bem ensinou a gente grandes poderes grandes grandes responsabilidades, principalmente pra gente então se a gente não cuidar da gente a gente vai explodir e vários esses criadores grandes estão ali Sorrindo com nas suas Ferraris os seus postes as suas viagens, mas estão chorando dentro de casa e pedindo ajuda porque não tá dando conta então se vocês vão entrar se vocês já estão se vocês estão crescendo crê em mecanismo cria em estratégias para cuidar de vocês assim porque o que a gente faz é muito forte e eu sempre acabo assim, quando eu vou falar de saúde mental especificamente eu sempre falo que todo mundo tem um super poder tem gente que faz bolo tem gente que joga futebol. Tem gente que fala mas todo mundo tem um super é um super poderoso. Nossa contar histórias da hora usa isso e brilha brilha do seu jeito, porque se a gente brilhar junto a gente vai virar essa constelação que ninguém vai pagar a nossa luz.

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Sabe ele só assim que a gente vai fazer algo diferente, né? É Nem melhor nem pior. Mas diferente então se você ver os meus conteúdos ver o que eu tô produzindo. Às vezes as narrativas que eu tô desenvolvendo nos últimos anos desde a criação do eu estou É nesse lugar assim de fazer mais e mais gente brilhar e não só eu que eu eu sozinho não vou fazer nada assim então é como é que traz vozes e corpos ideias e visões e cosmovisões e para dentro e amplificar essas várias vozes e aí a mm’s adoro mm2m que eu sou redonda e marrom igual chocolates. Adoro com z aí em qualquer rede basicamente estou lá causando todos os dias também. Tem uma coluna no UOL etento escrever. A cada 15 dias então lá na pri- de sábado. Me procura lá na quase sempre na primeira página do auto lá duas vezes por mês. E aí vai ter muito tipo assim segundo semestre agora de 2022, não sei quando você vai estar ouvindo isso vai ter mais então mas aí se você tiver ouvindo isso em 2023 para frente é pode acontecer.

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A segunda é mais de 2022 praticamente eu vou virar o Visconde do podcast brasileiro que vai sair muita muito lançamento novo aí então fica o famoso. Vem aí fiquem ligados, vem coisa boa por aí nada dá para adiantar bom, tu falou algumas coisas já né? Mas não tem mais nada que dá para ainda não dá porque senão eu vou ser eu tô com sniper aqui assim, mas só que tem coisas muito assim, eu vou te dizer eu vou te dizer eu posso dizer algumas das coisas são acho eu acho que são as melhores coisas que eu já fiz na vida assim que eu ouvi falar caralho, eu fiz isso mesmo de possibilidades de narrativa. Tipo assim, juntou tudo que eu sempre sonhei fazer que eu queria fazer em alguns desses projetos e vão ser um resumo dessa conversa que a gente teve aqui de juntar negócio com o direito autoral com criação de propriedade com narrativa com áudio o desdobramento com as várias aspas assim, então tipo biruta de fazer muito projetos ao mesmo tempo.

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Está todos meio juntos, tô biruta, mas estamos aí, né? Vamos fazer e depois vamos tirar umas férias bem longas então se você não me vir na na rede social, eu tô tá tudo bem, mas vem aí. Se alguém quiser mandar DM quase sempre vejo lá responda ou se tiver alguma dúvida precisar de alguma alguma mão aí que é isso? A gente só vai sair dessa junto e isso a gente tem que ser de lá. Bora lá sair então, muito obrigada MM prazer falar contigo. Te desejo todo sucesso. Vou estar muito atento aos projetos do hashtag. Vem aí que vão falar aí no segundo semestre, tá bom? Obrigado não e aí só para falar isso galera, a gente tá cedo pro mercado ainda se você tá ouvindo isso. Você tem interesse no áudio, o mercado do áudio está acontecendo ainda não aconteceu, né? Porque existe o pode pá, tipo pode pá e o flow são Chaplin sabe ainda não ainda não veio o Jorge Lucas ainda não veio os piolho, ele ainda não veio o Jordan da parada. A gente tá no na época do filme mudo ali sabe então não parem e fiquem com essa conta tenta fazer 22 episódios vai fazer 22 episódios você.

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Já tá na frente de 99% dos criadores de áudio que existem aí, acho que essa é uma é um número concreto assim, por acaso vai ser o episódio 22, tá? Não sei se tu viu aqui.

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Plataforma de gravação 22 lá então só continua assim e vai vamos criando a sua estratégia vão vendo a Ampére vai ter um curso algum momento que a gente vai reabrir e tal então se você quiser saber mais os nossos processos em algum momento fica ligado nas nossas redes que esse segundo semestre a gente quer reabrir turma, mas fiquei muito esperto e falam com nós aí o que precisar falou muito muito bom e obrigado pelo convite mais uma vez. Obrigada eu m&m tchau, tchau.

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E aí gostou dessa conversa, se você quiser trocar uma ideia sobre áudio e comunicação e acompanhar a era do áudio nas redes sociais, é só seguir arroba a era do áudio lá no Instagram e eu tô em todas as redes sociais como @ananda Garcia o nosso e-mail é a era do áudio @gmail.com até o próximo episódio, tchau.

 

 

 

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